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    Perfume - A História de um Assassino
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    4,0
    1096 notas
    Você assistiu Perfume - A História de um Assassino ?

    83 Críticas do usuário

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    Jaqueline M.
    Jaqueline M.

    11 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de novembro de 2013
    Eu gostei muito do filme. Antes de assistir havia acabado de ler o livro , que encontrei no fundo de um armário velho de casa. Amei o livro , me arrisco a dizer que é meu livro favorito. O filme ficou muito bom, Jean Baptiste Grenouille foi muito bem representado , fazendo jus ao livro, é um personagem sombrio mas que quando bem analisado se torna cativante apesar de seus crimes. O cenário da antiga Paris na história e do nascimento de Grenouille foram maravilhosamente representados também, corresponderam aos que me passavam na cabeça durante a leitura do livro. Muitos detalhes bacanas do livro foram breves demais , mas é aceitável visando que o filme tem apenas 2h 27 m. spoiler: O final é bom sim, não é apenas uma orgia sem sentido. Grenouille descobre que mesmo com a criação do perfume as pessoas não o amam e nem vão o amar de verdade , sendo assim o sentido de sua vida acaba ali, então ele vai a um "beco" cheio de pessoas em estado de vida degradante , como prostitutas, mendigos, bandidos , e derrama todo o perfume em si mesmo , sendo comido vivo. O final me fez pensar que ele apenas queria ser amado e que este foi seu objetivo durante todo o filme.
    Diego M.
    Diego M.

    21 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 11 de novembro de 2013
    Nos dias atuais, uma tendência cinéfila tem mostrado certo direcionamento para histórias mais simples, onde um dos maiores atrativos são as ininterruptas evoluções tecnológicas, as quais, através de excepcionais efeitos especiais, por inúmeros instantes nos fazem esquecer da real trama traçada. Com isso, é cada vez mais evidente a procura por filmes em 3D e demais avanços técnicos, onde o conteúdo narrativo torna-se somente um segundo plano das atenções.
    Entretanto, existem ainda longas baseados em histórias clássicas, momentos épicos e best-sellers, dos quais, indo de encontro a esta forte “maré” tecnológica, se consagram pela perfeita retratação circunstancial, interpretação animada de ações escritas, personificação de fatos meramente relatados, ou ainda, decodificação acurada da imaginação pela realidade. Exemplos destes podem ser citados como Um Olhar do Paraíso, A Cor de um Crime, Jogos Vorazes, A Menina que Roubava Livros, dentre vários outros.
    Porém, tamanha introdução não vem de apenas para exaltar tais características peculiares de “Perfume” e sim de demonstrar que extrema dificuldade não foi encontrada exclusivamente em transparecer para a veracidade, os fatos narrados, mas também de enfatizar que tal façanha era considerada “inadaptável” para a linguagem cinematográfica. Com isso, sendo considerado uma raríssima proeza, da qual o alemão Bernd Eichinge (diretor) se afamou em louros pela magnitude que tal obra prima tomou.
    Inicialmente, o longa relata a história de Jean-Baptiste Grenouille (Ben Whishaw), o qual teve seu nascimento, no mínimo heterodoxo, de cujo choro (atitude de sobrevivência) fez com que fosse notado por outros na feira de peixe, desta forma sendo entregue a um orfanato, onde foi explorado, juntamente com outros órfãos. Com o decorrer da trama, Baptiste descobre uma dádiva singular de cunho olfativa, a qual ao passar dos tempos foi aprimorada, de tal forma que essências eram facilmente identificadas a distâncias incríveis.
    Todavia, após breve momento de aprendiz de perfumista com o outrora renomado Giuseppe Baldini (Dustin Hoffman), Jean demonstrou ímpeto e destreza na absorção de aromas e para tanto, através de toques profissionais, o mesmo aperfeiçoou suas técnicas, criando, desta maneira, um desejo insaciável de extração e compilação eficaz de fragrâncias oriundas dos mais inusitados, inóspitos e obsoletos materiais, e assim uma obsessão foi crescendo em progressões geométricas. Somando-se a esta ambição desmedida, Jean teve ciência de uma profecia divina, a qual através da sublime união de essências matrizes, formaria um perfume único de poderes olfativos celestiais.
    Através de um anseio incomensurável, seguido de atrocidades e atos delituosos, Bem Whishaw presenteia-nos com atuações autênticas, onde a eficácia de seus objetivos, demonstram maior valor sobre sua eficiência. Isto posto, ao deter desfecho épico, de resolução imprevisível e notável, “Perfume” prova que não só de tecnologia de ponta se faz uma divina obra cinematográfica. Nota 4,5.
    Hiago H.
    Hiago H.

