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    A Forma da Água
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    4,2
    1802 notas
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    155 Críticas do usuário

    5
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    Vinicius L.
    Vinicius L.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 3 de fevereiro de 2018
    Certamente, é um belíssimo filme. O primor audiovisual marca toda a experiência no cinema. O romance traz questões importantes e críticas fortes, além de diversas homenagens e metalinguagens. Porém, há uma mancha que incomoda qual quer espectador mais atento no decorrer dos fatos, o roteiro. Certas decisões da história parecem ser trabalho mal feito do editor. spoiler: (todo o arco iniciado da doença do homem-peixe , na qual ele perde escamas e fica muito fraco, parece ser esquecido e não impactar em nada a história)
    Além disso, durante vários momentos, as "regras" da fantasia de Del Toro parecem entrar em contradição. spoiler: (os poderes curativos do homem-peixe curaram a doença que estava o afetando? Quando é que estar fora da água é prejudicial? sempre? ou apenas quando causar tensão às cenas?)
    O filme deixa infelizmente um ar de overrated, e decepciona bastante, mesmo sendo um belíssimo filme.
    Gerson R.
    Gerson R.

    71 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de fevereiro de 2018
    Guilhermo Del Toro é um dos poucos cineastas atuais capazes de trazer uma história em tom fabulesco mesclado a um tema ou situações que refletem cruelmente nossa realidade. Diretor de obras marcantes como O Labirinto do Fauno e A Colina Escarlate, entre outras obras dignas de muita atenção, ele nos traz com A Forma da Água um misto de fantasia com romance e dramas que envolvem a auto-aceitação e o preconceito racial, étnico e social.

    Logo nos primeiros instantes do longa já conseguimos notar essa mesclada de tons, do suave ao impactante, quando Del Toro mostra os hábitos matinais de sua protagonista – no caso, o ato de se masturbar em uma banheira – que funciona ao mesmo tempo para representar um desejo tão comum do ser humano, que parece ser tratado com reprovação por alguns – nisso, nos apresentando Elisa - vivida por Sally Hawkins, ela é uma mulher que perdeu a fala devido a um acidente na infância e, trabalhando na limpeza de um laboratório de pesquisas cientificas do governo norte-americano nos anos 60, acaba conhecendo uma estranha criatura (Jones), pela qual passa a se sentir atraída – mas os interesses em examinar cruelmente o ser pelo perigoso investigador Richard (Shannon), coloca em risco a relação de Elisa e, também, a vida do “Homem-Anfíbio”. Contando com a ajuda de seu amigo Giles (Jenkins) e de sua amiga de trabalho, Zelda (Spencer), Elisa começa a tramar um plano para libertar a criatura, que não pode ficar muito tempo longe da água.

    Dentre a situação que poderia soar “absurda” para alguns – um humano se relacionando com um ser de outra espécie – o diretor (e também autor da ideia original e roteiro, junto de Vanessa Taylor) apresenta uma história que reflete diretamente inúmeros tipos de descriminação que nossa sociedade tanto exala – por isso, repare que todos os personagens tem problemas com relação à isso: Elisa é discriminada por não falar, a Zelda da sempre excelente Octavia Spencer é vitima do racismo – além de ser obrigada a aguentar o machismo que lhe é conferido em casa (pelo marido folgado) e no serviço – o Giles do também ótimo Richard Jenkins também precisa se “esquivar” do preconceito por sua orientação sexual e até mesmo o arrogante e (pasmem) preconceituoso Richard – em uma atuação formidável de Michael Shannon – também acaba sendo um sujeito vitima de um sistema injusto que a sociedade acaba impondo – afinal, ele é regido apenas por tentar ser bem aceito pelo general Hoyt (Searcy), que não hesita em afirmar que é necessário ser “mais do que decente” para trabalhar para o governo – algo que ocorre em outro grau com o personagem de Michael Stuhlbarg, um espião russo disfarçado de cientista, mas que não suporta ver as atrocidades contra a criatura capturada, indo contra seus princípios científicos – tudo isso, dando a cada personagem perfis bastante multifacetados, deixando-os bem longe de serem previsíveis em seus comportamentos e atitudes.

