Média
4,2
855 notas
Você assistiu Sete Homens e Um Destino ?
4,5
Enviada em 11 de novembro de 2020
Interessante. Sempre fui fã de filmes de faroeste, e esse soube lidar bem com as características, além de adicionar um toque diferente que a inclusão de 7 protagonistas completamente diferentes. E os personagens são bem cativantes, cada um com uma característica diferente. Eu achei inovador em relação à inserção de alguns personagens que não costumamos ver em filmes de faroeste.
2,5
Enviada em 15 de julho de 2024
O filme é interessante, mas carrega o peso do original. Diferente de Bravura Indômita - onde a nova versão trouxe elementos dramáticos para a trama - aqui existe apenas a mudança das peças do xadrez. Em um certo ponto podemos dizer "aqui começa o tiroteio", e não tem nada de novidade. Senti falta da trilha sonora, algo inseparável do filme e que marcou o clássico, juntamente com a cena dos sete cavalgando sob o por do sol (acho até que essa cena define o título "magnífico"). De certa forma o filme é bom, se considerarmos ele como original sem a referência do clássico.
5,0
Enviada em 30 de dezembro de 2024
Eu adorei! Vi muitas críticas negativas aqui, mas é de se esperar por se tratar de um remake de um clássico. Mas, ao meu ver está à altura ou tão bom quanto. Gostaria que o Matt Bomer (Sr. Cullen) tivesse sido melhor aproveitado enquanto ator, colocando-o como outro personagem, e também que as cenas finais com o destino dos personagens ficasse mais "redondinho". Mas... Essas são minhas opiniões enquanto mera espectadora.
Ah... Embora o filme seja um tanto quanto previsível e não há nada de grandes reviravoltas, os diálogos são interessantes e não há cena em que se fique entediado. O elenco está recheado de atores conhecidíssimos.
4,5
Enviada em 23 de outubro de 2016
Ambientação perfeita do velho oeste americano. excelente interpretações e muita ação, ou seja, para quem gosta de westerns é perfeito.
Karen A.

5 críticas

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4,0
Enviada em 14 de outubro de 2016
De 5 estrelas me sinto obrigada a dar 4.
Filmes de faroeste são sempre muito gostosos ( BANG, BANG )
Denzel Washington, Chris Pratt, Ethan Hawke já dariam conta de nossos corações, eis que entra alguém que com certeza abala as estruturas Byung-Hun Lee mesmo tendo atuado em filmes anteriores como Red 2, não esperava me surpreender tanto com ele.
Indico o filme, é muito gostoso de assistir.
Kin H.

6 críticas

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5,0
Enviada em 10 de outubro de 2016
Raramente uma refilmagem é tão boa quanto o filme original. Esta foi excelente. Bem adaptado, aproveitando bem a ideia do primeiro filme. Excelente enredo, humor inteligente, ação sem exagero. Recomendado!
0,5
Enviada em 29 de março de 2020
História péssima !!! Filme pra mongol !!! Tudo que acontece é previsível demais. Um vilão muito forçado, com falas forçadas. Os mocinhos que se juntam sem nenhum motivo ou história bem definida, eles apenas resolvem lutar e correr o risco por uma cidadezinha. Juntam 6 pessoas e do nada aparece um índio "nada a ver" que não tem lar e com apenas uma fala lixo, resolve lutar ao lado deles pra completar os 7 retardados. Tem um cara que resolve lutar apenas para recuperar um cavalo ... aff e um japonês que atira facas em vez de usar armas.

Não assistam por que é perda de tempo ... tentei ver o filme mas parei 5 vezes pra tentar ver outro dia por que é ruim demais, não prende a atenção e dá até raiva da retardisse da história .

Uma criança de 5 anos pensaria numa história melhor.
Sérgio T.

3 críticas

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4,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2017
Esqueça que se trata da refilmagem de um clássico do faroeste que refilmou um clássico do cinema japonês. Apenas pense que está vendo um bom bang-bang e tudo dará certo. A diversão é garantida. Os críticos são cruéis com filmes populares. Mas nós, pobres mortais, adoramos.
Don B

3 críticas

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0,5
Enviada em 26 de outubro de 2020
Realmente um filme genérico, enredo genérico e tal.. Atores no automático.
Basicamente apresentam o vilão, oq ele pode fazer de mal. Apresentam os mocinhos e como eles são eficientes e legais.depois disso, mocinhos vão se vingar do vilão. Os motivos de sete pessoas se unirem é prova de quão forçado esse roteiro, Previsível de doer.
A parte técnica, fotografia monótona, cores saturadas. Cenários parecem ser de algum resto de algum seriado. O filme não tem música.
Fuco preocupado como tem gente que paga pau pra um filme desses... Mal gosto incrível.
4,0
Enviada em 4 de outubro de 2016
Sendo competente em sua proposta, Sete Homens e Um Destino (2016) é uma refilmagem muito divertida que faz merecidas referências ao longa de 1960 (de mesmo título) e apresenta temas modernos de forma eficiente.