    32 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de abril de 2013
    Perfume, a história de um assassino foi um ds melhores filmes que já assisti.
    Mariano S.
    Mariano S.

    15 seguidores 21 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de março de 2013
    FILME PERFUME: O ELIXIR DO DESEJO

    O filme retrata bem a proposta de seu título: todo o poder e segredo dos perfumes é aqui revelado nessa película dirigida por Tom Tykwer, que segundo amigos meus foi o filme mais maluco que já viram. Sobre a minha experiência, foi mais o final do filme que me surpreendeu, e a questão da parafilia olfativa do protagonista, Jean Baptiste Grenouille, já não era para mim novidade, somando-se apenas o seu ofício de serial killer para sustentar sua compulsão. O super poder de olfato parece ser bem interessante no inicio da película, e a adaptação do livro foi parece boa. Até as pedras o cara conseguia perceber, e quando encontrou uma bela jovem na puberdade, não resta dúvida que seria sua finalidade vital, sua missão, mesmo que psicopata. A história se desenrola assim no século 18 e é um tanto romântico o enredo, ainda focado nessa coisa de mito da virgindade e eterna busca pelo segredo da vida e felicidade.
    A fotografia e o figurino do filme são exemplares. Sempre gostei de filmes de época por causa do figurino e daquelas mulheres ricamente trajadas, com cabelo não alisado, e toda uma docilidade que é aspecto arquetípico da feminilidade. Mas Perfume vai além, ele retrata o perfume dessas moças que serão aos poucos tendo tiradas a sua essência e alma, o seu perfume, por um método que usa esse aprendiz de perfumista, através de banha de porco. A primeira vítima foi por acidente e a segunda uma prostituta, mas em seguida o Jean procura as virgens, o que na época existia naquela faixa etária. As ruivas são as preferidas, talvez por o autor do livro ou mesmo do filme talvez se lembrar da ética cristã e da mulher da Babilônia do Apocalipse, vestida de púrpura etc. Mas a castidade é a preferência e o assassino apenas busca o odor das moças, não sua porção íntima. Quando jovem cheirava o lixo de certos mercados da França, muito sujos e fétidos, e agora ele encontra essa porção de libido desviada.
    O personagem parece um coitado. Não é de forma nenhuma ameaçador. Com sua sempre escravidão, ele trabalha em lugares onde se produz perfume e lida com flores, e também tem o passatempo de matar as moças e cortar os cabelos e na sua nudez retirar a essência perfumada de seus corpos, cuidadosamente guardada em frascos de vidro, que por fim viram elixires mágicos do amor. O fim do filme revela esse feromônio máximo, esse perfume do acasalamento, existente nos animais de forma eficiente, mas que em humanos não passa do cheiro que procuramos evitar.
    O próprio diretor em entrevista nos extras fala que o protagonista mostra muito da máscara por trás do personagem, algo instintivo que até na atualidade seduz em relação aos famosos. E interessantes são os ângulos de câmara e locações em ruas muito bem estilizadas para ambientar a falta de higiene da Europa do século XVIII e a nudez das pessoas foi algo bem sutil e filmado para ser impactante mais em sentido artístico, o que agrada e não abusa. Vejo que o centro da história talvez seja o poder atrativo e invisível das coisas, e mesmo o feromônio que atrai a sensualidade nas pessoas e a ética cristã, uma vez que o assassino perfumista seduz e conquista todos no final, inclusive a Igreja, o que nos faz pensar no sempre lembrado Lúcifer, apesar de não fazer a fita essa ligação. Mas guardar a felicidade em um frasco de vidro, o prazer e a satisfação é um sonho dos magos: é o elixir. Várias receitas mirabolantes existem e aqui não nos cabe falar, mas o filme me pareceu mais a produção dessa feitiçaria que de algum mero perfume. Por fim é a porção instintiva, do sistema límbico e animal, que em outros estaria dormente, mas que em Jean é poder paranormal, usado ainda por seu gênio psicopata. Um filme muito bom, talvez um dos melhores no estilo. Vale à pena locar e refletir com suas lições. E o ritmo é amoral e surpreendente no rumo que caminha a história. A arte da multidão no final e sua nudez me pareceram uma tela renascentista do Juízo Final, muito interessante.

    Mariano Soltys, autor do livro Filmes e Filosofia)
    Luana M.
    Luana M.

