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    Era uma Vez no Oeste
    Média
    4,4
    544 notas
    Você assistiu Era uma Vez no Oeste ?

    45 Críticas do usuário

    5
    37 críticas
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    Cronos C
    Cronos C

    6 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de março de 2024
    O que dizer do melhor filme de western de todos os tempos? Um roteiro fantástico, uma direção impecável e uma das melhores trilhas sonoras da história do cinema. Essa obra prima merece ser assistida várias vezes. Tudo é pensado, trabalhado e encaixado de uma forma que até o canto dos pássaros, o barulho de um moinho, uma gota de água e uma insuportável mosca se tornam indispensáveis. Com a marca do brilhante Sérgio Leone, o filme muitas vezes é arrastado, como se tudo acontecesse em câmera lenta. As expressões, olhares e movimentos, são muito bem trabalhados. Tudo isso com muita ação, tiroteios e cavalgadas. As atuações são marcantes e um elenco só de grandes atores. Sempre fui apaixonado por esse filme e revendo ele ontem, depois de mais de 40 anos, ratifiquei a minha admiração.
    Nelson Jr
    Nelson Jr

    10 seguidores 192 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 9 de outubro de 2021
    Um clássico atemporal , está pra mim , como umdos 5 melhores westerns de todos os tempos! A música de Enio Morricone émagnífica, lindíssima! E isso é o grande crédito deste obra. , o roteiro deste filmecreio que seja melhor que os outros dois da trilogia de Sergio Leone , ( Trêshomens em Conflito  e Por um punhado dedoláres) ,  Henry Fonda  e Claudia Cardinalle estão muito bem! ., ofilme tem cenas marcantes..! inesquecíveis , como o massacre inicial ., e amelodia da gaita do Harmônica! , a fotografia é maravilhosa!  Uma grande obra de arte! Uma super produção! 
    Thiago Luis Araujo
    Thiago Luis Araujo

    4 seguidores 39 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de novembro de 2020
    (CANAL RECOMENDA FILMES - YOUTUBE) - (Inscreva-se p/ mais críticas).
    O filme ERA UMA VEZ NO OESTE de 1968 é dos mais clássicos bang bang de faroeste que já existiu, com uma produção muito bem feita pra época, um roteiro muito bem encaixado e uma história envolvente, as quase três horas de filme ficam gostosas demais de se ver. O longa conta a história de Harmonica, um hábil atirador cheio de princípios que gosta de ficar sozinho com sua gaita e vaga o mundo em busca de justiça. Eis então que ele conhece e começa a proteger uma mulher forasteira ameaçada de morte pois herdou terras muito importantes politicamente e financeiramente do seu marido e seus filhos os quais foram brutalmente assassinados por um matador profissional.
    Murilo De Moraes Franco
    Murilo De Moraes Franco

    7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de outubro de 2020
    Era uma Vez no Oeste é muito mais do que um dos maiores faroestes já feitos. Essa obra de Sergio Leone transcende qualquer categorização por gêneros ou subgêneros e alcança facilmente o panteão dos melhores filmes que já sagraram as telonas. É, talvez, o ponto alto da carreira do diretor, que demonstra uma impressionante maturidade de temas, fotografia, cenografia, montagem, trilha sonora e um controle absoluto de seu elenco, para alcançar um resultado de se aplaudir de pé.

    E olha que Leone nem mesmo precisou se distanciar muito da estrutura que lhe deu todo o renome que tinha quando ele, tentando fugir das ofertas da United Artists e outros estúdios para dirigir mais westerns, não conseguiu recusar o orçamento generoso da Paramount, que vinha encabeçado pela oferta dele trabalhar com Henry Fonda, seu ator preferido e que era sua escolha original para o papel que consagrou Clint Eastwood na Trilogia dos Dólares. Novamente preso ao gênero do qual queria fugir, Leone não se fez de rogado e arregimentou a ajuda de Dario Argento e Bernardo Bertolucci (ambos, à época, críticos de cinema e roteiristas ainda em começo de carreira, com Bertolucci já tendo dirigido, mas nada relevante) para criar a linha narrativa de Era uma Vez no Oeste.

