Na França do século XVIII, Marianne (Noémie Merlant) é uma jovem pintora que recebe a tarefa de pintar um retrato de Héloïse (Adèle Haenel) para seu casamento sem que ela saiba. Passando seus dias observando Héloïse e as noites pintando, Marianne se vê cada vez mais próxima de sua modelo conforme os últimos dias de liberdade dela antes do iminente casamento se veem prestes a acabar.
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Críticas AdoroCinema
2,5
Regular
Retrato de uma Jovem em Chamas
Desejos transparentes
por Bruno Carmelo
O ponto de partida deste drama é particularmente interessante: acostumada às narrativas contemporâneas sobre sexualidade e identidade de gênero, a diretora Céline Sciamma volta ao século XVIII para investigar a manifestação da homossexualidade nas sociedades anteriores à liberação feminina. Existe um claro esforço para retirar da produção a atmosfera pomposa típicas dos filmes históricos: desta vez, as atrizes falam com a entonação e o traquejo das garotas do século XXI, enquanto as altas esferas do poder (os homens, por consequência) estão convenientemente ausentes. As mulheres são as únicas convocadas a esta reunião.O olhar se torna a porta de entrada para a manifestação do desejo. “Tomem o tempo de me observar. Observem as minhas mãos, a minha silhueta”, solicita a pintora e professora de artes plásticas Marianne (Noémie Merlant) quando posa de modelo às alunas. Em seguida, ela recebe
Mesmo para os críticos mais exigentes , esse filme merece no mínimo 3,5. A intensidade e romantismo talvez seja um característica mais feminina e pensar sobre isso é a oportunidade que este filme nos dá. Você também pode sair do filme querendo aprender a pintar quadros, e dando mais valor as diferentes nuances que colorem o mundo, e isso também vale o ingresso. Vá , assista e tente não ficar tocado pela possibilidade de existirem ...
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Leonardo G. Wild
6 seguidores
43 críticas
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3,5
Enviada em 24 de janeiro de 2020
VOCE CERTAMENTE NAO VIVEU ATE VER ESSE FILME - Um daqueles filmes que rodam em 50rpm, que te convida a diminuir o ritmo, que te convoca a entrar em um romance incrível - Como um peça de teatro, se você se entregar a lógica lenta e constante do filme, poderá se ver no meio daquele romance, em um lugar distante (que poderia ser qualquer campo) entre duas mulheres revolucionarias (que poderiam ser qualquer mulher) em uma casa que não importa, ...
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Ricardo L.
52.878 seguidores
2.515 críticas
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5,0
Enviada em 29 de janeiro de 2021
Hoje em dia é raro aparecer obra primas, mas aqui temos uma com O maiúsculo! Adele Haenel estão brilhantes, dignas de indicação ao óscar, mas infelizmente academia erra e erra muito! O roteiro é perfeito, não cansa e retrata um amor verdadeiro perfeitamente. Um filme inesquecível.
João.
1 seguidor
1 crítica
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4,0
Enviada em 14 de janeiro de 2020
Fotografia incrível, assim como a sensibilidade que o filme transmite. Transparece emoções e sensações de uma forma leve e intensa, com demonstrações de amor e sentimentos a flor da pele. Não mostra preocupações em economizar tempo, pois o permite demonstrar mais, podendo ser taxado de alongado por aqueles que não sintam a emoção transmitida. Desenvolve muito bem a trama, é claro e mantém a narrativa interessante ao longo de sua ...
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- 185º filme de 2.020! Visto em 06/05...- Nota: 8,0/10 - Bom...- Um bom filme no geral: ambientação, direção, direção de arte, fotografia, montagem, roteiro e trilha sonora caprichados, além de boas atuações do trio Adèle Haenel,Luàna Bajrami e Noémie Merlant! A dupla de protagonistas tem muita química e a atração e o desejo entre as personagens é intenso e latente, se revelando nos pequenos detalhes! Porém, o ritmo é um pouco lento e a duração um pouco exagerada! Poderia ter uns quinze minutos a menos! Mas, mesmo assim, vale uma sessão...
Iury Rezende
Realmente uma obra-prima. Assisti no último dia do ano e foi uma grata surpresa. Filme maravilhoso em todos os sentidos. esta entre as grandes obras que tem como um retrato como personagem, assim como O Retrato Oval de Poe, O Retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde, Vertigo de Hitchcock, Laura de Preminger, O Retrato de Jennie de Willian Dieterle. O retrato, neste filmes, são como a busca do eterno, a captura da alma, do belo, da essência, que atravessa os tempos e desafia a morte. Revela algo mais que o olhar que não consegue ver, só apenas com o conhecimento, o convívio e os segredos revelados, assim como em Blow Up de Antonioni, ou mesmo os signos semióticos do retrato de Carlotta em Vertigo. Este filme tem o fascínio, como nestes outros clássicos, porque o público e o artista busca esta essência, esta beleza, esta imortalidade.O filme também esta entre as grandes obras clássicas do amor proibido, onde a paixão foi sempre condenado, desde Eros e Psique, Orfeu e Eurídice (obra chave nesta película), Tristão e Isolda, Abelardo e Heloísa (nome também da personagem do retrato) e diversas outras obras, principalmente as do século XIX, no auge do romantismo, como nos livros das irmas Brontë, Jane Eyre e O Morro dos Ventos Uivantes. Realmente não faltam elementos românticos do século XIX, como a Mansão pouco habitada e a luz de velas, praias belas e com ondas tempestuosas, lindas moças com seus vestidos longos e expressões tristes.A paixão maldita ganha mais peso ainda por ser uma paixão homo-sexual, de duas mulheres, uma libertária, mas tendo que se submeter as normas patriarcais até mesmo no meio artístico, e uma jovem prometida em casamento por convenção da mãe, Valério Golino(ainda belíssima) que quer casar a filha para satisfazer seus próprios interesses. Esta maldição ganha a área do trágico, não do Melodrama novecentista, ou da tragédia grega, apesar de estar simbolicamente vinculada ao mito de Orfeu e Eurídice, comentado e pontuado em algumas cenas, mas do trágico íntimo, secreto, doloroso, que não desafiou as convenções ou ousou se mostrar a público, do amor que durou apenas cinco dias, mas também na eternidade (no retrato). O desfecho é uma das cenas mais belas do cinema, ao som de uma das composições mais magníficas, o Inverno de Vivaldi.Nota 10. Esta entre os cinco melhores deste ano, atrás de Joker, Parasita, O Farol e Bacurau.
Senhor Ivan
Um filme comum em boa parte do tempo.Traz algumas sequências animadoras sobre as descobertas das belas personagens e seus segredos particulares.A diretora Céline Sciamma,novamente,realiza um filme sensível,daqueles que não queremos que não acabe nunca.Esse aqui,é um dos mais lindos de sua filmografia,com certeza.Tanto no belíssimo figurino,passando pela ótima fotografia e chegando até o elenco com bela maquiagem e penteado.>Assistido em 19 de Janeiro de 2020-Dou nota 7/10
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