Quando esteve no Brasil em 2014 – e ministrou uma oficina na TV Globo –, o norte-americano Robert Mckee, teórico do roteiro (o formato hollywoodiano, diga-se), disse que faltava “subtexto” nas séries brasileiras. “No Brasil (...), eles fazem os personagens explicarem os sentimentos e as ações. A inteligência do público é subestimada. Os roteiristas acham que, se não fizerem isso, as pessoas não irão entender. Quando confiarem no telespectador, a qualidade vai melhorar”, declarou à época em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
O estudioso chegou à conclusão justo depois de assistir a uma das mais elogiadas produções da emissora daquele ano, O Canto da Sereia, do diretor do hit Avenida Brasil, José Luiz Villamarim, com roteiro de, entre outros, George Moura. Nos anos seguintes, a parceria Villamarim-Moura viria a se repetir em O Rebu e Amores Roubados, por exemplo, todas séries/ mini
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