Minha conta
    Festival do Rio 2013: Entrevista exclusiva com Dakota Fanning

    Jovem atriz visita o Brasil para divulgar seu novo longa, Night Moves, dirigido por Kelly Reichardt. O AdoroCinema aproveitou a passagem da atriz pelo Rio para bater um papo exclusivo. Confira!

    por Lucas Salgado

    Trabalhando desde os seis anos de idade, Dakota Fanning já é quase uma veterana nas telonas, o que nos faz esquecer que ainda tem apenas 19 anos. A jovem atriz passou pelo Rio de Janeiro para promover seu último longa, Night Moves, no Festival do Rio 2013. Como não poderia deixar de ser, o AdoroCinema aproveitou a visita para bater um papo exclusivo com a estrela mirim, que já não é tão mirim assim. Simpática e bonita, Dakota falou sobre o novo trabalho, em que contracena com Jesse Eisenberg e Peter Sarsgaard, e também sobre os próximos projetos. Confira a entrevista na íntegra!

    O que atraiu você no papel da Dena?

    Eu queria muito fazer o filme por causa da diretora, Kelly Reichardt. Era uma grande fã dela e fiquei muito feliz de poder trabalhar com ela. E também o personagem. Eu pude me identificar com vários elementos. Me identifiquei com a ideia de ser jovem e querer mudar as coisas e cometer atos que as pessoas percebam. Eu consigo entender isso e também sei que quando você é jovem você costuma fazer coisas mais perigosas porque sente que nada de mal pode acontecer. Você acha que vai viver para sempre e acaba assumindo mais riscos. Achei isso bem interessante no papel.

    Você realizou pesquisas sobre ativismo ambiental?

    Na verdade, não. Acho que este filme, por mais que tenha no elemento do ativismo e a questão ambiental, é bem mais sobre aquelas três pessoas e suas emoções. Eu foquei mais nisso e não fiz várias pesquisas. A Kelly escreveu os personagens e eu segui a visão dela ao invés de ler o que outras pessoas escreveram.

    Mudou alguma coisa no seu dia a dia na forma como contribui com o meio ambiente?

    Depois do filme? Acho que não. Você tenta fazer algumas coisas como economizar energia, não desperdiçar e tudo isso, mas não acho que faça mais do que a média das pessoas. E isso é o que frustra as pessoas do filme, que as pequenas mudanças não são notadas rapidamente.

    Como foi trabalhar com a diretora Kelly Reichardt?

    Foi maravilhoso. Ela é ótima, uma excelente pessoa, muito legal e engraçada. Ela também é uma grande diretora, com uma visão clara que quer. E isso faz com que seja mais fácil atingir seus objetivos. É confiante, sabe o que procura e consegue tirar o melhor das pessoas.

    Dakota Fanning com diretoras do festival Walkiria Barbosa e Ilda Santiago

    O filme também tem um bom elenco. Como foi o trabalho com Jesse Eisenberg e Peter Sarsgaard?

    Eu já tinha trabalhado com o Peter antes (em Very Good Girls), é meu segundo filme com ele e adorei isso. Nos tornamos grandes amigos. E também com Jesse. Passamos muito tempo juntos e ficamos nos conhecendo muito bem. Os dois são incríveis atores, mas ainda melhores como amigos.

    Você já atuou em grandes produções como Guerra dos Mundos e Crepúsculo, mas nos últimos anos vem se dedicando a pequenos dramas independentes. O que atrai você neste tipo de projeto?

    Para mim, um filme é um filme. Não importa o tamanho. O meu trabalho não muda se é uma produção grande ou pequena. Não tem nenhum grande motivo para ter feito mais filmes independentes, só que foram os personagens e as histórias que me atraíram mais nos últimos tempos.

    Quais seus próximos projetos?

    Eu começo um novo filme em algumas semanas que se chama Franny, com Richard Gere, e estou bem empolgada. Também fiz um chamado The Last of Robin Hood, com Kevin Kline e Susan Sarandon, que está saindo. Tem bastante coisa, sinto que estou esquecendo.

    Ainda tem Effie Gray. Como foi trabalhar com Emma Thompson?

    Verdade! Foi extraordinário, ela é tão talentosa. Amei trabalhar com ela.

    Pode falar um pouco mais sobre The Last Robin Hood e o trabalho com Kevin Kline e Susan Sarandon?

    Foi ótimo trabalhar com o Kevin e a Susan. São duas lendas e acabaram se tornando dois bons amigos. O filme retrata os dois últimos anos da vida de Errol Flynn. A Susan interpreta a minha mãe e eu vivo sua última namorada, Beverly Aadland. É uma espécie de história de amor entre os dois, uma estranha história de amor, que foi muito controversa por causa da diferença de idade.

    Como é ser uma veterana em Hollywood aos 19 anos?

    Não sei. Definitivamente, não me sinto uma veterana. Eu tive ótimas oportunidades de trabalhar com pessoas talentosas que me ensinaram bastante, mas ainda tem muita coisa que eu gostaria de fazer. E ainda tenho muito que aprender, a gente cresce o tempo todo. Continuo empolgada com o que vem pela frente.

    Você atuou em um curta dirigido pela atriz Kate Hudson, pensa em dirigir um dia?

    Eu adoraria dirigir um dia. É algo que eu acho que vou sentir prazer ao fazer. Um dia, com certeza. Não sei o que ou quando, mas definitivamente penso nisso. 

    Night Moves

    AdoroCinema é parceiro oficial do Festival do Rio. Acompanhe nossa cobertura completa!

    facebook Tweet
    Comentários
    Back to Top