"Ele tem a cara do cinema": Martin Scorsese presta homenagem emocionante a um de seus atores favoritos (e não é Robert De Niro)
Giovanni Rodrigues
Giovanni Rodrigues
-Redação
Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

Diretor prestou deixou palavras emocionantes a ator em uma cerimônia de premiação.

Lançado em outubro do ano passado, Assassinos da Lua das Flores marcou a sexta colaboração entre Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio. Os dois já haviam trabalhado juntos em Gangues de Nova York, O Aviador, Os Infiltrados, Ilha do Medo e O Lobo de Wall Street.

Uma dupla lendária

Com sua poderosa relação criativa, Scorsese e DiCaprio são agora tão inseparáveis quanto Robert De Niro e o diretor de Nova York. Na cerimônia de gala organizada pelo National Board of Review, Assassinos da Lua das Flores ganhou como melhor filme e melhor atriz para Lily Gladstone. Scorsese, por sua vez, recebeu a estatueta de Melhor Diretor.

Durante seu discurso no palco, o cineasta fez um elogio muito comovente a DiCaprio. "Tenho confiança no Leo. Sei que posso contar com ele. Sua imersão no processo de atuação e na história é total. Seu destemor é algo que me dá vida quando estou fazendo um filme", disse ele.

Lionel Hahn/Getty Images

O rosto do cinema

"Ele realmente é um gênio em termos de cinema, e isso fica evidente em seu rosto. Você pode ver isso não apenas por seus olhos, mas ele tem a cara do cinema. Ele não precisa dizer uma palavra. Está tudo lá. Você pode ver isso em todos os seus filmes, desde Gilbert Grape, que foi maravilhoso, até o extraordinário O Regresso", continuou Martin Scorsese.

O diretor conclui falando sobre sua mais recente colaboração com DiCaprio em Assassinos da Lua das Flores: "Na época em que fizemos Aviador e Os Infiltrados, senti uma espécie de ressurgimento de minha própria energia e, de muitas maneiras, Assassinos da Lua das Flores é o ponto culminante de todo esse trabalho", explicou.

"Eu sabia que poderia simplesmente apontar a câmera para ele e não cortar, porque tinha certeza de que ele transmitiria o que era necessário no momento decisivo. Eu podia vê-lo se aprofundando nesse personagem e nos recônditos de uma experiência humana que muitos de nós nem sequer conseguem lidar".

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