Quando Georg (Franz Rogowski) tenta fugir da França após a invasão nazista, ele rouba os manuscritos de um autor falecido e assume sua identidade. Preso em Marseille, acaba conhecendo Marie (Paula Beer), que está desesperada para encontrar seu marido desaparecido - o mesmo que ele está fingindo ser. Para complicar ainda mais, ele começa a se apaixonar por ela.
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Título original
Transit
Distribuidor Supo Mungam Films
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Ano de produção2018
Tipo de filmelonga-metragem
Curiosidades 5 curiosidades
Orçamento-
IdiomasAlemão
Formato de produção
-
CorColorido
Formato de áudio-
Formato de projeção-
Número Visa-
Críticas AdoroCinema
4,0
Muito bom
Em Trânsito
Guerras de hoje e de ontem
por Bruno Carmelo
O ponto de partida deste drama alemão é bastante arriscado. Trata-se de uma dessas ideias que poderia ser facilmente considerada genial ou ridícula, de acordo com o ponto de vista. Após construir dramas sóbrios como Barbara (2012) e Phoenix (2014), o diretor Christian Petzold ousa conceber uma França dos dias atuais, em pleno século XXI, ocupada pela Alemanha nazista. Em outras palavras, a Segunda Guerra Mundial está acontecendo hoje. O alemão Georg (Franz Rogowski), morando na França, tenta escapar do país antes de ser pego pela polícia.
O cineasta toma algumas precauções com seu tema espinhoso: primeiro, nada de ficção científica, de viagens no tempo, de contextualização histórica. A situação política é dada como fato, uma espécie de leitura alternativa dos acontecimentos, sem relação direta com os fatos de 1939 a 1945 - ou seja, esta não é uma continuação ou reedição da guerra ante...
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3,5
Enviada em 10 de abril de 2019
Em Trânsito é uma história que consegue envolver até certo ponto e que dentro de uma boa parte técnica... Somando-se na atuação do protagonista e tento seus altos e baixo dentro do seu triângulo amoroso. No geral ficou bom de assistir mesmo assim.
Para a crítica completa, link a seguir: http://www.parsageeks.com.br/2019/04/critica-cinema-em-transito.html
Rafael Y
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3,0
Enviada em 20 de abril de 2019
(Insta: @cinemacrica) - O diretor Christian Petzold trata o conceito da flexibilização como ponto central. Remetendo ao título da obra, esse ponto objetivado é o que permite a exploração de elementos transitáveis. O que parecia de início um filme de época, desemboca, logo após a introdução, numa capital europeia com o um intenso tráfego de veículos modernos. Na trama, Georg, um fugitivo alemão, busca sobreviver e emigrar de um ...
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Márcio F
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4,0
Enviada em 5 de junho de 2019
Em Trânsito foi minha terceira incursão no cinema instigante do diretor e roteirista alemão Christian Petzold, após ter adorado Barbara e Phoenix. Este é um filme que tem como principal atração trazer para os dias atuais o romance de Anna Seghers que se passa na França de Vichy de 1940, ou seja, durante a ocupação alemã de parte do território francês na Segunda Guerra Mundial. Utilizando um narrador-personagem, o diretor em seu ...
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Adaptado da obra de mesmo nome de Anna Seghers, lançado em 1944, sobre a Segunda Guerra Mundial. Trata-se de um alemão de 27 anos com a tarefa de entregar uma carta para um homem chamado Weidel em Paris. Ele assume a identidade de um refugiado chamado Seidler quando viaja à Marseille, mas ele é confundido pelas autoridades como o próprio Weidel. Acabou que o Weidel de verdade cometeu suicídio e aos poucos o personagem principal junta as partes da...
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Estreia no Festival de Berlim 2018
Selecionado para estrear mundialmente no Festival de Berlim 2018.
Atriz premiada
Paula Beer ficou conhecida pelo seu papel principal no longa Frantz de François de Ozone, pelo qual recebeu o Prêmio Young Talent no Festival de Cinema de Veneza em 2016.
A opção pela contemporaneidade das imagens é inquietadora, mas observo que o diretor não propõe uma realidade alternativa. Os documentos oficiais são, sim, datados de 1940. Nessa Paris de 1940, porque jovens alemães estariam em fuga? É, sim, perturbador ver a truculência dos invasores na estética de hoje, mas em compensação, a violência é apenas temida, anunciada, e parece inócua. Estranha maneira de tratar temas tão dolorosos do passado e tão perigosamente presentes. Enfim, reconheço alguns méritos, mas o filme não me cativou. Ao contrário, lutei para não dormir ao longo das desinteressantes idas e vindas dos possíveis refugiados.
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