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    Netflix anuncia que vai reconsiderar seus investimentos em estado norte-americano se a proibição do aborto entrar em vigor em 2020

    Imagina se essa moda pega no Brasil?

    Desde o anúncio de que o estado da Geórgia, nos Estados Unidos, irá passar a lei que bane o aborto após batimentos cardíacos do feto possam ser ouvidos, diversos protestos contra a decisão ocorreram ao redor do país. Em silêncio até a agora, a Netflix fez a sua primeira declaração sobre o decreto que deverá entrar em vigor dia 1º de janeiro de 2020, rejeitando investir no estado.

    "Nós temos muitas mulheres trabalhando em produções na Geórgia, dos quais seus direitos, além de milhares de outras, serão extremamente restritos por esta lei. É por isso que trabalharemos juntos com a ACLU [União de Liberdade Civil Americana] e outras instituições para lutar contra isso no tribunal. Dado que a legislação ainda não foi implementada, continuaremos a filmar lá, além de continuar com nosso apoio a parceiros e artistas que concordam com nosso posicionamento. Se a lei realmente entrar em efeito, nós repensaremos todo o nosso investimento na Geórgia."

    A Netflix não é a primeira empresa de entretenimento a se afastar de negócios com o estado. O diretor Reed Morano parou de procurar locações para as filmagens da série The Power, produzida pela Amazon Studios, e Jordan Peele e J.J. Abrams, apesar de continuar com seus planos de gravar no estado, anunciaram que vão doar 100% de seus ganhos para instituições que estão lutando contra a lei.

    Apesar da Geórgia não ser o único estado americano com leis cada vez mais restritas em relação ao aborto, saúde feminina e liberdade de escolha, o estado é um dos centros de filmagens para produções hollywoodianas.

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