    22 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de fevereiro de 2013
    Traumatizado desde o abrir dos olhos, é assim que se inicia a saga de Jean-Baptiste Grenouille. Indesejado pela mãe e nascido de um parto cruel feito pela mesma em um fétido mercado de peixes na Paris do século XVIII.
    Descoberta em sua tentativa de mata-lo, a mãe de Jean-Baptiste é levada à forca. Órfão, ele foi levado a um “abrigo” onde as crianças eram exploradas e é lá onde tentam mata-lo novamente. Ainda bebê Jean-Baptiste sofre mais esse trauma que inconscientemente irá contribuir para a formação de sua personalidade doentia e extremamente singular.
    Depois de certa idade Jean-Baptiste é vendido para trabalhar (escravo) em um curtume, onde a expectativa de vida é de apenas cinco anos, e mais uma vez ele contradiz as suposições e sobrevive afinal ele tem uma história pra viver e fazer.
    Desde muito pequeno Grenouille demonstra um talento especial: Ele possui uma capacidade incomum, um olfato extremamente apurado e a capacidade de guardar e “destrinchar” cada odor em sua mente, sentindo as particularidades de cada um. E é justamente esse talento permeia toda a história.
    Depois de vários anos trabalhando incansavelmente até dezesseis horas por dia, a vida de Jean-Baptiste muda quando ele comete o seu primeiro crime (não intencionado) passa a ser aprendiz de um perfumista Italiano quase falido. Giuseppe Baldini compra o rapaz ao dono do curtume e o leva para aprender o ofício, com uma única condição imposta por Grenouille: Ele precisa ensiná-lo a preservar o perfume de todas as coisas.
    Baldini sai do esquecimento com o sucesso estrondoso que os perfumes criados por Jean-Baptiste e seu olfato quase sobrenatural proporcionam. Após algum tempo Jean-Baptiste ainda não conseguiu aprender a arte de preservar o perfume de todas as coisas e quase morre tamanha é a sua obsessão. Então Baldini o manda para Grasse, a “Meca” dos perfumistas. E é lá que Jean-Batiste Grenouille procura sua alma, seu perfume, pois sendo aquele que pode sentir e guardar todos os odores, ele não possui o seu próprio cheiro. Ele não possui alma, segundo as palavras de Baldini, o perfume é a alma das pessoas. Então o que é Jean-Baptiste para o mundo? Em sua mente, ele apenas nunca existiu verdadeiramente.
    Para elaborar o melhor perfume do mundo, o seu perfume, Grenouille, torna-se um verdadeiro Serial Killer, demostrando indícios de psicopatia durante toda a história. Porém o seu único desejo é preservar os melhores aromas que o seu olfato já pode captar. E ele consegue. O perfume produzido por ele o faz verdadeiramente poderoso, como um anjo, Grenouille detém o poder de controlar o amor com apenas uma gota do melhor perfume já produzido. Porém o amor, que sempre foi um sentimento desconhecido para ele, torna-se a apoteose e a ruína de Jean-Baptiste, que em meio a um mercado fétido de Paris finalmente tem a ilusão de ser amado.
    O que também pode ser observado é a atitude religiosa , quando a igreja no filme associa sempre a maldade, que pode ser explicada como uma tendência psicopata de uma pessoa, ao demônio, além de o perfume supostamente conferir um poder divino a Grenouille, fazendo-o aos olhos das outras pessoas um enviado de Deus.
    Inicialmente foi dito que o filme era impossível, pois o personagem principal não se expressava. Ao assistir a essa produção é óbvio que esse empecilho foi superado com maestria, pois Jean-Baptiste foi interpretado com tamanha intensidade que as falas tornaram-se algo secundário.
    Cenas extremamente belas e chocantes permeiam toda a trama. E ao associar a fotografia, os fatos, a trilha sonora e outros elementos, possuímos um filme que confunde e choca que o assiste e divide os sentimentos entre a revolta e a piedade.
    Evandro J.
    Evandro J.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de dezembro de 2012
    Filme totalmente perfeito, uns dos melhores que já assistir, não concordo que o final seja ruim, otimo filme recomendo!!
    Diego A.
    Diego A.

    13 seguidores 16 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de novembro de 2012
    Obra prima sem medo de errar. A história de um assassino sem igual, utilizando de seu olfato e de seus desejos pela perfeição. O seguimento do roteiro fiel à obra literária tornam um filme sem igual!
    Walton Lacerda Goncalves
    Walton Lacerda Goncalves

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    MARAVILHOSO!!! Este foi um dos 2 melhores filmes que já assisti na vida (e olha que já assisti milhares...)
    Miriam Rosa
    Miriam Rosa

    7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Muito bom um belo filme..com certeza já faz parte de minha coleção!!!
    Andrelina
    Andrelina

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Adorei este filme quando o vi, é realmente muito fiel ao livro, o que é bastante difícil, visto que para chamar a atenção do público hoje em dia, se foge da história real...
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