Theron reafirma seu ótimo desempenho em filmes de ação. A trama reúne também elementos de fantasia e ficção. Bem conduzido, mantém bom ritmo e o enredo aproveita a liberdade que histórias desse tipo ensejam. Guardiões da humanidade já foram abordados em outros filmes mas aqui se vê um tempero de gratuidade que põe a protagonista numa crise existencial. Só com o decorrer dos fatos se reajusta diante de seus propósitos. Deixa um imenso gancho para uma sequência que não deve demorar (o fim tem forte apelo de um final de temporada, como numa série). Bom!
A nova produção da Skydance com parceria da Netflix traz Charlize Theron protagonizando mais um filme de ação sem nenhuma novidade. A fórmula de sucesso da Skydance é seguida à risca sem nenhuma novidade, tirando a possibilidade de o longa se tornar um destaque e ter um diferencial, como teve o filme “O Resgate”, com suas filmagens espetaculares de cenas de ação.
A história de The Old Guard ou em tradução livre A Velha Guarda são HQs que foram lançadas em 2017 pela Image Comics e escritas por Greg Rucka e o artista Leandro Fernandez, com isso nos traz uma trama no mínimo interessante de se ver nas telonas, mas como a grande maioria das produções da Skydance e até mesmo da Netflix, não sai da estrutura clichê dos filmes de ação que conhecemos, tornando o filme previsível.
As atuações não são um destaque, mas não comprometem o filme. Já as cenas de ação tem suas coreografias muito bem feitas trazendo mais realismo e consequentemente nos “prende” mais tempo ao filme.
The Old Guard é um filme simples, com resoluções clichês dentro do gênero, mas contém uma trama interessante com boas cenas de ação.
Que filme de alta qualidade! Parabéns Sra. Netflix! Charlize Theron é garantia de boas personagens! É muito mais ação do que "fantasia" infelizmente! Ao meu ver, o roteiro peca em não aprofundar no "misticismo", com uma história de "imortais" merecia um bom conto mitológico! E com mais "flashbacks" ao passado de cada um deles... Que foram poucos! E com esse final, fica o gancho para uma sequência, que empolga bastante com muitas possibilidades... Elenco muito bom, trilha sonora envolvente, e com ótimos diálogos, que declaração de amor foi aquela minha gente?
O filme tem um enredo incrível e uma atuação extraordinária de Charlize Theron. De longe, um dos melhores filmes feitos pela Netflix. Espero que tenha sequência.
Uma bom enredo, bons efeitos especiais, ótimas cenas de luta e uma atuação impecável de Charlize Theron. Espero que a produção tenha uma continuação, porque eu gostei bastante.
(Insta: @cinemacrica): Mesmo se não for o seu universo, não é tarefa árdua enquadrar "The Old Guard" como uma obra inspirada em HQs. As concessões claras à fantasia, o que é um artifício cinematográfico perfeitamente proveitoso se bem manuseado, logo remetem a essa proposta. Após ver o novo longa da Netflix, a hipótese foi confirmada e a inspiração vem dos quadrinhos homônimos escritos por Greg Rucka e ilustrado por Leandro Fernández. A narrativa percorre a jornada de guerreiros imortais que atravessam séculos agindo a favor da humanidade. Apesar da capacidade de viverem incontáveis anos e suportarem traumas no corpo e se recuperarem rapidamente, existem algumas debilidades e o confronto com a ganância humana moderna em querer capitalizar essa diferenciação genética. O que tira "The Old Guard" da vala comum é trazer a reflexão sobre a ética de democratizar super poderes como a capacidade de estender a expectativa de vida humana para toda a sociedade. Afinal, o verdadeiro herói é aquele que age exaustivamente com seus próprios recursos ou aquele que emprega energia em viabilizar meios de compartilhar suas capacidades com outros? Contudo, os pontos positivos não avançam muito além dessa referência. A proposta é indiscutivelmente promover um entretenimento que debata a moralidade, mas amplamente respaldado pela ação. Nesse sentido, pode-se dizer que a execução é competente, mas não espere encontrar algo a mais do que outros bons filmes de ação recentes. Boa parte do enredo se concentra em contextualizar a integração de um novo membro ao grupo. Essa didática onera o aprofundamento sobre a personagem principal Andy, interpretada por Charlize Theron. Umas das perdas, por exemplo, seria a possível melhor combinação do ímpeto heróico ao descobrimento de uma grave fraqueza que ameaça sua imortalidade. O caráter maniqueísta, inerente ao gênero, pesa de forma demasiada a favor do bem. A má distribuição das caracterizações inviabiliza a lapidação de um antagonismo intimidador. A energia se concentra na integração do novo membro e no culto à capacidade sobre humana do bem em combater.
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