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    Parasita
    Média
    4,4
    1878 notas
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    228 Críticas do usuário

    5
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    anônimo
    Um visitante
    4,5
    Enviada em 2 de maio de 2021
    O longa não tem uma temática bem definida, transitando por alguns gêneros como drama, suspense, comédia e terror.

    Parasita mostra o conflito entre as classes e as preocupações de cada uma delas. A preocupação da família rica é com os estudos da filha, o desenvolvimento do filho ou com coisas da casa. Ela mora em uma casa muito espaçosa enquanto a família pobre mora em uma casa que lembra um porão por ficar abaixo do nível da rua.

    O fato de Ki-Taek e sua família morarem quase no subsolo pode ser encarado como uma metáfora de ascensão social, algo parecido com uma pirâmide. A cena da chuva e da inundação mostra isso, a família de Ki-Taek sai da casa dos Park e tem que de descer a cidade toda para chegar a sua casa, que parece se o ponto mais baixo possível, enquanto a casa dos Park é o mais alto.

    Uma coisa a se notar é que as duas famílias têm níveis de felicidade diferentes. A família pobre é mais feliz, seus membros se relacionam bem e compartilham momentos, desejos. A família Park é rica e mora em uma bela casa, mas não parece totalmente feliz. Seus membros pouco se falam e quando o Sr. Park é perguntado se ele ama sua esposa, ele titubeia.

    Talvez isso seja uma crítica ao capitalismo e seus desdobramentos. A desigualdade social, a busca por ascensão social custe o que custar, o preconceito gerado pela diferença social das classes. Parasita consegue ser universal ao falar desse tema, pois ele não é um problema exclusivo da Coréia do Sul.
    Benedicto Ismael C. Dutra
    Benedicto Ismael C. Dutra

    75 seguidores 145 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 29 de abril de 2021
    Uma temática meio realista, meio fantasista. A família desempregada vivia num porão precário, fazendo bicos para obter algum dinheiro. Eles têm a malandragem da sobrevivência, mas tem melhor preparo que a classe pobre que vive nas grandes cidades do Brasil. Com tantos recursos ofertados pela natureza a vida no planeta não deveria apresentar tanta miséria, desde que os seres humanos seguissem as leis da Criação. O viver foi se tornando cada vez mais áspero surgindo a luta e a astucia para a sobrevivência, é o que vemos em Parasita. Pessoas que desceram muito na estrada da vida têm dificuldades para saírem do nível em que se encontram por não quererem reconhecer que a causa do declínio está nelas mesmas. Os que ascenderam na escala social se julgam superiores, assim as classes umas sobre as outras não conseguem se entender, nem conseguem seguir a regra fundamental de não fazer aos outros o que não quer que façam consigo. Uma sucessão de mentiras e golpes, a vida parasitária acaba arrastando tudo para uma situação caótica e insustentável, assim como a humanidade arrastou o planeta a um amplo desequilíbrio que a cada dia fica mais difícil encontrar a solução.
    Jotinha Martins
    Jotinha Martins

    4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de abril de 2021
    Melhor filme do seculo 21. Consegue misturar todos os gêneros e ser incrivelmente bom. Já vi umas 5 vezes
    Denise F
    Denise F

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de março de 2021
    o ultimo visitante fez uma bela apreciaçao do filme, mas nao custava ter omitido comentario sobre o final que praticamente conta o desfecho do filme. Isso, para quem nao o assistiu ainda nao é nada legal. Comentar um filme, nao è dar fatos. Lamentvel.
    Universo 7 A
    Universo 7 A

