Sequências demoram a nos convencer, sejam elas refilmagens ou continuações da trama original. Quando realmente amamos um filme, é raro uma continuação superar o impacto do original. É por isso que estamos aqui para discutir esta brilhante exceção: a homenagem ao clássico de 1969 estrelado por John Wayne, adaptação dos irmãos Coen que presta tributo ao filme cult e o eleva.
O filme em questão é Bravura Indômita. Embora tenha estreado em 2010, continua sendo um dos nossos faroestes favoritos porque oferece uma perspectiva muito mais moderna e original sobre este gênero, às vezes dominado pela testosterona. E seu sucesso não é algo que só nós notamos; na verdade, foi indicado a dez Oscars diferentes, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator. No fim, não ganhou nenhum prêmio, mas seu legado permanece intacto até hoje.
Bravura Indômita (2010) é uma história poderosa sobre vingança
Esta refilmagem é baseada no romance homônimo de Charles Portis. Bravura Indômita nos leva de volta a 1870, mais especificamente aos dias que se seguiram à Guerra Civil Americana. Nele, mergulhamos na vida de Mattie Ross (Hailee Steinfeld), uma garota de 14 anos em busca de vingança após o assassinato de seu pai por Tom Chaney (Josh Brolin). Uma premissa clássica, repleta de sede de justiça, onde a protagonista é, finalmente, uma mulher.
Para capturá-lo, eles contratam o Delegado Rooster Cogburn (Jeff Bridges), um homem conhecido por ser um grande pistoleiro, mas também por seu gosto por bebida. Ele é acompanhado por LaBoeuf (Matt Damon), um Texas Ranger que também tem seus próprios objetivos na captura do assassino.
A aventura no Velho Oeste está mais do que pronta, e tudo o que resta a fazer em casa é relaxar e aproveitar. Não faltam ação, visuais impactantes e muita adrenalina. Nota 10 para encerrar um dia perfeito.