Antes de Michael Crichton lançar o livro de ficção científica Jurassic Park, Steven Spielberg já havia garantido a adaptação da história para o cinema, pagando-lhe um milhão e meio de dólares pela ideia (e mais meio milhão para adaptar o livro em um roteiro).
Estávamos em 1990 e eles não tinham ideia de que estavam prestes a acordar um monstro. É claro que, ao longo do caminho, houve variações no romance que são apenas sugeridas no filme. E talvez a mais curiosa seja o abrandamento de John Hammond, o homem que construiu o parque temático.
Em 1993, todos viram claramente o que estava acontecendo em Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros: Dennis Nedry não era tão ruim quanto parecia, mas um cientista da computação mal pago em um trabalho do qual todo o parque dependia, e Hammond não estava tão no controle quanto parecia.
Mas, no romance, isso é ainda mais evidente: o fundador do parque mentiu para Nedry com um péssimo contrato e o forçou a fazer mais do que havia planejado por menos do que merecia. De fato, no final, ele foi devorado por um dinossauro, deixando claro que ele era o verdadeiro vilão por trás de tudo.
Universal Pictures
Spielberg dá pequenas dicas aqui e ali, todas reunidas em uma única frase: "Não poupamos despesas". Mas é claro que ele fez isso, e não apenas no contrato de Nedry: há um momento em que se afirma claramente que Hammond "odeia inspeções" e outro em que vemos que a barra de segurança que protege os visitantes do parque pode ser levantada sem nenhum problema para obter acesso ao laboratório.
Esteticamente bonito, com um logotipo incrível, mas o parque estava caindo aos pedaços mesmo antes de a eletricidade ser cortada.
Universal Pictures
No final, nos filmes, Hammond nunca teve o que merecia e morreu oficialmente em 1997, logo depois que o vimos em O Mundo Perdido - Jurassic Park. Em Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, de 2015, havia uma estátua dele na entrada do parque, simbolizando que ele finalmente realizou seu sonho: um parque de dinossauros com o potencial de destruir a humanidade. Que lindo...
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