Efeitos visuais, romance, furos, efeitos visuais, ação, efeitos visuais, raiva, injustiça e mais efeitos visuais!
Bem vindos ao King Kong versão Peter Jackson! Com apenas Três horas de duração mostrando os fatores citados acima!
Pra você, que gosta de bastante efeitos visuais, ações e alguns furos inexplicáveis, King Kong é um prato cheio! Pra você que gosta de menos efeito e de uma história melhor desenvolvida, pois bem, tenha um pouco de paciência e de tempo pra encarar e embarcar nessa aventura que só Carl Denham (Jack Black) acreditava e que só se preocupava em filmar seu filme sem se impressionar nem um pouco com o lugar sobrenatural chamado ilha da caveira!
Em 1933, Nova Iorque, um ambicioso produtor converte sua tripulação expressos e contratado para viajar para a misteriosa ilha da caveira, onde eles encontram o Kong, um macaco gigante que acaba raptando a atriz Ann Darrow!
Temos uma história clássica que não foi bem homenageada pelo diretor da Terra Média, pois o filme conta com uma série de problemas que faz ficar abaixo do Clássico de 1933.
Um dos principais problemas que o filme consta é um certo excesso de efeitos visuais feitos pelo CGI e Chroma key (Fundo Verde), esse fator acaba deixando o filme muito fake, tirando um pouco do realismo ilusório. A produção deveria ter caprichado mais nesta parte técnica que é uma das mais importantes do cinema.
O roteiro tem bastantes erros e alguns acertos. Nos erros consta vários furos que não são bem explicados, como por exemplo:
Onde o Carl Denham achou aquele mapa da Ilha da Caveira? Como que aquele pessoal não é pisoteado por aqueles dinossauros enormes? E como eles correm mais que essas criaturas ?
Com esses furos a história ficou menos atrativa e o filme não necessitava de 3 horas de duração, se cortasse algumas cenas desnecessárias
(Como aquela perseguição de dinossauros)
, a trama seria bem melhor e menos cansativa!
Nos acertos vemos a relação entre a Bela e a Fera que acaba sendo seu único sustento, o foco principal da história. A relação entre os dois (King Kong e Ann Darrow) é o ponto forte do roteiro, pois é muito bem construída e funciona. No decorrer do filme acaba virando meio que um triângulo amoroso entre Kong, Ann Darrow e Jack Driscoll. O filme tem Três personagens bem construídos, Ann Darrow (Naomi W.), Carl Denham (Jack Black) e Kong (Andy Serkis). Esse ultimo começa como vilão e termina como o grande protagonista da história. O ator Andy Serkis como sempre fez um ótimo trabalho, dando vida pra criatura! Temos que destacar também o papel da Naomi Watts, que soube atuar muito bem com algo que não ''existia'' e mesmo assim soube fazer um belo ''par romântico'' com o rei da ilha da caveira!
Vale destacar também o visual e a fotografia do filme que são excepcionais! Nesta parte técnica o filme foi muito bem.
Essa refilmagem tinha tudo pra ser digna do clássico da década de 30, até por causa da tecnologia que cresceu bastante e deveria ter sido utilizada de uma forma melhor, porém com seus erros e excessos deixou a desejar, mais King Kong tem seus acertos também e são esses acertos que salva o filme e salvou Peter Jackson de um possível vexame.