Rogério é um cara caladão, que gosta de rock e mora com a mãe no interior de São Paulo. Seu pai morreu há poucos dias, deixando um negócio para administrar e gerando no filho uma necessidade, adiada há anos, de resolver o que fazer de sua vida. Rogério precisa declarar uma tardia independência, e, paralisado pela ideia de assumir responsabilidades, resgata um sonho de infância: entrar no Corpo de Bombeiros.
Críticas AdoroCinema
1,5
Ruim
Eu Te Levo
História de fantasmas
por Bruno Carmelo
“Se você ama alguma coisa, deixe-a partir. Se você não ama alguma coisa, definitivamente deixe-a partir. Enfim, abandone tudo, quem se importa”. Essa brincadeira sobre a maneira como geramos nossos afetos ajuda a pensar sobre Eu Te Levo, drama brasileiro no qual as pessoas estão sempre abrindo mão de objetos e sonhos, ou porque gostam demais, ou porque nunca gostaram realmente. A diferença entre os dois, no caso, é quase imperceptível.
Rogério (Anderson Di Rizzi) está de luto pela morte do pai. Aparentemente, ele sofre com a perda, mas nada em sua rotina permite perceber uma transformação interna. Sua mãe, Marta (Rosi Campos) demonstra apego à loja familiar como herança simbólica do marido. Quando ouve falar na venda do estabelecimento, fica revoltada. Na cena seguinte, diz: “Pensei melhor. Tudo bem”, ou seja, conflito resolvido. Cris (Giovanni Gallo) se sente pressionado para fazer a fa
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