Ao terminar um relacionamento, Antonio (Johnny Massaro) acreditava que não teria dificuldades em superar a ex-namorada. Contudo seus sentimentos não condizem com sua postura, pois à medida que o tempo passa a dor da perda se acentua e paliativos como calmantes, bebidas e aplicativos de pegação se mostram incapazes de dimuní-la.
Críticas AdoroCinema
3,0
Legal
Todas as Razões para Esquecer
O blues do homem contemporâneo
por Bruno Carmelo
Todas as Razões Para Esquecer é um filme que não poderia existir antes do século XXI. Ele pretende falar sobre fenômenos tipicamente pós-modernos, usando os recursos mais populares atualmente no cinema e na tecnologia. O diretor Pedro Coutinho aposta numa radiografia dos tempos contemporâneos, o que implica num projeto de fácil identificação, mas também necessariamente datado.A comédia romântica gira em torno da figura do macho em crise. Some a ideia do homem feliz, bem-sucedido, capaz de seduzir a mulher mais cobiçada: o herói do filão indie é o jovem adulto fracassado, que não sabe flertar, tem pouco dinheiro e um emprego que não traz satisfação. O que este herói faz à perfeição é refletir sobre si mesmo, no caso, demonstrar forte senso de autopiedade, utilizando todos os amigos ao redor como interlocutores de sua prolongada crise existencial.
Massaro desempenha o papel muito bem e claramente é o grande destaque do longa.
Uma temática clichê que é desenvolvida de forma criativa e que consegue prender o telespectador.
O desfecho da trama talvez seja o ponto mais fraco do filme, pelo fato de se desenrolar em questão de minutos e de uma forma mais clichê ainda.
Brando W.
1 crítica
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4,0
Enviada em 7 de março de 2018
Todas as Razões Para Esquecer é o típico filme que retrata o atual fenômeno do século, o relacionamento entre jovens e adultos onde a idade não significa que você é maduro o bastante e está ciente do que está acontecendo, muito menos preparado para bater de frente com problemas, que de acordo com as ações, irão acontecer.
O filme do estreante diretor Pedro Coutinho mostra como é (sobre)viver após um fim de relacionamento do ponto ...
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Wilian G
1 crítica
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3,5
Enviada em 7 de janeiro de 2019
Esse filme nos inspira a pensar as relações contemporâneas mediadas pelo Tinder, ao colocar em evidência a dificuldade de conviver a dois, as rupturas da relação e a própria elaboração do luto pela perda do objeto amoroso. A incessante busca por uma solução imediata para curar a dor de perder aquele que se ama, evidenciando para o que atualmente se mostra como saída possível: o uso de medicamentos (ansiolíticos em antidepressivos). ...
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Paula Leão Paula
1 crítica
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4,5
Enviada em 12 de fevereiro de 2025
Me impressionei com a nota baixa desse filme aqui no site. Sempre que sofro uma desilusão amorosa eu reassisto ele e fico melhor porque esse filme foi feito para isso: lembrarmos que dor de amor passa! Assistam! Um filme leve e gostosinho que vai te fazer se sentir um pouco melhor depois que acabar.
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