Você notou este detalhe que conecta os filmes do Batman e do Coringa? Somente os mais atentos perceberam
Eduardo Silva
-Redator
Jornalista que ama filmes sobre distopias e animes de battle royale. Está sempre assistindo alguma sitcom e poderia passar horas falando sobre Yu Yu Hakusho e Jogos Vorazes.

Será que o Coringa e o Batman vivem no mesmo universo? Lançados com 30 anos de diferença, os dois filmes compartilham esse elemento e você provavelmente não percebeu.

Embora isso possa surpreendê-lo, não vamos começar falando sobre cinema, mas sobre arte. Mais especificamente, Thomas Gainsborough, um pintor inglês que viveu entre 1727 e 1788 e que, entre suas obras-primas, produziu uma pintura intitulada The Blue Boy (O menino azul).

Durante muito tempo, acreditou-se que o menino do quadro era Jonathan Buttall, filho de um burguês, porque foi ele quem o comprou. Em 2013, no entanto, surgiu outra possibilidade: que fosse o sobrinho do próprio autor. De qualquer forma, essa pintura a óleo teve mais importância na história do cinema do que se imagina.

The Blue Boy apareceu como pano de fundo de séries como Muppet Babies, Os Feiticeiros de Waverly Place e Pee-wee's Playhouse, e filmes como Os Caça-Fantasmas 2, Corra que a Polícia Vem Aí ou até mesmo o subestimado Cinderela 3 - Uma Volta no Tempo. Além disso, Quentin Tarantino o usou como estúdio para os figurinos do próprio Django em Django Livre. E sim, se você joga videogames, essa é uma das pinturas que você pode ganhar para o museu do Animal Crossing.

No entanto, essa pintura também serve como uma meta-brincadeira entre os dois extremos da mesma franquia. Em 1989, Tim Burton a usou em Batman como uma das pinturas penduradas no museu de Gotham enquanto o Coringa passava. E 30 anos depois, Coringa, precisamente, mostrou uma versão menor da pintura pendurada na parede do vilão. Duas sagas, um vilão e um quadro. Uma união maravilhosa.

Todd Phillips mediu seu filme (com ecos de O Rei da Comédia e um punhado de outros filmes) de forma milimétrica e sem medo de fazer coisas novas. Tanto que, quando pensou em Coringa 2, não poderia deixar de ser outra coisa senão um musical (por mais que a publicidade agora tente negar isso). Um complemento ideal, como uma pincelada perfeita na mais bela pintura do mundo.

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