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    Soul
    Média
    4,4
    847 notas
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    67 Críticas do usuário

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    Emanuel Madeira
    Emanuel Madeira

    1 seguidor 16 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de maio de 2021
    A Walt Disney/Pixar Studios sempre aliou inovação tecnológica e histórias originais em seus catálogos. Mas sua nova produção Soul superou todas as expectativas, está além de tudo o que esperávamos do estúdio.

    Divertidamente foi o primeiro longa produzido por Pete Docter sem os dedos de John Lesseter, o até então figurão por trás dos grandes sucessos da Pixar. O longa foi o primeiro feito com uma fórmula nova, com elementos que atraem o público infanto-juvenil, mas voltando sua atenção principalmente para um público mais maduro, a partir de subliminares mensagens.

    Segurem-se nas cadeiras: Estamos prestes a ir para o infinito e além.

    Soul é um filme que fala sobre o que nos move, nossas motivações, aspirações e, qual relevância damos a ela. Para tornar esta discussão palpável, usaram a música para ser o veículo motivador, e ela merece um parágrafo a parte:
    Joe Gardener é um músico que aspira viver da sua arte. A música o inspira, e conforme ela vai aparecendo no longa, consegue também nos inspirar. O protagonista é um apaixonado por jazz, e aqui está uma das grandes sacadas do filme: Aliar o vernáculo ‘’Soul’’, a seus sentidos textuais: Soul em inglês significa alma, como significa também o estilo musical negro-americano, com fortes raízes africanas. Este estilo musical só tem êxito, quando é tocado com sensibilidade, com o coração, ou seja, com alma.

    O jazz é um estilo sem muitas regras, livre, leve e solto. O estilo sempre pede do seu instrumentista, entrega, leveza, sempre dá para se perceber o clima do que está sendo tocado, nos levando a fluidez da música. Para maiores informações sobre leveza e fluidez musical, busque no seu Spotify por Duke Ellington ‘’In a Sentimental Mood’’ ou Thelonious Monk ‘’Round Midnight’’.

    O filme faz o expectador se perguntar: ‘’Qual a sua motivação?’’. Se você já tem, ele te pergunta novamente: ‘’O que sua motivação faz ser você?’’

    A partir da cena onde[aparece a alma hippie navegante, um salva-almas perdidas, me relembrou algumas das personalidades dos anos 60 que vibraram a nossa cultura. Bob Dylan e os Beatles buscaram através da criatividade e da imaginação, a inspiração por uma vida de possibilidades.

    E está aí a mensagem do filme. A vida é uma possibilidade de descobertas, cheia de criatividade e imaginação, vindas de dentro de um impulso inspirativo. Só conheceremos nossa motivação se nos permitirmos experimentar. Não há caminho errado, há o seu caminho, único, livre!

    Acho pequena a crítica que li em um grande jornal a respeito do longa. Ao fazer citações ao redor de temas como protagonismo racial, diminui a obra. Em meio a muitos pré-julgamentos e pré-conceitos para com a animação, falaram muito e não disseram nada, se esqueceram do tema, do filme. Que crítica é essa?

    Críticas a parte (a crítica alheia e a crítica-sobre-a-crítica), ao meu entender, o filme descarta a realidade da brevidade da existência, de maneira inspiradora. E a boa vida não é isso? Um fluxo constante de buscas, motivações e realizações!?
    Soul é incrível ao mostrar em uma história cativante que, viver é um pulo de coragem, onde podemos aproveitar as experiências intensamente, aproveitando cada minuto do que se vive, porquê do outro lado, ela continua.
    Raimu kun
    Raimu kun

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de maio de 2021
    Gostei muito do filme porque as músicas são muito boas, os personagens são muito divertidos, o desenvolvimento dos persona-
    é muito bom, a animação é muito bonita, a dublagem é boa, até os personagens secundários são legais, também tem cenas tristes, gostei muito também porque a 22 não queria viver na terra e o Joe tentando convencer ela que tem graça em viver e eu também gostei que o Joe percebe que o que dar graça a vida é as menores coisas.
    Sunça - Felipe Assumpção Soares
    Sunça - Felipe Assumpção Soares

