Média
3,1
58 notas
Você assistiu Ring - O Chamado ?
3,0
Enviada em 21 de agosto de 2024
A versão americana do filme é claramente melhor, mas os conceitos iniciais que são aoresentados nesse filme já são bem interessantes
3,5
Enviada em 14 de abril de 2023
Ringu é um sucesso e um fracasso. Por um lado, Ringu mostra uma boa progressão da história de terror japonesa; por outro lado, Ringu toma a liberdade de mudar a história do Sr. Suzuki para algo mais superficial e fácil de implementar.

Ringu não é a primeira adaptação de Ring de Koji Suzuki, a primeira adaptação é um filme direcionado para a TV chamado, bem, Ring de 1995. Ring (1995) adapta melhor o romance; Ringu também faz um bom trabalho, mas você vê as mudanças desde o minuto 0.

Em Ringu, seguimos a jornalista Reiko Asakawa que está investigando a morte de sua sobrinha. Reiko também está cobrindo a lenda urbana sobre uma fita de vídeo amaldiçoada que mata quem a assiste. Assim, desde o início, Ringu descarta parte do trabalho investigativo que o Sr. Suzuki estabelece em seu romance, provavelmente tentando aumentar o ritmo da ação.

A clarividência desempenha um grande fator em Ringu, aplicando um pouco de Ex-Machina a certos momentos em que a trama converge em linhas complicadas. Esses insights convenientes adicionam muita casualidade, o que diminui a tensão do mistério. Sempre que os personagens parecem bater em uma parede, uma visão parece colocá-los de volta no caminho certo.

Os elementos de terror são abruptos, recorrendo a fatores de choque e jumpscares, a maioria deles eficazes, mas também irritantes e repetitivos. No entanto, parabéns a Sadako, especialmente seu olhar mortal, um quadro clássico na história do terror.

Ringu é uma adaptação eficaz, embora não totalmente fatal para o conteúdo original. Ringu toma a liberdade de mudar enredos complicados e enredos pesados, atenuando a violência da história original, mas mantendo seu arco geral. Um filme recomendável para os fãs de terror.
3,0
Enviada em 27 de setembro de 2021
Jumpscare é para amadores! Segurou o terror no roteiro e na trilha sonora. Agora preciso fazer alguém assistir pra não morrer.
3,0
Enviada em 30 de outubro de 2020
Hideo Nakata mostra um interesse muito forte nas sensações que os cenários do filme são capazes de fornecer, o horror mais visual é chutado de lado para sustentar o horror no mistério, na sensação do mal à sua volta.

A mise-en-scène do Nakata é bastante claustrofóbica, dá a impressão desse túnel sem saída, de que o tempo é como os espaços do filme, curtos. São 7 dias para poder achar uma solução e continuar vivo, para isso é necessário ceder seu tempo ao que a protagonista faz: Investigar. Acredito que o Nakata tem um potencial dramático forte dentro do arco entre mãe e filho, ela não possui tempo para ele, mas precisa renunciar o cargo de mãe em prol de seu ambiente de trabalho.

Mas é impressionante o quão raso é essa dramatização e como próximo ao terceiro ato, o filme ganhe resoluções muito jogadas dentro da obra. O mistério parece cair como um poder de clarividência - E isso realmente acontece - Mas gosto desse tratamento mais sensorial com o horror, Sadako parece habitar-se na escuridão, é um filme que realmente não quer assustar simplesmente com algo muito visual e segura isso até o fim.
0,5
Enviada em 15 de abril de 2020
Conversando com o amigo F., que vive do outro lado do Atlântico, disse a ele que iria procurar o filme "O Chamado", versão americana, dirigido por Gore Verbinski e com a lindinha Naomi Watts, no papel principal. A razão da procura era para eu tirar dúvida (minha) sobre se realmente eu me impressionei (ou me assustei) com esse filme, como cheguei a pensar, quando o assisti há quase vinte anos. Isso porque, diferente de quase todos os humanos, não costumo me assustar com filmes de terror, muito pelo contrario. Em alguns casos, caio na risada, isso, sim (vejam minha avaliação sobre o filme "1922", no seguinte local: https://fhilmecomh.blogs.sapo.pt/filme-1922-5413 .

