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    Um dos filmes mais desnecessários da Marvel está no streaming - muito potencial foi por água abaixo!
    Giovanni Rodrigues
    Giovanni Rodrigues
    -Redação
    Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

    Até o trailer atrapalhou o filme.

    Para dizer logo de cara: sim, há adaptações da Marvel mais controversas do que essa. Quarteto Fantástico, de 2015, é a primeira coisa que vem à mente, mas, pelo menos ainda é possível se divertir um pouco. X-Men: Fênix Negra, por outro lado, dificilmente evoca qualquer reação emocional. Assim como outros filmes da saga, você pode encontrá-lo no catálogo do Disney+.

    X-Men: Fênix Negra
    X-Men: Fênix Negra
    Data de lançamento 6 de junho de 2019 | 1h 54min
    Criador(es): Simon Kinberg
    Com Sophie Turner, James McAvoy, Michael Fassbender
    Imprensa
    2,4
    Usuários
    3,1
    Adorocinema
    2,0
    Assista agora em Disney +

    O potencial desperdiçado aqui, seja pelo excelente elenco ou pelo lendário material dos quadrinhos, é simplesmente uma pena. E é uma grande decepção, especialmente como o final da série X-Men da 20th Century Fox, talvez o universo de super-heróis mais empolgante fora do MCU. Até mesmo o termo final parece errado nesse contexto. Fênix Negra parece ter sido inserido de forma completamente aleatória na narrativa geral.

    Assim, o já confuso universo mutante finalmente parece um novelo de lã desgastado no qual os vários fios narrativos às vezes se entrelaçam caoticamente, às vezes parecem divergir, sem oferecer um fio condutor rigoroso e, portanto, uma dramaturgia estimulante em sua totalidade, como o MCU conseguiu fazer, por exemplo, com a saga Infinity.

    A HISTÓRIA X-MEN: FÊNIX NEGRA

    20th Century Fox

    Dez anos após os eventos de X-Men: Apocalypse, os mutantes em torno de Charles Xavier (James McAvoy) são finalmente aceitos pelo governo dos EUA. Em troca, Xavier envia seus discípulos em missões arriscadas para salvar pessoas necessitadas. Assim, um dia, Mística (Jennifer Lawrence), Fera (Nicholas Hoult), Jean Grey (Sophie Turner) e companhia são enviados ao espaço em uma missão de recuperação de astronautas. No entanto, durante o processo, Jean é atingida por uma explosão solar que lhe dá um poder incrível.

    A metamorfa Lilandra (Jessica Chastain) entra em cena e manipula a adolescente emocionalmente frágil para colocar seu poder sob seu controle. Como resultado, Jean se volta contra seus amigos e a humanidade. Os X-Men agora precisam trabalhar juntos para deter a Fênix Negra e também contar com a ajuda do arqui-inimigo de Charles, Magneto (Michael Fassbender).

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    Um dos meus maiores problemas com Fênix Negra não é nem mesmo o filme em si. O fato de a morte de um dos X-Men mais importantes já ter sido revelada, sem dúvidas, atrapalha a experiência de assistir à trama.

    Por outro lado, não há muito o que estragar nesse filme, porque o diretor e roteirista Simon Kinberg parece não ter tido a confiança necessária no impacto emocional da história em si (surpreendente, na verdade, já que a história da Fênix Negra dos quadrinhos tem uma reputação sensacional entre os fãs dos X-Men) e explica a tragédia do conflito mutante para nós com muita frequência e explicitamente em diálogos insossos, em vez de simplesmente deixar as imagens funcionarem, pelo menos uma vez.

    A atriz principal, Sophie Turner, por sua vez, não consegue interpretar o conflito interno de Jean Grey com a delicadeza necessária e se mostra unidimensionalmente maligna em sua birra todo-poderosa. O resultado é que X-Men: Fênix Negra parece genérico e desperdiça muito de seu potencial.

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