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    O Caçador e a Rainha do Gelo
    Críticas AdoroCinema
    2,5
    Regular
    O Caçador e a Rainha do Gelo

    'Let it go'

    por Renato Hermsdorff

    Se Hollywood já havia encontrado uma maneira “original” de lucrar em cima da mundialmente conhecida história da Branca de Neve, com Branca de Neve e o Caçador (2012), os produtores acharam pretextos até “convincentes” para fazer mais um trocado em cima do particular universo, com este O Caçador e a Rainha do Gelo – embora sem o mesmo “brilho” do anterior. As (muitas) aspas se justificam porque, convenhamos, trata-se de puro entretenimento (sem nenhum demérito da questão), mas as produções (as duas) não são “inesquecíveis”.

    Sem Snow White (há quem não resista em dizer que Kristen Stewart não faça falta, mas é uma questão muito mais de roteiro – e contrato – do que de interpretação), a trama agora é focada no casal Erik (Chris Hemsworth, de novo) e Sara (Jessica Chastain, entrando na franquia). Criados desde pequenos pela tal Rainha do Gelo, Freya (Emily Blunt, outra aquisição), eles crescem nos arredores do frio castelo sob duas regras mestras: jurar lealdade à governanta e abdicar de qualquer forma de amor (o que vai levar à uma excessiva ode ao nobre sentimento).

    Freya, no entanto, nem sempre foi tão... fria (não se preocupe, esse é o prólogo do filme). Quando jovem, a bruxa era boa, mas debandou para o outro lado da força depois de sofrer uma experiência traumática. Claro, desde o início, está claro que tem dedo da irmã má, a Rainha Ravenna (Charlize Theron, voilà!), nessa mudança de comportamento. Quando o amor do casal é desmascarado, eles acabam sendo separados. Paralelamente, o poderoso espelho é dado como sumido e é preciso impedir que o cobiçado objeto não caia nas mãos de Freya.

    Não, não há nenhum spolier no texto acima. Trata-se de um resumo dos acontecimentos que vão orientar a experiência do espectador. Com uma surpresa ou outra no caminho, sim, você sabe onde essa história vai parar. Essa não é a questão. Apesar de previsível, o texto tem coerência, conta uma história com

    início, meio e fim (não é tarefa fácil aqui), dentro do objetivo de fantasiar (leia entreter – ou arrecadar uns dólares) a respeito de um enredo original tão disseminado.

    Historicamente, há um salto na cronologia, que engloba o filme de 2012. The Huntsman: Winter's War (no original) começa como um prequel, mas avança para o momento posterior aos acontecimentos da primeira produção.

    O resto é história, com Emily Blunt à vontade, convincente no dúbio papel; Jessica Chastain dura, fora do tom da heroína em um universo de fantasia (melhor continuar no drama); e Charlize Theron relembra (principalmente num registro vilanesco) porque é uma das melhores atrizes de sua geração.

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    Comentários

    • wilsonrcioffi
      um reino em perigo. e mandam um caçador sozinho. atras de uma peça tão importante como o eseplho.. obviamente... facil de tirar de suas mãos. como aconteceu... depois ele sozinho resolve, novamente com todo o risco envolvido na destruição de um império.. ir, nvamente sozinho destruir uma rainha... roteiro muito ruinzinho. ..chegou uma hora que fiquei esperando acabar..... fraquinho demais. alias. a cara do thor.. tava ali tempo todo. kkkkkk
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