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    "Completamente sem noção": Tatiana Maslany encarna She-Hulk e repudia declarações do presidente da Disney sobre greve dos atores
    Diego Souza Carlos
    Apaixonado por cultura pop, latinidades e karê, Diego ama as surpresas de Jordan Peele, Guillermo del Toro e Anna Muylaert. Entusiasta do MCU, se aventura em estudar e falar sobre cinema, TV e games.

    Intérprete da Mulher-Hulk no Universo Cinematográfico da Marvel não poupou críticas ao CEO da empresa.

    Iniciada há pouco mais de duas semanas, a greve dos atores de Hollywood segue de maneira invicta nos Estados Unidos. Em frente aos escritórios da Netflix, alguns atores se reuniram para se manifestar, incluindo Tatiana Maslany, Sandra Bernhard e F. Murray Abraham.

    Ao falar do piquete, a estrela de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis e Orphan Black, falou sobre a luta da classe neste momento. “Tenho amigos que fazem isso há 30 ou 40 anos e perderam seus planos de saúde porque os mínimos são relativamente baixos, mas os salários caíram, as cotas das pessoas não valem mais nada”, disse Maslany. “É como se tivéssemos sido completamente deixados de lado.”

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    Questionada sobre os comentários do CEO da Disney, Bob Iger, que chamou a greve de "muito perturbadora" e pediu para que os sindicatos "sejam realistas", a atriz foi bem direta e chamou o executivo de "sem noção". “Eu acho que ele está sendo completamente sem noção. Ele está completamente sem noção com os trabalhadores que fazem seus programas acontecerem, que fazem as pessoas assistirem a esses programas, que trazem espectadores para ele e dinheiro para ele”, disse ela.

    “Tendo trabalhado em um show da Disney, eu sei onde as pessoas falham e onde as pessoas são exploradas e é ultrajante a quantidade de riqueza que não é compartilhada com as pessoas que realmente fazem o show. Isso é equipe, elenco, escritores,” completou a artista.

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    Sandra Bernhard, conhecida por Pose e Roseanne, ainda destacou a forma como resíduos de trabalhos anteriores dificilmente fazem jus ao lucro real dos estúdios. “Apenas a desigualdade de quanto custa viver versus o que as pessoas estão ganhando. É quase impossível. É de partir a alma”, disse Bernard. “E eu quero ser uma daquelas pessoas que destaca isso e faz tudo o que pode para mudar essa narrativa.”

    Por enquanto, a greve dos atores segue firme sem vislumbres de acordo até o momento.

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