Minha conta
    Olivia Wilde diz que toparia ser a Capitã Marvel e declara: "Precisamos de heroínas mais complexas"

    "Adoraria dar vida a uma personagem que fosse tão imprevisível e difícil quanto o Homem de Ferro, por exemplo", disparou.

    Muitos rumores tomaram conta da internet nos últimos meses quando o assunto é a possível protagonista de Captain Marvel. De Charlize Theron a Emily Blunt, até Ronda Rousey quis o papel, mas o nome da vez é outro: Olivia Wilde.

    Tudo começou quando um perfil no Twitter sugeriu à diretora Reed Morano, que trabalhou com Wilde no drama Meadowland (ainda inédito no Brasil), que as duas retomassem a parceria para Capitã Marvel, já que a produção está mesmo em busca de uma boa dose de empoderamento feminino para o filme.

    O que ninguém previa é que o movimento receberia não só o apoio das duas, mas Olivia Wilde já tem suas próprias ideias sobre como ela iria interpretar Carol Danvers, a Capitã Marvel.

    Em entrevista ao Cinema Blend, Wilde explicou que a diferença entre os personagens masculinos e femininos em tela é extremamente visível, e pontuou:

    “Eu sou uma grande fã de filmes de heróis, e guardo muito respeito pelo Universo Cinematográfico Marvel. O negócio com as heroínas do sexo feminino é que, para serem poderosas, elas não têm defeitos. A ideia desse poder arrebatador peca na falta de nuance, às vezes. Há algo a mais a ser dito quando uma diretora trabalha para criar uma super-heroína que talvez possa fornecer um pouco mais de complexidade.”

    Esta questão tem sido cada vez mais clara, não só no cinema, mas também na televisão. A Viúva Negra de Scarlett Johansson tem sido abordada com uma maior profundidade em sua história tanto em Capitão América 2 – O Soldado Invernal quanto em Vingadores: Era de Ultron. Isso sem contar a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), que vai precisar lidar com a devastadora perda em Capitão América: Guerra Civil, as irmãs Gamora (Zoe Saldana) e Nebula (Karen Gillan) de Guardiões da Galáxia e a complexa e sombria Jessica Jones (Krysten Ritter), que será abordada na série da Netflix.

    “A Marvel tem sido muito inteligente ao contratar profissionais inesperados para estes papéis. Veja o que Robert Downey Jr. trouxe ao Homem de Ferro. Um senso de humor real e cru, que balanceia com a complexidade de seu herói. Acho que quando esses heróis são escritos eles apresentam as duas coisas, momentos falhos e momentos complexos. Tanto masculinos quanto femininos. Mas quando são levados às telas, as mulheres acabam se tornando essas deusas da perfeição, e eu adoraria criar uma heroína da Marvel que pudesse ser tão imprevisível e difícil quanto o Homem de Ferro, por exemplo. Acho que seria muito legal”, finalizou.

    Reed Morano, diretora pela primeira vez em Meadowland, é mais conhecida por seus trabalhos na direção de fotografia de alguns filmes como Irmãos Desastre (2014), Rio Congelado (2008) e Versos de Um Crime (2013). Seu novo filme foi exibido nos festivais de Tribeca e San Diego, e colecionou elogios pelos momentos dramáticos e pelo bom uso da trilha sonora e dos espaços. Enquanto, segundo ela, seu telefone ainda não tocou desde que a sugestão bombou no Twitter, os fãs não param de demonstrar apoio e interesse.

    Com produção de Kevin Feige e roteiro de Meg LeFauve e Nicole Pearlman, Captain Marvel faz parte da Fase 3 do UCM, e deve chegar aos cinemas em março de 2019. Será que Olivia Wilde seria uma boa intérprete para a Capitã Marvel?

    facebook Tweet
    Links relacionados
    Comentários
    Back to Top