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    Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles
    Críticas AdoroCinema
    2,0
    Fraco
    Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles

    INVASÃO DESGOVERNADA

    por Lucas Salgado

    Não há nada em Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles que já não tenhamos visto dezenas de vezes nas telas de cinemas.

    Uma chuva de meteoros atinge a terra (Impacto Profundo), mas o fenômeno acaba se revelando um inesperado ataque de alienígenas prá lá de mal intencionados (Guerra dos Mundos). É quando um veterano é chamado para chefiar uma equipe e salvar o mundo (Armageddon). A única coisa que faltou foi o presidente norte-americano botando pra quebrar (Independence Day).

    Se não bastasse tudo isso, o ator chamado para estrelar o longa é o mesmo de O núcleo - Missão ao centro da Terra, Aaron Eckhart. Tudo bem, aí eu posso estar sendo um pouco injusto e exagerado só pra gerar uma citação à um filme-catástrofe, afinal o ator tem ótimos trabalhos no cinema (Obrigado por fumar, Batman - O cavaleiro das trevas...), mas é certo também que o Eckhart visto neste filme é muito próximo do presente em O Núcleo.

    Assim como alguns dos longas mencionados, Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles poderia até mesmo divertir o público se fosse feito com um pouco mais de cuidado. Não é apenas o roteiro da produção que é batido. A trilha, os efeitos especiais, a fotografia e as atuações não apresentam qualquer inovação com relação ao gênero.

    Ao contrário de filmes como Distrito 9 e Monstros (ainda inédito nos cinemas brasileiros), que buscavam novas leituras de uma invasão alienígena, este Battle: Los Angeles (no original) se atém apenas a copiar caracteríscas de outros filmes e torcer para que o espectador não perceba tal técnica.

    Pessimamente dirigida por Jonathan Liebesman (O Massacre da Serra Elétrica - O Início), a produção é uma enxurrada de clichês que em momento algum parece seguir um caminho certo.

    Batalha de Los Angeles começa com uma chuva de meteoros atingindo diversas partes do globo. No entanto, rapidamente percebe-se que as coisas que atingiam a Terra eram muito mais do que pedaços de pedras que caíam do espaço. O planeta estava sob ataque e precisaria da ajuda de bravos homens para não sucumbir aos invasores. É claro que esses grandes homens só poderiam sair de um lugar: do exército dos Estados Unidos da América.

    Como podem ver a trama não é nada interessante e também abusa da falta de originalidade. Talvez a única coisa nova na trama seja o fato da história se passar em Los Angeles e não em Nova York, como de costume. É claro que os aliens podem acabar visitando a "big apple" em uma eventual sequência, mas aqui o foco é LA.

    Apesar de torcer contra uma continuação, devo reconhecer que é possível que esta aconteça. Orçado em US$ 70 milhões, o longa alcançou uma arrecadação de US$ 40 milhões em sua primeira semana nos EUA. As bilheterias das próximas semanas somadas à internacional deve fazer do filme um sucesso comercial. Além disso, o próprio final da produção aponta para uma sequência.

    Os principais méritos do longa estão nos efeitos visuais - embora os alienígenas não sejam nada interessantes - e a edição de som, mas tais elementos não ofuscam os inúmeros defeitos.

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