    1 seguidor 17 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de maio de 2021
    Em Soul, duas perguntas se destacam: Você já se perguntou de onde vêm sua paixão, seus sonhos e seus interesses? O que é que faz de você… Você? A Pixar Animation Studios nos leva a uma jornada pelas ruas da cidade de Nova York e aos reinos cósmicos para descobrir respostas às perguntas mais importantes da vida. Dirigido por Pete Docter e produzido por Dana Murray.

    É fácil se identificar com a ideia de que temos um propósito e uma missão em nossa vida. Seguimos vivendo sem olhar para os lados e sendo “assombrados” pela ideia de que ainda vamos conseguir conquistar nosso grande objetivo. Frustrados, corremos atrás de nossas obsessões sem parar para apreciar as pessoas, os lugares e as experiências à nossa volta. No final de um ano difícil, repleto de contratempos e com a comum sensação de tempo desperdiçado. “Soul” chega à plataforma de streaming Disney Plus e de forma leve nos lembra de apreciar as pequenas coisas da vida como um raio de sol, a companhia de um ente querido e uma bela fatia de pizza.

    O protagonista Joe Gardner (Jamie Foxx) é um sujeito frustrado. Um músico de meia-idade que sonha em se tornar um dos grandes nomes do jazz, mas que trabalha em uma escola dando aula a vários alunos desinteressados com a música. Até que graças a seu ex-aluno Curley (Questlove) recebe a chance de tocar na banda da famosa Dorothea Williams (Angela Bassett). Justamente porque Joe ignora o mundo ao seu redor em busca de sua “obsessão” ele sofre um “contratempo”, que pode ameaçar seu sonho de tocar com uma grande estrela. Durante sua jornada, Joe encontra a “jovem” 22 (Tina Fey) que nunca encontrou seu “propósito” e depois de falhar várias vezes perde a vontade de viver, mesmo sem nunca ter vivido. É no contraste dos dois personagens que toda a sensibilidade do longa se constrói.

    O roteiro de Pete Docter, Kemp Powers e Mike Jones leva seu personagem para o além vida e o coloca em uma experiência fora de seu corpo, assim percebemos que seu sonho é justamente o que o afasta da felicidade e da experiência de uma vida mais plena. Mas a trama não oferece respostas simples e fáceis para ser feliz ou de como se sentir realizado, pelo contrário, nos mostra que, caso isso seja possível, é nas pequenas experiências do cotidiano que podemos encontrar as respostas. Para isso usa elementos de roteiro manjados como uma sequência de troca de corpos. Funciona como uma maneira de forçar Joe a “assistir” a si mesmo. O diretor e roteirista Pete Docter comete um deslize ao não estabelecer ao certo as regras daquele universo, sendo assim, o filme tem que se auto explicar ao longo de toda sua duração. Causando alguns furos e apelando pontualmente para saídas mais fáceis.

    A Nova York do longa é extremamente realista, um visual que impressiona. O design de produção segue a ideia de valorizar as “pequenas coisas” dando destaques aos detalhes em roupas, paredes e instrumentos musicais. O que contrasta com o visual preto e branco do além-vida. E diferencia também das montanhas azuladas e das grandes construções brancas e fluidas da área de preparação das almas. Um visual mais colorido e simplificado. A animação é impecável. Não apenas nas pequenas atuações e trejeitos dos personagens, mas também com o cuidado de colocar os “atores” tocando corretamente os instrumentos e criar toda uma movimentação diferente para as diversas ambientações do filme. Vale um destaque para a animação e design dos “Zés”, criações inspiradas em Picasso feitas de linhas animadas que estão sempre conectadas ao “todo”.

