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    O melhor filme para começar o ano é esta divertida comédia romântica que reinventa Orgulho e Preconceito e você pode conferir no streaming
    Giovanni Rodrigues
    Giovanni Rodrigues
    -Redação
    Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

    Renée Zellweger de pijama nos representa em O Diário de Briget Jones.

    A primeira década dos anos 2000 foi a era de ouro das comédias românticas, um gênero que (por mais que insistam em diminuí-lo) nos deu grandes filmes com momentos e personagens inesquecíveis. Um que é perfeito para começar o novo ano é O Diário de Bridget Jones e que está disponível no Prime Video.

    Querido diário...

    Nem tudo é felicidade durante as férias de Natal e Bridget Jones sabe muito bem disso. As temidas reuniões de família estão à espreita em cada esquina, cheias de pessoas prontas para bombardeá-la com as perguntas incômodas de sempre, como "e o casamento, quando?" ou sua opinião científica sobre por que há tantas mulheres solteiras com mais de 30 anos. Assim, nossa protagonista decide começar o ano escrevendo um diário, para ver se sua sorte muda para melhor.

    O Diário de Bridget Jones, 2001 é um filme britânico dirigido por Sharon Maguire (Fada Madrinha) e roteirizado por Richard Curtis (Simplesmente Amor) e Andrew Davies (Brideshead Revisited - Desejo e Poder), que adaptaram o romance homônimo de Helen Fielding.

    Estrelado por Renée Zellweger, Colin Firth e Hugh Grant, teve uma sequência em 2004, intitulada Bridget Jones: No Limite da Razão e uma terceira parte em 2016: O Bebê de Bridget Jones, em que Patrick Dempsey entrou para o elenco.

    Studiocanal

    Apesar de ser uma das comédias românticas mais populares e lembradas de sua época, nunca é um mau momento para reivindicá-la, pois muitas vezes tenta-se rebaixá-la ao rótulo de "filmes para mulheres" (como se o simples fato de seu público-alvo ser composto por mulheres fosse uma barreira intransponível para o restante do público, quando o contrário não é verdade).

    Obviamente, o filme tem algumas coisas que não envelheceram bem (a começar pela loucura coletiva de acreditar que a personagem de Bridget Jones era gorda), mas ele tem mais de 20 anos e muita coisa aconteceu desde então. É normal ver esses detalhes ultrapassados, mas também seria injusto não apreciar o quanto o filme foi inovador em outros aspectos para a época em que foi lançado.

    A começar pela própria Bridget Jones, uma protagonista engraçada, desajeitada e falastrona que não tinha nada a ver com o estereótipo hollywoodiano da época, embora tenha seus próprios aspectos um tanto exagerados e sua concepção seja muito diferente quando lida agora (se martirizando por não ter um namorado quando já tem trinta e poucos anos, um emprego fixo e seu próprio apartamento).

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    Só por protagonizar algumas falas e momentos do filme, ela já conquistou um lugar no Olimpo das heroínas memoráveis das comédias românticas: quando chega vestida de coelhinha na festa à fantasia, quando começa a comer sorvete enquanto assiste à TV, a resposta ao homem no "jantar do casal"... Bridget já era um meme antes mesmo de a palavra existir.

    Além disso, a maneira como o filme homenageia e reinventa elementos de Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, é simplesmente hilária, com Colin Firth no papel do inacessível Darcy e seus feios macacões de Natal, ou o desprezível personagem de Hugh Grant, que você não se importaria de ver caindo de um penhasco a qualquer momento. A cena de luta ao som de It's raining men entrou para a história do cinema.

    Studiocanal

    O trio composto por Zellweger, Firth e Grant lidera um elenco repleto de excelentes coadjuvantes, como os amigos incodicionais de Bridget, Jim Broadbent e Gemma Jones como seus pais e Celia Imrie como a tia intrometida.

    O mais bonito desse filme (e que ele compartilha com outros filmes clássicos de comédia, como Legalmente Loira) é a mensagem final de não tentar se tornar alguém que você não é, mas aprender a ver quais são suas habilidades e valorizá-las pelo que são.

    O Diário de Bridget Jones é uma comédia romântica encantadora, cheia de momentos engraçados, que merece ser considerada um clássico moderno do gênero. Quer você tenha assistido ao filme na época ou nunca tenha dado uma chance a ele, é uma boa oportunidade de assisti-lo agora que está em streaming.

    O Diário de Bridget Jones
    O Diário de Bridget Jones
    Data de lançamento 17 de agosto de 2001 | 1h 37min
    Criador(es): Sharon Maguire
    Com Renée Zellweger, Colin Firth, Hugh Grant
    Usuários
    4,0
    Assista agora

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