    Mas nada disso seria crível caso o alicerce central do filme não funcionasse – e esse “alicerce” chama-se Sally Hawkins – vinda de papeis mais simples em filmes como Godzilla e Paddington, a atriz tem uma difícil missão: se comunicar e se expressar sem falar – algo que não é para qualquer ator – indo além da linguagem dos sinais, Hawkins demonstra com seus olhares e expressões faciais (além de seu corpo) toda a repressão que sofre e, ainda assim, o desejo de querer se libertar deste mundo opressor à ela – seu olhar ingênuo, mas que carrega a vontade de reagir contra os homens terríveis ao seu redor, é ainda eficaz para demonstrar seu fascínio pelo Homem-Anfíbio, que, ao contrário dos humanos, não a descrimina ou a deixa de entender por apenas ela não ser capaz de falar – afinal, não deixa de ser interessantíssimo como ela, que não fala, se torna a primeira pessoa a conseguir se comunicar com a criatura – que, vivida por um super maquiado Doug Jones, é um dos seres mais bem criados nos últimos anos em hollywood, principalmente, pelo fato da opção do diretor em exigir efeitos práticos, ao invés de recorrer ao pouco atraente CGI – lembrando um dos personagens de O Labirinto do Fauno, é claro.

    Com um visual extremamente bem elabora em seu design de produção, a fotografia do filme também tira proveito direto para exprimir todo o tom triste que seus personagens passam – o apartamento de Elisa e Giles, acima de um cinema, com seus corredores escuros e paredes sujas, mesclados com uma sala de estar cheia de pinturas, que automaticamente expressam um desejo de mudar ou sair deste mundo – ou a concepção extremamente fria do grande laboratório do governo, sempre refletindo um tom de verde escuro que nos remete a insalubridade e, da mesma forma, o tanque onde a criatura se vê presa – tudo isso passando uma ideia de que água é algo necessário para melhorar tais “impurezas” – evidentemente, uma representação do amor – tal aproveitamento se dá também com o trabalho de efeitos sonoros, especialmente com os grunhidos do ser aquático ou para serem aplicados nos momentos de suspense – envolto da ótima e delicada trilha-sonora de Alexander Desplat.

    São todos esses detalhes que mostram a riqueza criativa do diretor – conseguindo de maneira bonita, simpática (sem apelações) e emocionante transmitir como um sentimento como esse é tão banalizado por muitos – talvez isso, sendo o principal motivo de todas as discriminações étnicas, raciais e sociais que nos deparamos – mostrando que o amor existe e atua sob qualquer forma – tão essencial quanto a água para nos mantermos vivos, de fato. Poucas vez que uma fantasia soou tão real em um filme.
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    314 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 2 de fevereiro de 2018
    Guillermo Del Toro é um daqueles poucos diretores do cinema mundial que tem o poder de me fazer assistir a qualquer um de seus projetos, dado ao grande talento que ele tem em contar histórias. E ele tem personalidade, e sempre imprime suas marcas em seus filmes, algo que cada vez mais esta se perdendo no cinemão hollywoodiano. Aqui, Del Toro mais uma vez nos brinda com uma ode surreal e fantástica acerca dos desajustados e excluídos socialmente. O tom de conto de fadas sombrio e cruel (marca registrada do cineasta), também se encontra aqui, mas de maneira mais onírica, eu diria. O enredo trata, de uma maneira muito superficialmente falando, sobre uma mulher muda que se apaixona por uma criatura marinha humanoide que está sendo estudada por cientistas. Claro que isso seria simplificar demais a história, mas não quero dar detalhes sobre o enredo, que traz algumas interessantes surpresas. A parte técnica do filme é realmente de encher os olhos. Tudo parece milimetricamente calculado. Nada soa descontextualizado. Cada frame, cada movimento de câmera, cada detalhe... tudo faz parte de um complexo emaranhado visual para captar as nuances da bela história que é contada. O texto é típico do estilo Del Toro. E o elenco é simplesmente sensacional! O que é a Sally Hawkins?!? Que atuação linda e sensível! Michael Shannon, Richard Jenkins, Michael Stuhlbarg e Octavia Spencer também estão excepcionais. É um filme envolvente desde o começo, mas que no seu ato final meio que perde o fôlego devido a alguns excessos que soam por demais artificiais, mesmo para um filme que preza pela fantasia. De qualquer forma, é um belo filme, que trata com naturalidade aquilo que é considerado fora do padrão. Um lindo filme, mas que acaba por deixar aquela leve impressão de superestimação.
    Mário Sérgio P.Vitor
    Mário Sérgio P.Vitor

    82 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de fevereiro de 2018
    Uma obra-prima. Conto de fadas esperto e sedutor, é um filme que contrapõe a poesia e a crueza ao falar de dores, inadequações e o aterrador alcance do desrespeito às diferenças. Usando a Guerra Fria como moldura a uma vibrante e diferente história de amor, vai nos enredando num novelo de encantamento e crença. Os acontecimentos desencadeados pelo medo vão sendo mesclados às nuances do amor e nos remete a outro filme do diretor, o estupendo O LABIRINTO DO FAUNO, que trata da esperança encontrada através da fantasia num mundo em guerra (no caso, uma Espanha arrasada pelo franquismo). A FORMA DA ÁGUA tem elenco arrasador, fotografia evocando a década de 1950, uso hipnótico da música.
    Para os românticos: imperdível !
    Gilmar J.
    Gilmar J.

