Média
3,9
127 notas
Você assistiu Febre do Rato ?
5,0
Enviada em 25 de junho de 2012
Mais um soco no estômago da dupla Hilton Lacerda e Cláudio Assis. Filme impactante, poético e que tem como maior legado a entrega incondicional do elenco. Sobre o roteiro, eu diria que trata do real cotidiano das comunidades do Recife ou qualquer outra cidade, onde apesar da miséria e injustiça social, a vida pulsa como em todo lugar. As pessoas se divertem, sofrem, amam... Gosto também do sotoque fora do eixo (Rio/São Paulo) e da enorme crueza. Sem dúvida uma maneira diversa de enxergar através das lentes.

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5,0
Enviada em 14 de julho de 2013
Filme fantástico, poesia em todas as formas possíveis de se existir.
No cenário recifense se passa a vida de um poeta que capito o seu mal estar social frenético transformando-a em uma poesia crua,seca e mesmo assim cheia de desejos utópicos cedentes de existência.
5,0
Enviada em 6 de janeiro de 2014
Incrível como Claudio Assis ainda consegue nos surpreender em mais uma obra-prima cinematográfica... Para revirar as entranhas da nossa mente e alma, com um toque de poesia e sátira, além da irreverência sarcástica! Irandhir Santos mais do que nunca firmando-se como o maior ator de cinema nacional da atualidade. Recomendadíssimo!
5,0
Enviada em 11 de abril de 2021
Febre do Rato é um dos melhores filmes nacionais! Poucas obras conseguem misturar sexo (grupal, com travesti, bisexual) masturbação e maconha como forma poética e crítica da sociedade.
As pessoas que se dizem chocar pelo enredo, não querem admitir que o verdadeiro povo "trepa", fuma maconha como forma de socialização, fala palavrão, não segue concordâncias verbais e nominais.
O poeta representa a consciência social e política contra os repressores, militares que tentam subordinar e calar as vozes e reflexões do povo contra um sistema de pobreza e intolerância.
Vale a pena, agora em abril/2021 tá na Netflix. Assista!
Ricardo S.

1 crítica

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5,0
Enviada em 3 de abril de 2015
Febre do Rato causou-me um misto surpreendente de sensações. A vida nua e crua, literalmente, parece mais impactante e incrivelmente mais verdadeira que a normalidade com que levamos as nossas. A arte em sua função mais sublime, a de incomodar "a vista" e perturbar "à prazo". Um modo arrebata-dor de levar a vida, um jeito gutural de ser feliz.
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