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    "Tenho que vender minha casa": Ator detona chefe da Disney e sai em defesa da greve de atores em Hollywood
    Bruno Botelho dos Santos
    Bruno Botelho dos Santos
    -Redator | crítico
    Bruno é redator e crítico do AdoroCinema, que divide seu tempo na cultura pop entre tomar susto com os mais diversos filmes de terror, assistir os clássicos do cinema ou os grandes blockbusters e enaltecer o trabalho de David Lynch e Stanley Kubrick.

    O sindicado dos roteiristas (WGA) e dos atores (SAG-AFTRA) estão atualmente em greve em Hollywood e Billy Porter saiu em defesa das paralisações.

    Com as greves rolando em Hollywood, muitos atores estão sendo afetados financeiramente pelas paralisações enquanto os estúdios não acertam um novo contrato justo com os artistas. Billy Porter, por exemplo, terá que vender sua casa para economizar dinheiro na greve e comentou sobre a situação da indústria cinematográfica.

    Em entrevista ao Evening Standard, o ator Billy Porter revelou que está tendo que tomar medidas para redução de custos, pois várias produções que ele iria trabalhar nos próximos meses foram adiadas por causa da greve de atores e roteiristas em Hollywood.

    "Tenho que vender minha casa. Porque estamos em greve. E não sei quando vamos voltar [ao trabalho]. A vida de um artista, até você ganhar dinheiro – que eu ainda não ganhei – ainda é cheque por cheque. Eu deveria estar em um novo filme e em um novo programa de televisão a partir de setembro. Nada disso está acontecendo. Então, para a pessoa que disse 'vamos deixá-los passar fome até que tenham que vender seus apartamentos', você já me deixou morrer de fome", disse o astro de Pose, em referência a uma citação de um executivo anônimo de Hollywood mencionada em um relatório do Deadline.

    Billy Porter também criticou o CEO da Disney, Bob Iger, por causa de seus comentários recentes de que o sindicado dos roteiristas (WGA) e dos atores (SAG-AFTRA) não estavam sendo "realistas" com suas demandas. "No final dos anos 50, início dos anos 60, quando eles estruturaram uma maneira de os artistas serem compensados ​​adequadamente por meio de [pagamentos] residuais, isso permitiu que 2% dos atores ativos – e há 150 mil pessoas em nosso sindicato – que trabalham consistentemente… Então o streaming entrou. Não há contrato para isso… E eles não precisam ser transparentes com os números – não são mais as classificações da Nielsen. As empresas de streaming são notoriamente opacas com seus números de audiência. O negócio evoluiu. Então o contrato tem que evoluir e mudar, ponto final. Ouvir Bob Iger dizer que nossas demandas por um salário digno não são realistas? Enquanto ele ganha US$ 78.000 por dia?".

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    "Não tenho palavras para isso, mas: f*da-se", acrescentou Billy Porter sobre Bob Iger. "Isso não é útil, então mantive minha boca fechada. Não me casei porque estou com muita raiva... Quando eu voltar, me juntarei aos piquetes". Entre as demandas, o sindicato dos atores está pedindo melhores salários e planos de benefícios, estrutura de pagamento residual justa que reflita o valor de suas contribuições em meio ao crescimento dos serviços de streaming, regulamentação e proteção contra uso indevido de inteligência artificial e compensação por audições autogravadas.

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