O pior filme da franquia. Enterraram um mítico personagem de mais de sessenta anos de sucesso. Para mim, a série 007 está acabada! Um vilão risível, desnecessário e para lá de caricato, beirando ao ridículo . Penso que este filme deveria ser esquecido. A saída de Craig, sua despedida, já havia sido subentendida em SPECTRE, com o retorno da Organização, comandada pelo famigerado BLOFELD (Aliás muito bem vindo Christopher Waltz). A partir desse ponto um novo ator entraria no papel.
O povo fala tão mal do filme do Lazenby, mas a história da Teresa Bond é icônica e o Telly Savallas está magistral como o chefe da SPECTRE. O filme do Craig desrespeitou demais a franquia e aos fãs, apontando os filmes da Era Connery como machistas. E, de quebra, fez uso do tema do Louis Armstrong, clássico do romance entre Teresa e Bond (We have all the time in the world) para fechar a tela. Além do fato de dar-lhe uma desnecessária herdeira. Em suma, quem é realmente, de fato, fã da franquia, livros e tudo o que se relacione ao Universo do Agente Secreto, deve desconsiderar esse filme.
A sensação que tenho é a de que, com a morte do Connery, por ironia, a franquia parece haver se despedido com ele. Nunca mais será a mesma, não importando o sétimo rosto a dar-lhe vida. Jamais será a mesma. Depois desta decepção, que considero um tapa na cara dos fãs, perdi totalmente o encanto que carregava desde que minha mãe apresentou-me a série de filmes e livros. Ela gostava muito dos filmes do Moore.
Em vista do desrespeito aos fãs, promovido por esse filme, podemos esquecer um sétimo rosto para James Bond. Como falou a atriz, 007 é só um número. Isso é falta de respeito com os fãs do icônico personagem, que se construiu em torno desta mesma insígnia, tão menosprezada pelo diretor e pela equipe. O diretor, além disso, menosprezou os filmes de Connery, taxando-os de machistas. Penso que para o real fã da franquia, bem como dos livros de Fleming, pode ser o melhor ator do mundo a encarnar BOND, após NO TIME TO DIE, a franquia jamais será a mesma.