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    Senador Ted Cruz, ex-candidato à presidência dos Estados Unidos, pede investigação de James Gunn por tuítes ofensivos

    De acordo com o político, o cineasta deve ser formalmente processado caso os posts no Twitter tenham fundo de verdade.

    Frazer Harrison

    O caso James Gunn chegou à esfera política estadunidense. Após ser demitido pela Disney do comando de Guardiões da Galáxia Vol. 3 e de seu futuro cargo como consultor criativo do Universo Cinematográfico Marvel, o diretor e roteirista virou alvo de Ted Cruz, senador republicano que concorreu à indicação de seu partido para a disputa presidencial, mas acabou sendo derrotado por Donald Trump em 2016. Em sua conta no Twitter, o político elogiou a iniciativa da Disney e pediu que Gunn seja investigado caso seus ofensivos tuítes, postados há uma década contendo piadas sobre pedofilia, AIDS e estupro, sejam verdadeiros:

    "Uau. Estes tuítes do James Gunn são simplesmente horríveis. Abuso infantil não é piada. Quando fui procurador no Texas, lidei com casos demais de abusos infantis. É verdadeiramente maléfico. Estou feliz que a Disney o tenha demitido, mas se estes tuítes são verdadeiros, ele precisa ser preso"

    Apesar de ter emitido um pedido de desculpas formal via Twitter pelo conteúdo ofensivo de suas publicações - de acordo com Gunn, que se responsabilizou e lamentou os posts, os tuítes seriam apenas piadas "ousadas" -, a Disney não pensou duas vezes antes de cortar os laços com o diretor, que já havia submetido o roteiro de Guardiões da Galáxia Vol. 3 à Marvel e se preparava para assumir um cargo de maior responsabilidade dentro do Universo Cinematográfico. Mas a determinação expressa da gigante da indústria não encontrou eco em todos os lugares.

    Além de um grupo de fãs que se reuniu para assinar uma petição demandando a recontratação de Gunn apesar do conteúdo ofensivo dos tuítes, atores como Dave BautistaDavid Dastmalchian e Sean Gunn, irmão do realizador, saíram em defesa do cineasta demitido. A entrada do senador Ted Cruz no panorama, portanto, é apenas mais um desenrolar de um polêmico e polarizador caso, que tomou o mundo da cultura pop de assalto durante o final de semana da Comic-Con de San Diego.

    A Disney ainda não se pronunciou sobre o substituto de Gunn para Guardiões da Galáxia Vol. 3 - na Internet, o favorito do público é Taika Waititi, de Thor: Ragnarok e O que Fazemos nas Sombras. Até segunda ordem, o filme segue com previsão de lançamento para 2020.

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