Alice Harvey (Emily VanCamp), de 28 anos, é uma assistente de uma editora de livros, e sonha em ser escritora. Filha de um poderoso agente literário de Nova York, ela vai ser obrigada e enfrentar dolorosos acontecimentos de seu passado, ao ser convidada para trabalhar no lançamento de um livro de Milan Daneker (Michael Nyqvist), um antigo cliente de seu pai. A jovem precisará ter forças para enfrentar antigos demônios de sua mente, e quebrar seu bloqueio criativo que a impede de realizar seus desejos.
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Críticas AdoroCinema
2,5
Regular
A Garota do Livro
A mulher entre os homens
por Bruno Carmelo
A editora de livros Alice Harvey (Emily VanCamp) é uma mulher dominada pelos homens ao redor. Ela é subestimada pelo patrão, que a trata como secretária, recebe tratamento infantil do pai distante e autoritário, não cria conexões duradouras com namorados. Levando um trabalho entediante e tendo uma vida social pouco satisfatória, ela alimenta um trauma em seu passado. A Garota do Livro usa ferramentas do drama e do suspense para abordar a aceitação e superação deste trauma.
Apesar da narrativa de grande potencial, o roteiro encontra problemas. A história é contada com uma alternância entre a fase adulta, no presente, e a adolescência, no passado. A montagem constrói essa evolução como se guardasse uma grande surpresa, mas fica óbvio desde o início o que ocorre entre a garota de 15 anos, que sonha em se tornar escritora, e seu mentor adulto. Por causa da obviedade da construção, a demora e
Estória dramática de uma menina de 14 anos que é abusada por escritor famoso, mas devido ao descrédito dos pais e a dissimulação do abusador, ela passa 15 anos nas sombras, com dificuldade de relacionamentos e de expressão de seus sentimentos encobertos pelo trauma e pela necessidade de se entregar a qualquer um que a deseje, pois ainda se sente invisível para a sociedade e para seus pais.
Kamila A.
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740 críticas
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2,0
Enviada em 6 de outubro de 2019
O título A Garota do Livro já explica bastante sobre o filme dirigido e escrito por Marya Cohn. Nele, acompanhamos a história de Alice (Emily VanCamp, conhecida pelos papeis em séries como Everwood e Revenge), que é filha de um famoso agente literário e que busca caminhar com suas próprias pernas como assistente de um editor, ao mesmo tempo em que tenta fazer as pazes com suas aspirações como escritora.
O roteiro do longa nunca se ...
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Marco G.
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4,0
Enviada em 2 de junho de 2016
Ótimo filme francês que aborda o abuso sexual de uma adolescente. Qualidade em cinematografia e recomendo.
Hugo D.
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318 críticas
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2,0
Enviada em 31 de maio de 2016
Um drama muito fraco, com roteiro frouxo e cenas que parecem inacabadas e que não se explicam. Próximo do fim da trama é que se consegue entender muita coisa, mas a emoção e dramaticidade que deveria ser passada ficou numa mera lembrança. As atuações das protagonistas, adolescente e atual (Emily VanCamp) são muito fracas. Enfim um filme dispensável.
É difícil olhar o rostinho angelical de Emily VanCamp e já não pensar nas vinganças que ela queira realizar.Até que se apresenta bem boazinha aqui.O filme não entrega quase nada de interessante.>Assistido em 07 de Novembro de 2019-Dou nota 5/10
Bernardo Delucca
Bom filme. Boa história e boas interpretações. O drama prende a sua atenção e força você a analisar os fatos a medida que vão se sucedendo. O terço final do filme é bastante previsível, mas não podia ser de outra forma.Nota 7/10. Assistido em 04/07/2019.
Bru
Filme que aborda um tema extremamente importante e que poderia se tornar um bom drama, mas é mal executado e mal desenvolvido.A história contada possui uma forte carga dramática, que não é bem retratada na fraca atuação de Emily VanCamp, que deixa a desejar em todos os momentos.No mais, apesar de conseguir incomodar em algumas cenas, o filme é um desperdício de um material que tinha potencial, e não passa de uma produção rasa e mediana.Nota: 6/10.
Andries Viljoen
The Girl in The Book é uma história de superação - na verdade, do processo de superação de Alice, a respeito de uma situação ocorrida ainda em sua adolescência. Percebemos o quanto a protagonista adiou o momento de encarar seu próprio trauma, uma situação mal resolvida dentro dela própria e que lhe deixou sequelas - as quais o filme explorou bem... interessante como o filme explora a forma em que tomamos nossas decisões atuais baseadas em cicatrizes antigas.A promiscuidade da Alice, por exemplo, é um reflexo do abuso e desilusão por ela sofridos. Há um vazio em seu interior que tenta preencher com rostos aleatórios e relacionamentos efêmeros. Ela vai a bares, sorrindo a alguém que levará para a cama, e se frustra na manhã seguinte, porque isso não tirou dela o que a incomoda. O problema maior é quando, finalmente, se envolve com uma pessoa de quem passa a gostar e conhece a reciprocidade - a partir de então suas atitudes passam a refletir em outro alguém, e essa é uma situação para a qual não está preparada. Alice ainda não sabe lidar com o fato de ter conhecido Emmett, mas a presença dele e o que ele representa é importante para ela e, sabendo disso, ele se torna um motivo a mais para deixar de ser a coadjuvante da própria vida. Desse modo, o romance se justifica, embora não tenha me convencido.Outro reflexo do trauma pode ser percebido nas dificuldades que ela tem para escrever. Somente após uma breve conversa com o seu antigo fantasma, ela consegue se libertar da personagem que a eclipsava. A partir de então, sente-se finalmente pronta para escrever. Nesse quesito, achei o filme bem sucedido.Gostei também do cenário no qual o filme se passa: o mercado editorial, movido por quem tem o poder de, num estalar de dedos, fazer as coisas acontecerem - a exemplo da influência do pai de Alice. Além disso, são levantadas questões como a apropriação de ideias, plágio e outras.Ainda com algumas dramatizações excessivas e arcos mal explorados, o filme é finalizado de forma satisfatória, mas sem surpresas. Maaaaaaaaas, claramente presta um desserviço.Fiquei esperando um momento de confronto, um momento em que a protagonista reivindicar seus créditos pelo bestseller ou que desmascarasse o escritor. Sei que não é fácil, que falar assim é cobrar muito de alguém marcada por traumas e que na vida real dificilmente esse confronto acontece, porém o filme é extremamente simplista. Quer resolver problemas sérios com amor verdadeiro. Eu queria mesmo ter visto Alice se tratando, evoluindo com sua escrita, se libertando do que a incomoda (de certa forma ela faz isso, mas não deram a ênfase necessária). E, mais importante, queria vê-la fazendo isso por ela mesma. Do jeito que o filme retrata a sua busca por estabilidade pareceu que ela o fez muito mais por dever algo aos outros do que por si mesma.Parece que ela precisava chorar pra se libertar do passado doloroso. Mais um retrato de abuso. Uma vítima que não ficou quieta, mas que não foi ouvida.Quando ela decidiu o prato no restaurante e se impôs contra os desejos do pai foi um sinal que ela estava pronta a não aceitar tudo.Eu gostei bastante do crescimento dela. Odiei ver o Milan sair livre e ainda com sucesso dessa história, mas ela fez o que precisava ter feito quanto mais jovem.
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