Embora o conceito de nepobaby — pessoas que trabalham em indústrias altamente competitivas graças a seus laços familiares — esteja na boca do povo nos últimos anos, ele existe praticamente desde o início do mundo do entretenimento.
Já na década de 1960, encontramos Jane Fonda, filha do lendário Henry Fonda ou Jeff Bridges, cujo pai era Lloyd Bridges e lhe permitiu trabalhar no cinema desde muito jovem. E ninguém duvidaria de sua carreira simplesmente por causa da fama de seus pais — a maioria do público simplesmente se esqueceu disso ou nem sabiam.
Existem dezenas de exemplos desse estilo, e Dakota Johnson é um dos mais claros. A atriz, que está em alta por conta do seu mais novo longa, Amores Materialistas, vem de uma grande família de estrelas de Hollywood, incluindo seus pais e sua avó. Até seu padrasto é um ator renomado!
Uma árvore genealógica estelar
O pai de Dakota Johnson é o astro dos anos 80 Don Johnson, que alcançou a fama com a série Miami Vice. Ele ganhou um Globo de Ouro e uma indicação ao Emmy por sua atuação. Além da série de sucesso, Johnson apareceu em filmes como Machete (2010), Django Livre (2012) e Entre Facas e Segredos (2019). Ele teve até uma breve carreira musical, lançando a música "Heartbeat" na quinta posição na Billboard Hot 100.
Quanto à sua mãe, estamos falando de ninguém menos que Melanie Griffith, mais conhecida por sua carreira na década de 1980. Griffith alcançou a fama como atriz em filmes como Dublê de Corpo (1984), de Brian De Palma, e, especialmente, Uma Secretária de Futuro, onde interpreta uma bela e inteligente funcionária de escritório em busca de ascensão no mundo de Wall Street.
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Como você provavelmente sabe, Griffith foi casada por 19 anos com Antonio Banderas, um ator espanhol renomado e no exterior. Portanto, o padrasto da atriz também pertence ao mundo artístico.
A matriarca preciosa dessa árvore genealógica é a mãe de Melanie Griffith, Tippi Hedren, mais lembrada por seu trabalho com Alfred Hitchcock em Os Pássaros (1963) e Marnie (1964) — e também pelo ódio que o famoso diretor sentia por ela. Ela apareceu em mais de 80 filmes e programas de TV, incluindo o último filme de Charlie Chaplin, A Condessa de Hong Kong (1967).
Vanity Fair
Com essas credenciais, a atriz foi questionada sobre o que achava do conceito de nepobaby, e ela foi muito clara em sua resposta: "Quando [o conceito] surgiu, achei incrivelmente irritante e chato", disse Johnson à Variety. "Se você é jornalista, escreva sobre outra coisa. É lixo. Agarrei a oportunidade de zombar disso."