Os produtores e atores do filme sabiam que o filme era "perigoso". Não tinha nenhum apelo popular, muito pelo contrário, seguia uma fórmula incomum: cenas arrastadas, poucos diálogos, poucas interações, muita subjetividade, tudo é implícito. Mas quem viu o filme até o final, e o entendeu, teve uma grata surpresa. "Praia do Futuro" diz respeito a busca incessante pelo nosso "lar", o lugar onde passaremos o resto de nossas vidas, livres de qualquer tipo de medo (a nossa praia no futuro). Trilha sonora e fotografia perfeitas (principalmente nas dunas da Praia do Futuro e a região periférica de Berlim). Wagner Moura, Clemens Schick e Jesuíta Barbosa fazem interpretações "verdadeiras".
O filme começa muito empolgante com uma boa trilha sonora e com motocicletas mas logo vem a parte mais calma do filme e para o publico convencional a tendência é piorar.As técnicas de fotografia e direção são boas. O roteiro é fraco tendo uma trama nada envolvente mas melhora com a chegada de Ayrton(com uma boa atuação de Jesuíta Barbosa). Mesmo assim o filme continua mediano até o final.
Sinceramente é um dos piores filmes brasileiros dos últimos anos. Apesar de ter uma boa fotografia e boa s atuações de Wagner Moura e Jesuíta Barbosa, o filme é muito monótono, o que o torna cansativo, mesmo não sendo um filme com apenas 106 minutos. Sem duvida é um filme ousado, mas deixa muito a desejar. Quanto ao fato das relações entre os personagens Donato (Wagner Moura) e Konrad (Clemens Schick) não são tão explícitas quanto no filme AZUL É A COR MAIS QUENTE, mais ainda que fosse também não seria melhor que HOJE QUERO VOLTAR SOZINHO. Enfim, se analisar o maximo que o filme pode ter de nota é 6,5.
Ontem, 30 de abril, ocorreu em dois cinemas de Fortaleza (Ceará) a pré-estreia do filme Praia do Futuro, dirigido por Karim Aïnouz, protagonizado por Wagner Moura e Clemens Schick e o então cearense coadjuvante Jesuíta Barbosa. A estreia oficial do filme será dia 15 de maio para todo o Brasil.
O filme conta com um ritmo constante, onde a laconicidade e a expressão imagética são marcas constantes. A primeira parte se detém a um processo de exploração dos corpos e do sexual.
Sendo que em um segundo momento, já na Alemanha, a trama se aprofunda com a chegada de Ayrton (Barbosa) jovem irmão do personagem Donato (Moura), que vem para questionar o total esquecimento por parte desse último da sua família na Praia do Futuro. O tom do drama fica mais sério e denso após a participação do Barbosa. A representação de dois homossexuais adultos que decidem por um relacionamento dentro de um contexto de masculinização das representações homoafetivas serve como um marcador da contemporânea tendência de prescrição de um gay másculo socialmente aceito. Cabe salientar a total liberdade criativa do roteiro e da produção, assim como da direção também, no que tange ao significado do filme como um todo. Praia do Futuro mostra-se, portanto, como um marcador do processo cultural de debate e reflexão da homossexualidade na contemporaneidade e com certeza representa um ponto a ser contado nesse processo, assim como outros filmes e representações culturais que estão dentro dessa corrente. Indicamos o filme. Parabéns a equipe de produção e a todo o elenco.
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