    1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 30 de janeiro de 2018
    a coisa é uma mistura do homem peixe do Hell boy com volwerine. filme morno faltou algumas explicações pra mim
    Marcio M.
    Marcio M.

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 29 de janeiro de 2018
    Quando Del Toro anunciou seu novo filme, disse que era somente uma história de paixão, sem muito além disso. Óbvio que ao se tratar de Guilermo, as coisas não iriam parar aí, e foi exatamente isso. Temos em A Forma da Água, um filme que aborda preconceitos, diferenças, machismo, política, o maltratos de indústrias com animais que são usados para testes, tudo de forma sutil, sem ser forçado ou caricato em momento algum. Claro que a paixão se faz presente ali, não somente ao se referir que sim, é uma história de amor, mas também de uma paixão de seu autor à sua arte, e no final entregando um filme poético, mas ao mesmo tempo, forte em suas críticas.
    Del Toro usa os anos 60 para contar sua história, mas obviamente fazendo um reflexo da nossa atual sociedade em todos os pontos que o longa pretende por o dedo na ferida, e aqui se faz o trabalho magistral da direção, pois em outras ocasiões, tudo aqui poderia sair uma lambança, amontoada de efeitos, personagens com caretas e diálogos pífios, mas ao contrário disso, temos tudo de forma branda, mas que afunda o dedo nas feridas podres, que se esconde atrás de cargos, de status, de cor e de patentes.

    Após uma criatura estranha ser encontrada na Amazônia, está é levada à um laboratório onde seu propósito é ser estudada, até mesmo dissecado se necessário para pesquisas de diversos tipos, inclusive espaciais, e nesse momento, uma serviçal muda passa a ter contado com o ser, e vê que este não se trata de um monstro, mas alguém que se comunica e pode até mesmo ter sentimentos.
    A premissa não é diferente de milhões de histórias que se tem por aí, então por qual motivo dar uma chance ao filme? Por ser Guilermo Del Toro à frente, e tendo O Labirinto do Fauno em seu currículo, há de se esperar que não se verá mais do mesmo ali e que tudo não irá se resumir à algo bobo e repetitivo. E realmente a direção é precisa, conta a história em seu tempo correto, sem soar forçada ou sem credibilidade, a confiança do monstro em Elisa é gradativa, nunca parecer ser por ser, assim como a construção do vilão também vai caminhando aos poucos, mesmo que desde o início sabermos de quem se trata.

    O elenco brilha aqui. O casal principal está espetacular, Sally Hawkins se entrega ao papel, fica nua em tela, mostra como é se sentir deslocada do mundo e de todos por sua anormalidade, e passa isso com uma veracidade que a faz realmente se parecer com uma muda, e a criatura, interpretada de forma magistral por Doug Jones, conhecido por trabalhos do tipo, inclusive com o próprio Toro, seja sendo o Fauno ou a também criatura marítima de Hellboy, que muito se assemelha com a vista aqui. Este mesmo coberto de maquiagem e fantasias, se mostra um tanto expressivo, sabemos cada sentimento que o monstro passa sem ele proferir uma única palavra. Michael Shannon brilha também como o vilão da vez, e o constrói de forma incrível, melhor do que qualquer vilão de filme de HQ dos últimos tempos, cobertos de efeitos e maquiagem, diferente disso, Shannon usa somente sua expressão para impor terror naqueles que o cercam e pretendem impedir seus planos, não por ordem de superiores ou algo parecido, mas por seu próprio ego, que à todo montento deixa claro como se vê acima de todos a sua volta, e ser contrariado, não é algo que ele deseja, esperava que lhe rendesse alguma indicação ao Oscar. Valem ainda menções à Octavia Spencer, a outra serviçal do local que ajuda Elisa em seu plano de resgate.

