James Baldwin, que inspirou o filme Se a Rua Beale Falasse, é o homenageado de hoje do Google

Livro do escritor e ativista afro-americano inspirou o filme vencedor do Oscar, Se a Rua Beale Falasse. Saiba mais sobre o autor!

James Baldwin, importante escritor negro e ativista dos direitos civis, é o homenageado do Google no primeiro dia de fevereiro (01/02). Mais que romancista e poeta, foi uma importante voz no movimento dos direitos civis nos Estados Unidos e suas contribuições continuam efervescendo os debates na atualidade.

Saiba mais sobre o autor na matéria do AdoroCinema, a seguir!

Documentário reacendeu legado de Baldwin

Seu legado, que também influenciou o movimento Black Lives Matter, foi reaceso pelo documentário “Eu Não Sou Seu Negro”, de 2016, cujo diretor deu sequência a uma carta escrita por Baldwin, nunca terminada. O manuscrito revelava uma tentativa de Baldwin de costurar a história de seu país por meio da vida e morte de amigos Malcom X, Martin Luther King Jr. e Medgar Eves.

Inspirou filme super premiado

Seus romances também inspiraram filmes de sucesso, como o longa que rendeu a Regina King o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2018: Se a Rua Beale Falasse. A produção foi dirigida por Barry Jenkins, mesmo diretor de Moonlight, filme que retratou diferentes fases da jornada de Chiron, um jovem negro e gay em um mundo hostil.

Conheça as obras do autor

#1 - Se a Rua Beale Falasse

O romance de 1974 tem o Harlem dos anos 70 como pano de fundo de uma sólida história de amor. Um rapaz negro que é acusado injustamente de um crime que não cometeu e o desespero e a esperança que mobiliza Tish a lutar por sua liberdade.

#2 - Notas de Um Filho Nativo

Notas de Um Filho Nativo é um livro que discorre sobre raça e identidade. Aos 31 anos, Baldwin se dá conta do momento mais importante de sua formação, em que percebeu que a linha do seu passado o levava à África, o lugar onde ele encontraria seu reflexo mais autêntico.

#3 - Terra Estranha

Ambientado numa Nova York dos anos 1950, Terra Estranha representa um retrato honesto sobre a bissexualidade e relações interraciais na época. Aborda temas vivenciados por James Baldwin, como raça, nacionalismo, identidade, depressão e a bissexualidade.

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