Pois bem. Não encontrei a versão americana, mas consegui a versão considerada original e que inspirou a versão mais conhecida. A versão original é produção japonesa, de 1997, e trata do mesmo assunto. O diretor é Hideo Nakata e é sobre esse a minha avaliação, neste momento.

Quando eu disse para meu amigo F., que a versão americana poderia ter me assustado, acredito que me enganei. O que me assustou, na época, foi a minha vizinha que costumava passar diante da minha janela. Foi a cara dela que me assustou, sem qualquer dúvida. E a versão que vi agora, a japonesa, é ainda pior do que a americana, pelo que lembro daquela. É inacreditável como alguém possa gostar de uma bobagem dessas e, ainda "mais pior": assustar-se com isso.

Impressionante como seres mortos têm poder incalculável e como assustam os vivos, já notaram? (E nunca estranharam?). Pelo menos nos filmes e nos livros, é bom dizer. Nenhum ser vivo é mais forte do que mortos que aparecem em filmes, já notaram? (E nunca estranharam?). Poizé. E aqui é mais um caso. "Somente" mais um caso.

A historia é a seguinte: uma criança, morta violentamente e jogada num poço, provoca mortes nas pessoas, pelo simples fato de as pessoas assistirem determinado vídeo (que bobagem, caramba). Todos morrem, após uma semana. De fato, todos morrem mesmo. Todos, menos o mocinho e a mocinha, claro. Claro e ninguém (da plateia) se incomoda com isso. Ninguém menos um: EU. O péssimo filme segue, com ritmo extasiante e atuações ridículas dos atores. Então, no finalzinho... Pimba! Também o mocinho morre, para espanto geral. Ele morre, mas... A mocinha, não! E então... O filme termina, porque acabado ela já nasceu assim: acabadíssimo!

Não vou dizer porque a mocinha não morre, mesmo tendo visto o tal vídeo, como todos os defuntos viram. Não direi ou iria entregar de bandeja a solução que os roteiristas e/ou diretor encontraram para justificar a não morte dela e toda a bobagem que é esse filme. Vejam (ou assistam) e tirem suas proprias conclusões. 
3,0
Enviada em 13 de fevereiro de 2018
Interessante dizer que mesmo com alguns clichês, a versão americana tem um roteiro bem mais elaborado do que este. Aqui, temos muitas pontas soltas, e cenas de suspense bobas com atuações lembrando uma novela mexicana.A história pode vir do oriente, mas foi o ocidente quem tornou ela muito mais assustadora.
4,0
Enviada em 17 de janeiro de 2017
Essa é a versão japonesa, que estreou dois anos antes do remake americano. Diferente de toda a pomposidade de sua cópia, e os efeitos sonoros enlatados de terrores hollywoodianos, este tem a rapidez de um thriller e a semi-profundidade de um drama. Possui um ritmo visual econômico e ágil, e uma conclusão factóide, o que o torna um exemplo de sua própria lenda.
1,5
Enviada em 14 de junho de 2016
Chato. Sonolento. Não assusta. Sem emoção. Conceito diferente. Parado. Falta Vontade. Sem graça. Ruim.
Kuro n.

4 críticas

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4,0
Enviada em 7 de março de 2016
Esse filme é ótimo, acertaram em cheio, ele nao é muito parado e nem muito corrido, balancearam perfeitamente.
Já não digo o mesmo das sequencias horríveis...
3,0
Enviada em 15 de dezembro de 2014
O interessante nesse filme, além dessa premissa aparentemente simples gerou uma verdadeira avalanche de remakes de filmes asiáicos(não apenas de terror).Infelizmente, em virtude de um certo desgaste “Ringu” perde um pouco do impacto.Mesmo com um orçamento relativamente baixo, Ringu é extremamente envolvente, que irá agradar os fãs de filmes de terror.
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