    Como dito, o filme é um crítica ferrenha a padrões sociais que naquela época eram escancarados, e hoje, mesmo um pouco amenizados ainda se fazem presentes, como o machismo, que é representado à todo o momento pela relação de Zelda e seu marido. A moça durante quase todo o filme relata durante as horas de trabalho, que seu marido só reclama e a faz realizar tarefas para satisfazer o mesmo em sua casa, isso fica evidente quando em uma única cena, o casal aparece em sua casa, com ainda a mulher trabalhando enquanto o marido assiste à TV, nessa hora, Strickland invade a casa, e o marido de Zelda se mostra só mais um covarde que se escondia atrás da brutalidade com a mulher, como diversos casos hoje são iguais. A alcunha política também está ali, ilustrada pela megalomania das corridas espaciais entre russos e americanos, e sem nenhum limite para quem pode chegar na frente de quem, e atrelado à isso, mostra-se a não importância a vida, em prol de um suposto bem maior, sem delongas, matam aquilo que lhes parece sem importância e descartável. Os preconceitos também estão lá, visto como o único amigo de Elisa, Giles é super bem atendido em uma lanchonete, até ser descoberto gay, e é expulso do local em nome dos bons costumes e da família.

    Esses são somente alguns dos pontos que A forma da Água tem para nos entregar, se fosse esmiúçar um à um, teria de dividir o texto em três partes. Não se trata do filme perfeito, contém alguns deslizes, mas tais não são necessários comentar aqui diante do resultado final, que se mostra um dos mais belos filmes feitos nos últimos anos. Cinema feito com paixão e para a paixão.
    Vitor Araujo
    Vitor Araujo

    3.534 seguidores 618 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 28 de janeiro de 2018
    Visual. Romance. Monstro. Verde. Estiloso. Guerra Fria. Laboratório. Adulto. Divertido. Atuação. Legal. Ovo.
    Ric Brandes
    Ric Brandes

    110 seguidores 102 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de fevereiro de 2018
    Com 13 (merecidas) indicações ao Oscar 2018, A forma da água vem para marcar história no cinema mundial. Mais um trabalho genial do diretor Guillermo del Toro, feito com todo o carinho para agradar em cheio seus fãs, merecendo palmas e elogios!
    A bela obra traz um grande elenco e mistura romance, política, ecologia e sociedade em uma história magnífica: no período da guerra fria, a zeladora Elisa (brilhantemente interpretada por Sally Hawkins) trabalha para o governo. Difícil não se afeiçoar a vida e os dilemas de Elisa, que em muitos momentos lembra a Amelie Poulain de Jean-Pierre Jeunet, em uma versão muda, picante e muito mais realista. Elisa acaba dividindo a cena com suas companheiras de faxina, em um laboratório secreto. Lá, entre dramas e dilemas, acaba se deparando com uma criatura fantástica. Por ser muda, a zeladora consegue se comunicar com o monstro Sul Americano, criando fortes laços que poderão mudar o seu mundo. E o de todos em sua volta.
    Falando na criatura mágica, Guillermo del Toro tornou-se um mestre em criar personagens especiais: a incrível maquiagem, a interpretação de Doug Jones (Que também atou como o monstro do O labirinto de Fauno e o surfista prateado do Quarteto fantástico), e todas as características do homem-anfíbio cativam e provoca reações no público, indo do choro ao riso, trazendo-o para dentro da ação.
    Juntos, os protagonistas Elisa e a criatura terão que lutar contra seres humanos mal intencionados, sedentos pelo poder, e que não se importarão em matar ou destruir para vencer a corrida espacial e conquistar o mundo nos anos 60.
    Quem são os monstros de verdade? E quem são os mocinhos? Entre o amor e a maldade, o filme trabalha todos os seus aspectos em qualidade máxima: roteiro, fotografia, trilha sonora (com direito a uma divertida melodia de Carmen Miranda!), elenco super afinado, direção, temas de época, belas homenagens ao cinema, pintura e a música. Realmente fantástico.
    Quem assistir A forma da água poderá sentir-se dentro da ação, com grandes momentos de romance, suspense e algumas cenas cômicas. Uma obra que merece respeito, digna de todos os elogios recebidos de público e crítica. Uma grata surpresa para o cinema mundial, A forma da água é simplesmente Imperdível!
    Por RicBrandes
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.747 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de janeiro de 2018
    A Forma da Água. Um bom filme mas, muito previsível. Um drama de ficção. O roteiro é feito para criar suspense e situações críticas, com um desenrolar e final feliz. Não há uma lógica mínima para aparentar uma situação real. Os efeitos especiais, cenários, maquiagem e figurinos até que são razoáveis. Interessante.
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.355 seguidores 804 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 13 de janeiro de 2018
    Um lindo roteiro. Mesmo não sendo um grande filme, está fábula enriquecida em apresentações e numa época tão imprópria, nos cativa por sua pureza e beleza. Mesmo parecendo, não é simples... Sua construção é complexa e detalhada, fazendo cada ponto pequeno possuir sentido no contexto. Seria essa uma história de sonho dos diferentes e excluídos.
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