Falta apenas um mês e meio para o fim de 2025, e o cinema guardou sua melhor carta para o dia 18 de dezembro. É o dia da estreia de Avatar: Fogo e Cinzas, o terceiro filme da saga de ficção científica de James Cameron. As expectativas estão altíssimas, e sem dúvida é o filme mais importante do ano. Se será um sucesso ou um fracasso, é irrelevante. De qualquer forma, será notícia e oferecerá uma melhor compreensão do estado atual dos cinemas, que estão passando por uma queda nas bilheterias.
Avatar: Fogo e Cinzas continua a história da família formada por Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldaña). Desta vez, após conhecerem a tribo aquática Metkayina em Avatar: O Caminho da Água (2022), os protagonistas encontram os Mangkwan em sua jornada, uma tribo violenta ligada ao fogo. Sua líder é Varang, interpretada por Oona Chaplin. Este clã sofreu diversas tragédias no passado que destruíram para sempre sua fé em Eywa. Agora, eles só conhecem sofrimento e destruição.
Outra tribo apresentada em Fogo e Cinzas é a dos Tlalim, um grupo de Na'vi nômades que viajam em veículos aéreos. Seu líder é Paylak, interpretado por David Thewlis.
Os filmes de maior bilheteria da história
20th Century Studios
Faltam apenas três semanas para descobrirmos o desempenho de Avatar: Fogo e Cinzas nos cinemas. Os dois filmes anteriores da franquia foram enormes sucessos de bilheteria e estão entre as maiores arrecadações da história do cinema.
Avatar (2009), com US$ 2,923 bilhões em bilheteria mundial, é o filme de maior bilheteria da história do cinema. Sua sequência, Avatar: O Caminho da Água, com US$ 2,343 bilhões, é o terceiro filme de maior bilheteria. Entre eles, em segundo lugar, está Vingadores: Ultimato (2019) da Marvel, com US$ 2,799 bilhões. Em quarto lugar está outro projeto comandado por James Cameron: Titanic (1997), com US$ 2,264 bilhões.
Novo Avatar é um termômetro para avaliar o estado dos cinemas
Se Avatar: Fogo e Cinzas tiver um desempenho semelhante ao de seus antecessores, 2025 terminará em alta após meses de bilheterias muito baixas, embora Wicked: Parte II tenha dado algum alívio aos cinemas. O filme também trará mudanças na lista dos maiores sucessos de bilheteria do ano, cujos primeiros lugares permaneceram inalterados desde o verão. Mesmo que não haja mudanças, ainda servirá como um indicador de como os hábitos de frequentar cinemas estão evoluindo.