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    Rodrigo Santoro se emociona ao lembrar das filmagens de Ben-Hur

    Brasileiro participou de coletiva de imprensa em São Paulo para divulgar o novo longa, ao lado do protagonista, Jack Huston.

    Raphael Dias / Getty Images

    A quarta e nova versão de Ben-Hur para os cinemas tem previsão de estreia no Brasil no próximo dia 18 de agosto e, diferente do clássico de 1959, traz um Jesus muito mais... participativo – não apenas mostrado em uma única cena e, ainda por cima, de costas, como na obra de William Wyler.

    Adaptado pelo russo Timur Bekmambetov, com roteiro escrito por Keith R. Clarke e John Ridley, a nova superprodução dá muito mais destaque ao nazareno, incluindo aí, o famoso momento da crucificação. “Na noite anterior [à gravação da cena], nevou. A gente filmou numa quarta-feira de cinzas. Falei com o diretor: ‘Está frio, não é? E você lembra como Jesus está vestido [Nesse momento]?”, brincou Rodrigo Santoro.

    Noves fora a piada, o ator brasileiro recordou o local das filmagens, que aconteceram no alto de uma colina na Itália – e não em um estúdio, como seria de se supor –, até que fez uma pausa de alguns longos (30?) segundos, com os olhos marejados. “Está virando moda, não é? [Vão publicar] ‘Depois de silêncio fúnebre, ator chora em coletiva’, não vale isso, mas [a sensação] era de verdade”, desconversou. 

    “Jesus, pra Judah [Ben-Hur] não era o Jesus Cristo como a gente conhece”, atestou o protagonista, Jack Huston. “Na cena da crucificação estava muito frio e eu não sei como ele [Santoro] aguentou. Aquelas lágrimas [do Ben-Hur em cena] eram de verdade, porque eu estava com pena dele”, completou o colega de elenco, que disse ter tido uma empatia imediata com o ator brasileiro.

    Ben-Hur paz e amor

    “Para aqueles que viram o filme de 1959, o final desse é bem diferente, com uma mensagem positiva para as pessoas reconsiderarem suas ações”, abriu Huston em sua fala. “Ela [a versão anterior] é moldada na vingança, mas acho que o mundo já está tão cheio de ódio, basta ligar a TV. Se você vê um filme sobre pintor, sai do cinema querendo pintar; se é um escritor, quer escrever...”, comparou Huston.

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