Em 2000, o diretor francês mostrou uma família destruída pelas relações de poder dentro do trabalho, em . Seu conterrâneo preferiu as ferramentas do melodrama social em (2011) para mostrar uma comunidade inteira devastada pelo desemprego. Em 2012, o veterano filmou com ferocidade as derivas do capitalismo em , e um ano depois, construiu sua versão, repleta de deboche, da especulação financeira em . São filmes potentes, mas nenhum deles conseguiu retratar a luta de classes com a mesma simplicidade e poesia que em .
A narrativa é de um minimalismo impressionante. Temos um único personagem principal e apenas um conflito: Thierry () tem cerca de 50 anos e está desempregado. De classe média baixa, com pouca escolaridade, ele não consegue encontrar trabalho apesar de estar aberto a áreas de atuação muito diferentes. Este é um homem de gestos simples, bastante quieto, mas dotado de senso
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