    6 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 21 de março de 2021
    Me assusta ver que um filme desse chegou a estar em no Oscar.Filme mediano no máximo.Mostra de uma lado pessoas que por méritos chegaram a serem ricas e do outro lado pobres que envergonham os demais pobre pois usam maneiras sujas para tentar crescer.Inveja é nítida nesse filme.O filme ficou parecendo o Lula,sou criminoso e minha família tb é mas tô solto e eles tambem,comendo as escondidas.O Óscar virou uma bagunça com tanta rasa e fútil💩
    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 6 de março de 2021
    Em determinado momento de Parasita, novo filme do cultuado diretor sul-coreano Bong Joon-ho, um personagem fala como sua patroa é uma pessoa ''tão legal e inocente'' e que às vezes sente até pena dela, sendo imediatamente retrucado pela sua esposa com um seco ''Claro que ela é legal e inocente, ela PODE ser legal e inocente, ela é rica!''...Só essa breve descrição de uma cena do filme já te dá uma ideia do tom e dos temas que esta Obra-prima aborda. Há quem o veja com uma mentalidade superficial e contaminada pelo cinema deste hemisfério, vão dizer que é apenas mais um daqueles filmes de ''ricoXpobre'', uma estória clichê sobre desigualdades sociais. Aí é que se enganam, porque Parasita fala de coisas muito mais profundas do que se pode imaginar observando de forma apressada. Na primeira assistida, muita gente não vai conseguir sair da premissa básica, vai ficar sem captar todas as mensagens e comentários sociais que o brilhante roteiro de Joon-ho transmite, esta é uma daquelas obras complexas cheias de entrelinhas e sub textos que precisam de uma atenção especial para que seja absolvida por inteiro. Então definitivamente seria recomentado pelo menos duas assistidas, para que o impacto seja realmente atingido. Um urgente, detalhado, e sagaz olhar sobre temas atemporais, Parasita apresenta um realizador talentoso em pleno controle de seu projeto. Com situações altamente identificáveis em uma narrativa profunda rica em significados que nunca perde o fio da meada, você vai começar este filme pensando que se trata tão somente de uma sátira social com toques de drama sobre uma família de larápios rasteiros dando o golpe do baú, e terminá-lo com muitas coisas para pensar da sociedade de hoje, sua falta de empatia e compaixão, os papéis que as circunstâncias nos obrigam a desempenhar, e, principalmente, o preço que se paga ao buscar ascensão social a qualquer custo. É um filme que se mantém fiel à si mesmo até quando deixa de ser plausível, com ficcionalização e exacerbação extrema de situações corriqueiras, entrando de vez no terreno da sátira social. Praticamente uma comédia escrachada na primeira metade, é incrível a forma como o filme se ressignifica como suspense ao fim, com direito a uma sequência apoteótica sangrenta perto do final. Tecnicamente, o apuro não poderia ser melhor, com um trabalho de edição e design de produção tão bom quanto ou até melhor que muitas produções hollywoodianas, sendo a sonorização particularmente notável. O elenco é perfeito, todos os atores com personagens de destaque, sem exceção, estão fantásticos, com Kang-ho Song na dianteira. Parasita é algo que você não pode descrever objetivamente com palavras, é algo abstrato que precisa ser vivenciado mesmo. ESPETACULAR!!!
    Jonas Bittencourt, Jr.
    Jonas Bittencourt, Jr.

    1 seguidor 11 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de janeiro de 2021
    Em determinado momento de Parasita, novo filme do cultuado diretor sul-coreano Bong Joon-ho, um personagem fala como sua patroa é uma pessoa ''tão legal e inocente'' e que às vezes sente até pena dela, sendo imediatamente retrucado pela sua esposa com um seco ''Claro que ela é legal e inocente, ela PODE ser legal e inocente, ela é rica!''...Só essa breve descrição de uma cena do filme já te dá uma ideia do tom e dos temas que esta Obra-prima aborda. Há quem o veja com uma mentalidade superficial e contaminada pelo cinema deste hemisfério, vão dizer que é apenas mais um daqueles filmes de ''ricoXpobre'', uma estória clichê sobre desigualdades sociais. Aí é que se enganam, porque Parasita fala de coisas muito mais profundas do que se pode imaginar observando de forma apressada. Na primeira assistida, muita gente não vai conseguir sair da premissa básica, vai ficar sem captar todas as mensagens e comentários sociais que o brilhante roteiro de Joon-ho transmite, esta é uma daquelas obras complexas cheias de entrelinhas e sub textos que precisam de uma atenção especial para que seja absolvida por inteiro. Então definitivamente seria recomentado pelo menos duas assistidas, para que o impacto seja realmente atingido. Um urgente, detalhado, e sagaz olhar sobre temas atemporais, Parasita apresenta um realizador talentoso em pleno controle de seu projeto. Com situações altamente identificáveis em uma narrativa profunda rica em significados que nunca perde o fio da meada, você vai começar este filme pensando que se trata tão somente de uma sátira social com toques de drama sobre uma família de larápios rasteiros dando o golpe do baú, e terminá-lo com muitas coisas para pensar da sociedade de hoje, sua falta de empatia e compaixão, os papéis que as circunstâncias nos obrigam a desempenhar, e, principalmente, o preço que se paga ao buscar ascensão social a qualquer custo. É um filme que se mantém fiel à si mesmo até quando deixa de ser plausível, com ficcionalização e exacerbação extrema de situações corriqueiras, entrando de vez no terreno da sátira social. Praticamente uma comédia escrachada na primeira metade, é incrível a forma como o filme se ressignifica como suspense ao fim, com direito a uma sequência apoteótica sangrenta perto do final. Tecnicamente, o apuro não poderia ser melhor, com um trabalho de edição e design de produção tão bom quanto ou até melhor que muitas produções hollywoodianas, sendo a sonorização particularmente notável. O elenco é perfeito, todos os atores com personagens de destaque, sem exceção, estão fantásticos, com Kang-ho Song na dianteira. Parasita é algo que você não pode descrever objetivamente com palavras, é algo abstrato que precisa ser vivenciado mesmo. ESPETACULAR!!!
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.084 seguidores 780 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de janeiro de 2021
    Vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes 2019, bem como de quatro Oscars 2020 (Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Filme Internacional e Melhor Roteiro Original), "Parasita", longa dirigido e co-escrito por Bong Joon Ho, faz uma crônica social a respeito das desigualdades que fazem parte do mundo globalizado e das grandes metrópoles.

