Média
4,6
2988 notas
Você assistiu A Paixão de Cristo ?
4,0
Enviada em 20 de abril de 2025
A paixão de Cristo foi dirigido por Mel Gibson que também roteirizou o filme ao lado de Benedict Fitzgerald e William Fulco. O filme recebeu 3 indicações ao oscar de 2005: Melhor trilha sonora original, melhor fotografia e melhor maquiagem e penteado. Nessa versão de Gibson, a história de Jesus é recortada basicamente nas últimas 12 horas, ou seja, no momento em que Judas trai Jesus ( Jim Caviezel). Assim, o filme acompanha toda essa sua trajetória até o momento da sua crucificação. Vale lembrar que na época do seu lançamento, o filme gerou muita polêmica por ser bastante violento e isso fez as salas de cinemas ficarem cheias ( vale lembrar que o filme não é americano, mas usa o aramaico). Isso de fato prejudicou a mensagem que Gibson quis passar no seu filme. Existem passagem fora das 12 horas, mas são curtíssimas. A real mensagem no filme é de tornar claro o sacrifício que o filho de Deus fez pelo seu povo, mesmo parecendo soar como violência gratuita ( sou ateu e falo além do lado religioso, falo das intenções de Gibson).A parte do julgamento é interessnate quando é mostrado o motivo de Cristo ter sido condenado: por pensar diferente. Talvez exageraram nas cenas em que Jesus carregava a cruz, foram inumeras vezes que ele caiu. O filme na verdade se destaca pelo seu excelente trabalho técnico, como figurino e fotografias muito boas. A maquiagem ajuda a ficar realista e claro que estamos falando de um filme de 2004.
5,0
Enviada em 20 de abril de 2025
maravilhoso. simplesmente vemos um POUCO da dor de Jesus. impossível não chorar.
5,0
Enviada em 19 de abril de 2025
Eu assisto esse filme todos os anos na páscoa. É um filme sobre Jesus Filho de Deus, focado unicamente nas últimas horas de sua vida na terra antes da ressureição. Todo ele é bom, todos os atores desempenharam bem seus papéis, Jim Caviezel fez o melhor filme da sua vida. Ainda bem que não ganhou OSCAR. Isso seria um rebaixamento, na minha opinião. Esse filme está acima disso. É incrível que uma história dessa magnitude e tantas vezes contada tenha nos arrebatado tanto e com tanta intensidade nesse filme. As décadas passam e esse filme permanece. Parabéns Mel Gibson, mas prometeu a Ressureição, e até agora nada.
5,0
Enviada em 18 de abril de 2025
Retrata as últimas doze horas da vida de Jesus de Nazaré, desde a sua agonia no Jardim das Oliveiras até a sua crucificação em Jerusalém. O filme é conhecido por sua representação gráfica e intensa da violência sofrida por Jesus considerando-a impactante e emocionalmente carregada. A maquiagem e os efeitos visuais é citado como pontos forte, contribuindo para a sensação de realismo brutal.
5,0
Enviada em 15 de abril de 2025
Lançado em 2004, A Paixão de Cristo, dirigido por Mel Gibson, é um dos filmes mais impactantes e controversos da história do cinema. Com um orçamento modesto de US$ 30 milhões, o filme arrecadou mais de US$ 612 milhões mundialmente, tornando-se o filme cristão de maior bilheteria de todos os tempos. A produção retrata as últimas 12 horas da vida de Jesus Cristo (interpretado por Jim Caviezel), desde sua agonia no Jardim do Getsêmani até sua crucificação e ressurreição.

Gibson optou por uma abordagem visceral e hiper-realista, filmando em aramaico, latim e hebraico para maior autenticidade histórica. O filme foi elogiado por sua fidelidade aos relatos bíblicos e pela intensidade emocional, mas também criticado por sua violência gráfica e acusações de antissemitismo. Esta resenha analisará os aspectos narrativos, estéticos, teológicos e culturais do filme, além de explorar seu legado controverso.

A Paixão de Cristo baseia-se principalmente nos Evangelhos do Novo Testamento, mas também incorpora elementos da obra The Dolorous Passion of Our Lord Jesus Christ, da mística católica Anna Catarina Emmerich. O roteiro, coescrito por Gibson e Benedict Fitzgerald, enfatiza o sofrimento físico de Jesus, desde a flagelação até a crucificação, com poucas interrupções para flashbacks de momentos como o Sermão da Montanha e a Última Ceia.

A escolha de filmar em línguas antigas (aramaico e latim) foi uma decisão ousada, inicialmente concebida para evitar legendas e confiar na expressão corporal, mas Gibson acabou incluindo-as para melhor compreensão. Essa abordagem reforça a imersão histórica, embora alguns críticos argumentem que o excesso de violência desvia o foco da mensagem espiritual.