Em 1954, Akira Kurosawa criou o consagrado Os Sete Samurais. A história é tão inteligente e cativante que foi muito bem recebida pelo público (vindo a ser adaptada diversas vezes ao longo dos anos). Não demorou para chegar em Hollywood: Em 1960, John Sturges faria a consagrada versão norte americana do filme de Kurosawa adaptando o roteiro para a cultura dos Estados Unidos (substituindo samurais por cowboys). Em 2016 (56 anos depois), coube a Antoine Fuqua o desafio de dirigir a refilmagem do clássico faroeste de 1960: Sete Homens e Um Destino.

O longa retrata um pequeno vilarejo, no velho oeste estadunidense, ameaçado por Bartholomew Bogue (Peter Sarsgaard) e seus capangas. Emma Cullen (Haley Bennett), tomada pelo sentimento de justiça, contrata os serviços de Chisolm (Denzel Washington), que, por sua vez, monta um grupo de sete pistoleiros para combater os vilões.

Apesar da história ocorrer no final do século 19, a nova adaptação de Sete Homens e Um Destino conta com um contexto mais atualizado: se antes a motivação do antagonista mexicano era de saquear um vilarejo em busca de alimento, agora vemos um vilão extremamente capitalista que deseja desabrigar os moradores da vila (reflexo da recente crise imobiliária norte-americana). E se em 1960, tínhamos um grupo formado inteiramente por homens brancos, em 2016 nossos heróis (ou melhor: anti-heróis) são etnicamente diversificados.

Criando diferenças consideráveis do filme de 1960 (e isso não é um defeito), o roteiro de Nic Pizzolatto (The Killing, True Detective) e Richard Wenk (Os Mercenários 2, O Protetor) destaca-se por promover a representatividade: uma personagem feminina de personalidade forte ganha grande importância na trama ao passo que um negro lidera um grupo composto por quatro americanos, um chinês, um mexicano e um índio. E é interessante notar como o grupo convive em harmonia, sem divergências étnica-culturais. O roteiro desenvolve uma história interessante e conecta bem os acontecimentos (mantendo a coerência), porém desliza em um momento e outro (como ao tentar justificar de forma rasa a motivação de alguns personagens).

Com seu carisma invejável, Denzel Washington protagoniza o personagem negro conhecido (e temido) por todos e que provavelmente é o melhor pistoleiro do Oeste. Chris Pratt, que vem se consolidando como um talentoso ator cômico (desde a ótima série Parks and Recreation), junta o tom cômico com a natureza anti-heroica de seu Josh Faraday. Haley Bennett confere a Emma Cullen uma personalidade forte e tendo uma participação decisiva. Ethan Hawke está muito bem em seu Goodnight Robicheaux, demonstrando o cansaço de um homem que já lutou demais, mas que ainda sim é movido pelo dinheiro. Quando aparece, Vincent D'Onofrio (irreconhecível) rouba a cena contrastando (de maneira acertada) o gigante porte físico de seu personagem, Jack Horne, com a personalidade delicada de voz aguda. Byung-hun Lee representa o asiático especialista em facas de forma competente. E Manuel Garcia-Rulfo e Martin Sensmeier dão vida aos personagens do mexicano Vasquez e do índio Colheita Vermelha respectivamente (estes com menos tempo de tela, infelizmente). Contudo, outro grande destaque vai para a atuação de Peter Sarsgaard ao antagonizar o maléfico Bartholomew Bogue, capaz de fazer qualquer coisa pelo dinheiro.

Fuqua utiliza bem o roteiro ao misturar western, comédia e ação (nas medidas certas), criando um ritmo envolvente. E é interessante ver como o diretor teve o cuidado de deixar o longa nos moldes dos filmes de bangue-bangue ao mesmo tempo em que presta homenagens ao filme de 1960 (como na cena que introduz o protagonista e nos planos detalhes das cenas de duelo). É importante ressaltar o preciosismo estético de Fuqua junto com o diretor de fotografia Mauro Fiore ao utilizar uma razão de aspecto de 2.35:1 (repare nas composições dos belíssimos planos gerais do velho oeste e no plano onde vemos a silhueta de certo personagem já no final do terceiro ato).

A trilha sonora de 1960 criada por Elmer Bernstein é tão marcante que entrou na história do cinema como uma das principais de filmes de faroeste. O brilhante James Horner (que infelizmente faleceu ano passado) ficou responsável pela trilha desta refilmagem de 2016. É perceptível a falta da trilha marcante durante essa nova adaptação. Não que esta seja ruim, mas não consegue criar uma atmosfera à altura dos clássicos de faroeste. Pelo menos, para a felicidade dos fãs, o tema de 1960 toca assim que os créditos finais começam a subir.

Sete Homens e Um Destino (2016) é uma ótima refilmagem que tem faroeste, comédia e ação em dosagens certas. Com diálogos, piadas e cenas, faz boas e merecidas homenagens ao filme de 1960. Promovendo, ainda, uma mensagem de paz, onde deve prevalecer o respeito cultural e racial entre os povos.

Nota do crítico: 4.0/5.0.

Por Henrique Xaxá.
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