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    Disney recebe críticas por escalar Naomi Scott como Jasmine em Aladdin

    Hollywood não aprende.

    Não é de hoje que a indústria cinematográfica dos Estados Unidos erra na escolha de seus elencos. Em tempos onde a representatividade é cada vez mais importante, os fãs não aceitam mais que atores - normalmente brancos - interpretem personagens de outras etnias. A controvérsia da vez é a polêmica escolha da atriz britânico-indiana Naomi Scott para interpretar a princesa Jasmine na versão live-action de Aladdin.

    Ainda que este não seja um caso direto de whitewashing (embranquecimento) como os de Tilda Swinton em Doutor Estranho e de Scarlett Johansson em A Vigilante do Amanhã, o fato é que Scott não é árabe e Jasmine é. O mundo de Aladdin pode ser fictício, mas Agrabah - que despertou a ira de alguns eleitores americanos que não entendem muito de geopolítica - é evidentemente inspirada em cidades do Oriente Médio. Portanto, a princesa local não pode ser interpretada por uma atriz cuja ascendência é asiática, como apontou a cantora iraniana Sarah Khatami:

    "Todas essas atrizes árabes no mundo e eles contratam Naomi Scott, que é branca-indiana. Índia não faz parte do Oriente Médio, Hollywood".

    Os internautas brasileiros também criticaram a decisão da Disney e a atriz Lily James (Cinderela, Em Ritmo de Fuga) manifestou seu apoio aos fãs descontentes:

    "As pessoas têm direito de estarem irritadas quanto à escalação de Naomi Scott. As pessoas estão certas de estarem irritadas porque sua representatividade foi tirada delas".

    Restar torcer para que, da próxima vez, Hollywood acerte. Estrelado por Mena Massoud e com Will Smith no papel do Gênio, o Aladdin de Guy Ritchie ainda não tem previsão de estreia.

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