Capitão América: Guerra Civil (2016) é um filme que, embora seja bem feito e tenha cenas de ação emocionantes, não é tudo aquilo que muitos esperam. Minha nota para ele é 3,5/5, e explico por que.
Primeiro, a ideia de dividir os heróis em duas facções, com o Capitão América e o Homem de Ferro em lados opostos, é interessante. Esse conflito entre os dois é, sem dúvida, um dos pontos altos do filme. O debate sobre liberdade vs. segurança, e até onde se deve ir para garantir a paz, é um tema atual e relevante, e é um dos aspectos que mais me atraiu.
No entanto, o filme tem alguns pontos fracos. A duração pode ser um problema para quem não está tão envolvido com o Universo Cinematográfico Marvel (MCU). A trama às vezes parece se arrastar e, ao invés de ser focada no conflito real entre os heróis, acaba trazendo muito mais subtramas e personagens que, em alguns momentos, acabam tirando o foco da história principal.
Outro ponto que pesa para mim é a introdução do Homem-Aranha e do Pantera Negra. Embora ambos sejam personagens incríveis, achei que a introdução deles no MCU foi um pouco apressada. O Homem-Aranha, especialmente, é jogado na trama de forma abrupta, e o filme acaba não explorando tanto sua origem quanto eu gostaria. Já o Pantera Negra tem uma presença marcante, mas sua história de fundo poderia ser um pouco mais desenvolvida.
Porém, o ponto positivo é, sem dúvida, as cenas de ação. O embate entre as equipes do Capitão e do Homem de Ferro, especialmente a luta no aeroporto, é um dos maiores momentos do MCU. A química entre os heróis, a diversidade de habilidades e o choque de ideologias tornam a batalha memorável.
Em resumo, Guerra Civil é um bom filme, mas tem falhas que me impedem de colocá-lo entre os melhores da Marvel. A premissa é boa, mas a execução nem sempre é tão envolvente quanto poderia ser. É um filme que é mais interessante por colocar os heróis uns contra os outros e pela importância que tem no universo maior, mas que poderia ter sido mais focado e com mais desenvolvimento de seus personagens.