O filme é notório por sua representação gráfica da tortura de Jesus. As cenas de flagelação, em particular, são extremamente detalhadas, com o uso de um sangue artificial desenvolvido especialmente para o filme, composto de corantes suspensos em glicerina para manter um tom escarlate realista. A maquiagem de Jim Caviezel levava até 10 horas para ser aplicada, e o ator chegou a dormir com ela para evitar repetir o processo no dia seguinte.

A violência extrema dividiu opiniões: alguns espectadores consideraram-na necessária para transmitir a magnitude do sacrifício de Cristo, enquanto outros acharam que o filme beirava o gore gratuito, comparando-o a produções de terror como O Massacre da Serra Elétrica. O antropólogo francês René Girard, em sua resenha, defendeu que o realismo de Gibson restaura o escândalo original da Crucificação, algo que versões anteriores do cinema haviam suavizado.

Desde seu lançamento, A Paixão de Cristo foi acusado de perpetuar estereótipos antissemitas, principalmente pela representação dos líderes religiosos judeus como os principais antagonistas. Críticos argumentaram que o filme poderia incitar ódio contra judeus, uma preocupação que ganhou força devido às declarações polêmicas de Gibson em sua vida pessoal.

No entanto, defensores do filme, incluindo teólogos e historiadores, afirmam que a narrativa segue fielmente os Evangelhos, onde os líderes judeus de fato desempenham um papel na condenação de Jesus, mas sem generalizar para todo o povo judeu. Gibson também ampliou a compaixão de personagens como Simão de Cirene e Verônica, figuras que demonstram piedade em meio à brutalidade.

Apesar das controvérsias, A Paixão de Cristo foi abraçado por comunidades cristãs e católicas como uma obra devocional poderosa. Relatos de conversões religiosas entre membros do elenco e da equipe foram amplamente divulgados, como o caso do ator Luca Lionello (Judas), que era ateu e se tornou católico após as filmagens.

Gibson também afirmou que ocorreram "milagres" durante a produção, incluindo a cura de uma menina epiléptica, filha de um membro da equipe . Esses relatos reforçaram a percepção do filme como uma experiência transcendente para muitos fiéis.

Vinte anos após seu lançamento, A Paixão de Cristo permanece um marco no cinema religioso. Gibson anunciou uma sequência, The Resurrection of the Christ, prevista para 2026, que explorará a ressurreição de Jesus com uma narrativa não linear, incluindo elementos de "ficção científica" . Jim Caviezel retornará como Jesus, e o filme promete ser tão ambicioso quanto o original.

A Paixão de Cristo é um filme que desafia, comove e divide. Sua abordagem crua do sofrimento de Jesus o torna uma experiência intensa, quase insuportável para alguns, mas profundamente significativa para outros. Se as críticas sobre violência excessiva e antissemitismo são válidas, também é inegável que o filme conseguiu capturar a dimensão sacrificial da fé cristã de uma forma nunca antes vista no cinema.

Como obra cinematográfica, é tecnicamente impressionante, com direção de fotografia meticulosa (Caleb Deschanel) e uma trilha sonora (John Debney) que amplifica o drama. Como fenômeno cultural, continua a gerar debates sobre arte, religião e responsabilidade histórica. Seu legado persiste não apenas nas bilheterias, mas na maneira como redefine os limites do cinema religioso.
3,0
Enviada em 19 de março de 2025
Jesus (Caviezel) é feito prisioneiro dos judeus que o levam até Pôncio Pilatos (Shopov), que afirma que ele deve ser julgado pelo líder de seu próprio povo. Pilatos tanto teme a crença de sua amada Claudia (Gerini), quanto a revolta política tanto se ele for condenado (por parte do povo hebreu) quanto se ele não for (por parte dos romanos).

mais em: https://www.blogger.com/blog/post/edit/3535374345988500485/4127846205289213280
4,0
Enviada em 10 de janeiro de 2025
É muito sofrimento mas fazer o que se eu creio que foi bem assim. Mel Gibson é um ótimo diretor. ....
5,0
Enviada em 29 de novembro de 2024
Esse sem dúvidas é o filme que mais se aproxima da real Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto é um dos melhores filmes que eu já assistir!
5,0
Enviada em 27 de agosto de 2024
Um filme que mexeu e mexe com minha vida. Todas as vezes que o vejo, trago a minha pele tudo o que foi sofrido.
5,0
Enviada em 25 de abril de 2024
E um filme muito bom que nós fortalece a nossa fé e nos faz acreditar que ter fé é o firme fundamento de todas as coisas
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