    Preste atenção à maneira como os espaços nos quais se passam a ação de "Parasita" nos são apresentados: a família de Ki-taek (Kang-ho Song) reside num pequeno sobrado localizado num andar inferior, sem qualquer conforto; enquanto que a família de Dong Ik (Lee Sun-kyon) mora numa mansão repleta de facilidades. O dinheiro era um problema para a família de Ki-taek (na medida em que todos - pai, mãe e filhos - estão desempregados). Já para a família de Dong Ik, o dinheiro não era um problema - pelo contrário, ele era mais do que suficiente para bancar todos os luxos que a família possui.

    A partir do momento em que o filho mais velho de Ki-taek consegue um emprego como professor de Inglês da filha mais velha de Dong Ik, os planos de ascensão social da família desempregada começam a ser colocados em prática. Um a um, pai, mãe e irmã também conseguem empregos na mansão de Dong Ik; e é a partir deste instante que "Parasita" se transforma num filme que reflete também sobre quais os limites éticos da ambição - note também que as personagens da obra são anti-herois, afinal seus atos são moralmente questionáveis.

    Em seu sentido literal, o parasita é um "organismo que vive de e em outro organismo, dele obtendo alimento e não raro causando-lhe dano". Quando há um elemento prejudicial nesta equação, entramos num processo conhecido como parasitismo e que é marcado pela dependência excessiva entre esses organismos. Estes conceitos são perfeitos para definir, não só o que é o filme dirigido e co-escrito por Bong Joon Ho, como também todas as críticas que ele faz ao sistema capitalista. "Parasita" é uma obra repleta de inteligência, principalmente na maneira como trabalha cada elemento de sua trama.
    Jorge Ramos
    Jorge Ramos

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 26 de janeiro de 2021
    A sociedade está a tornar-se cada vez mais num circo em que o chico-espertismo prolifera e os valores, a moral, é destruída ou tentam destruí-la.
    A barreira social desinteressada prolifera e o pobre, não só material como de espírito, tenta safar-se de uma forma ou de outra.
    Este filme mostra-nos a realidade crua e nua de gente sem escrúpulos e convida-nos a refletir se é isso que queremos para o nosso futuro, para o futuro dos nossos descendentes.
    O amor que não é amado, a solidariedade que não prevalece, a mentira que se sobrepõe, a capa do livro que se sobrepõe ao seu conteúdo.
    Muito bom, o filme. Reflitamos.
    Gabriel Pelegrini
    Gabriel Pelegrini

    6 seguidores 85 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 15 de janeiro de 2021
    Superestimado! Creio que seja o filme mais superestimado que já vi. É um bom filme, no máximo. Muito premiado no Oscar, mas para mim, o Oscar perdeu credibilidade faz tempo.
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