    Essa trinca colaborativa foi extremamente importante para o sucesso que o filme alcançaria e, também, para a atemporalidade dessa fantástica obra (sim, essa fita é merecedora de hipérboles!), pois Leone, Argento e Bertolucci extraíram a essência dos faroestes americanos de grande sucesso à época e trabalharam na inserção desses elementos representativos ao longo de toda a narrativa, mas sem esquecer dos elementos característicos do faroeste característico do próprio Leone, como o misterioso personagem sem nome (no caso Harmonica – ou “Gaita” – vivido por Charles Bronson) e o passo desacelerado, que ganhou contornos próprios em Era uma Vez no Oeste que, logo em sua longa abertura, nos apresenta às aventuras de uma mosca sobrevoando pistoleiros sujos e suados.

    Com a narrativa pronta e uma versão do roteiro já escrita, Leone chamou Sergio Donati, que trabalhara com ele, sem receber créditos, em Por um Punhado de Dólares e outros, para fazer a sintonia fina do brainstorming que durara um ano. Donati, então, focou em destilar Era uma Vez no Oeste para sua essência, com o objetivo de tornar o filme o mais hollywoodiano possível, mas ao mesmo sem perder a alma do spaghetti. São de Donati os diálogos marcantes da projeção, além de ter sido ele o responsável por impedir que o filme, depois, fosse muito mutilado para lançamentos em mercados diferentes, ainda que as versões feitas tivessem oscilado entre 145 e 175 minutos, mas nenhuma delas realmente se sobrepondo de maneira relevante sobre a outra. Uma grande vitória, sem dúvida.

    Trabalhando duas narrativas a princípio separadas, uma típica union pacific story, sobre o conflito gerado com a chegada dos trens e outra uma típica revenge story, ou uma história de vingança, que se misturam com as mais clássicas ainda outlaw stories (histórias de bandidos) e ranch stories (histórias envolvendo ameaças às terras de alguém), Leone constrói, sempre com seu passo preciso, detalhista e lento de um western spaghetti, uma rede de tramas envolvendo Harmonica, o herói silencioso que caça o pistoleiro Frank (Henry Fonda) que, por sua vez, assassina a família McBain para abrir espaço para a chegada da ferrovia e coloca a culpa em Cheyenne (Jason Robards), que se une à Harmonica para salvar Jill McBain (a estonteante Claudia Cardinale), ex-prostituta e herdeira da fazenda dos McBain da sana assassina de Frank. Reparem na circularidade do roteiro, que não deixa pontas soltas e encaixa uma narrativa aparentemente solta à outra, demonstrando o excelente trabalho na confecção da história e o cuidado na redação do roteiro.

    E Leone não tem pressa em fazer revelações. Não sabemos bem que é o misteriosos homem que toca gaita é que é perseguido por três assassinos no começo, não entendemos exatamente as intenções de Frank ainda que sintamos um certo temor ao ver aquela figura de olhos azuis penetrantes e demoramos a perceber o exato papel de Cheyenne e de Jill na trama. Tudo é mostrado e pouco é dito, mas o desenrolar e a convergência das linhas narrativas é cadenciado à perfeição de forma que diálogos se tornam supérfluos. Os olhares, com os famosos planos detalhe de Leone, contrastados com tomadas em plano geral, dizem tudo. Somos tragados para a história naturalmente e a longa duração do filme parece passar em alguns instantes, tamanha é nossa fixação na tela.

    E, permeando o embate, há, mais uma vez, a trilha sonora de Ennio Morricone, um de seus mais impressionantes trabalhos. Desde a gaita diegética coroando o leit motif de Harmonica, passando pela música mais forte que caracteriza Frank, até o belo vocal de Edda Dell’Orso, que empresta nobreza e força à Jill McBain. Talvez não tão memorável quanto a trilha de Três Homens em Conflito, a composição de Morricone para Era uma Vez no Oeste parece, por outro lado, ainda mais integrada à narrativa que no filme com Clint Eastwood e isso talvez se deva ao fato que Leone, em um movimento raro, pediu para Morricone compor a trilha antes das filmagens começarem, de maneira que o diretor pudesse tocá-la durante a fotografia principal, em atitude, hoje em dia, mimetizada por Quentin Tarantino, com suas músicas pop que escolhe pessoalmente e toca nas filmagens. Com isso, talvez, a música de Era uma Vez no Oeste tenha influenciado as atuações e não o contrário como é o usual, resultando em uma mescla que pouco se vê por aí.