    “Soul” propõe uma importante discussão sem oferecer respostas fáceis. Com um visual deslumbrante acompanhado de uma trilha sonora caprichada e design sonoro cuidadoso, compõe seus diferentes ambientes e ajuda na narrativa e texto da obra. Por não estabelecer as regras daquele universo o roteiro se torna explicativo apresentando alguns furos e sendo pontualmente contraditório. Um filme que nos lembra que a nossa vida é uma construção de pequenos momentos e que são eles que realmente merecem ser vividos. Joe precisa desapegar de seu sonho e de sua “missão” na terra para finalmente se tornar apto e merecedor de uma vida.
    Ezequiel de Paula
    Ezequiel de Paula

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de maio de 2021
    Filme, incrível e profundamente tocante! Nos faz ainda pensar, sobre se o que já temos e conquistamos na vida não é o suficiente para sermos felizes!
    Shirley Souza
    Shirley Souza

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de abril de 2021
    Você já se perguntou de onde vêm sua paixão, seus sonhos e seus interesses? Filme adorável🥰..eu recomendo.
    Lucas M.
    Lucas M.

    6 seguidores 32 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 18 de abril de 2021
    Superestimado, supervalorizado e maximizado por sua causa identitária, é bom sim, mas pra mim e bem aquém de filmes que me emocionaram como “Divertidamente” e “Coco”.
    Dudaa
    Dudaa

    1 seguidor 13 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de abril de 2021
    Maravilhoso, não tenho nem palavras para explicar o como foca em algo importante e trás uma ideia incrível.
    Luana O.
    Luana O.

    579 seguidores 557 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de abril de 2021
    Animação delicada, sensível, engraçada e reflexiva. De aquecer o coração, e nos fazer filosofar sobre a vida. Muita qualidade e precisão. E com uma trilha sonora excelente 🎶🎶
    Ander Magalhães
    Ander Magalhães

    4 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 3 de maio de 2021
    Soul é um filme que fala do existencialismo de uma forma bem leve, retratando a vida de um músico que tem seus sonhos em tocar em uma banda e fazer sucesso como talentoso pianista, o filme traz vários questionamentos, como por exemplo, o que o motiva? Até onde pode chegar com essa motivação? E qual o sentido da vida e seu propósito na terra?
    O filme por abordar um tema complexo, muitas pessoas terão problema de entender a proposta do filme, pois exige uma certa vivência do telespectador. Logo, o público infantil, devido a sua imaturidade não conseguirá entender a obra pela sua complexidades , e o público mais velho não se conectará ao filme por ter um jeito bobo de contar a história.
    Soul é um filme com boas mensagens inspiradoras, porém não consegui me conectar ao filme, logo achei que as partes divertidas não divertem e as partes emocionantes não emocionam.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.223 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 17 de março de 2021
    "Soul" consegue desenvolver bem sua ideia, com ótimos personagens e uma visual incrível não só pela impecável a animação mas também pela personificação do pré vida e seus guardiões com suas linhas humanoides, é um conceito incrível e muito inteligente.

    O roteiro é bem trabalhado, fala sobre o amor e o propósito de vida ao mesmo tempo que quebra esse conceito, mas levanta sempre a bandeira da paixão por algo, sobre a beleza de viver e sobre o amor ao próximo e a arte. 

    A personagem da 22 representa a virtude da falta de ignorância ao mundo e seu conhecimento a todo sofrimento que a vida representa, Joe é um homem que tem apenas um propósito de vida e se limita a apreciação da beleza intrínseca a vida, são personagens que se complementam e funcionam muito bem. 

    "Soul" não é perfeito, faltou muita coragem no terceiro ato de seus diretores, temos uma boa narrativa construída e um final fraco e covarde, falta também o melhor uso da musica e do humor, principalmente na conversação da 22 com personagens históricos. Nota 7,5/10
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