    Ainda falando em som, o trabalho do espectro sonoro em Era uma Vez no Oeste é perfeito, desde a edição de som até sua mixagem, com o uso de sons inspirados pelos westerns usados como referência aliado à um orçamento mais alto, que permitiu um trabalho melhor na finalização, especialmente se comparado com a Trilogia dos Dólares. A união da trilha sonora com os sons do filme e, em vários momentos, com a substituição da trilha pelos sons, aumenta a sensação de imersão que a fita proporciona, envolvendo-nos ainda mais profundamente na história da trinca principal de personagens.

    Era uma Vez no Oeste é um grande triunfo cinematográfico, merecendo figurar em todas as listas dos melhores filmes já feitos. Leone merece todos os nossos agradecimentos profundos e uma eterna salva de palmas.
    Maria Guidorizi
    Maria Guidorizi

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de agosto de 2020
    Um convidado que nunca aparece ao encontro ma cado mas manda seus "representantes". Uma noiva que não sabe muito bem o que está fazendo naquele lugar. Mas com o tempo tudo se explica e se encaixa no lugar certo. E um irritante tocador de gaita. Quase três horas de espetáculo.
    Ralf Leonardo
    Ralf Leonardo

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de julho de 2020
    Filme com todos os itens do gênero Western (Bang Bang) bem alinhados no formato Spaghetti. Aqui temos o estranho sem nome com um passado obscuro e uma inconfundível gaita. O vilão de preto que não admite ser contestado ligeiro no gatilho, uma trilha sonora estudada nos seus mínimos detalhes pelo saudoso Ennio Morricone. Perfeição em forma de filme. Indicado como aula de como se fazer um filme do bom e velho gênero de cawbois sujos, feios e malvados. Filme super indicado são quase três horas que passam leve frente aos olhos do espectador. Uma obra prima do grande Sergio Leone merecidamente referenciado através do tempo e da eternidade.
    Luciano Natividade de Jesus
    Luciano Natividade de Jesus

    2 seguidores 21 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de julho de 2020
    um dos melhores filmes westerns ja feitos. direcao, atuacao, montagen e claro, sonografia de Ennio Morricone! tudo isso faz com a gente se delicie e nao veja o tempo passar (quase 3 horas e meia de filme).
    Anderson Luís
    Anderson Luís

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de julho de 2020
    "Era uma vez no Oeste" é um filme que nos faz sentir o peso da existência. Assim como nosso corpo físico sente a força da realidade, a fita de Sergio Leone faz o nosso espírito sentir o peso da existência. E ela pesa, como pesa! Mas Leone, com a espectacular trilha sonora composta pelo gênio Ennio Morricone, desarma-nos, deixando-nos sem reação. É como se algo estivesse esmagando-nos e não conseguíssemos reagir, lutar. Só podemos sentir. Só duas vezes na minha vida senti de forma tão concreta o peso da existência. Uma foi lendo o romance "Os Miseráveis", de Victor Hugo. Outra foi assistindo ao filme "Era uma vez no Oeste", de Sergio Leone. Este filme é perfeito. Merece nota máxima em todos quesitos. Sergio Leone e Ennio Morricone, grandes artistas que eram, sabiam que a arte que enleva é aquela que toma como matéria-prima o particular e o universaliza. Foi o que fizerem com o western, um gênero tipicamente americano: pegaram ao tão particular e o universalizam, pondo-o na categoria da arte que enleva.
    Nabokova
    Nabokova

    9 seguidores 105 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de julho de 2020
    Não é o melhor de Sérgio Leone, na minha opinião, porque a trama não é das mais envolventes, também não há um grande desfecho, é tudo um pouco morno, mas ainda assim, Sérgio Leone com trilha de Morricone é sim o melhor que há em suspense de faroeste. Imbatível. Sempre vale ver os exímios pistoleiros, reservados, soberbos, de pouca fala e muita atitude. Nesse filme parece que um dos critérios de eliminação para se classificar como exímio pistoleiro era ter olhos azuis. E também é interessante ver como o sol do Old West transforma os quarentões em velhos.
    Eliezer Andrade
    Eliezer Andrade

    7 seguidores 76 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de maio de 2020
    Ao lado de Sete homens e um destino e Três homens em conflito é uma das três obras-primas do western. Atuações impecáveis de Fonda e Bronson. Tomadas focalizando os rostos dos personagens marcaram esses tipos de filme e pra finalizar a trilha sonora inesquecível bem como a gaita chorosa de Bronson. Perfeito!
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