Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
A crítica que você veio ler
1 crítica
Seguir usuário
2,0
Enviada em 27 de fevereiro de 2018
Porque será que quase todo ano os críticos escolhem um desses filmes "indie" como concorrente forte ao Oscar? Tem muitos filmes muito melhores que esse aí e que nunca receberam atenção da crítica. Vamos lá. No início do filme destaque para a ótima fotografia juntamente com a bizarra trilha sonora. Isso mesmo. Nos momentos mais tristes e tensos do filme soam músicas alegres e tranquilas. É a sensação de ir a um casamento e quando a noiva entra, toca "Highway to Hell" do ACDC. Os personagens são todos agressivos, impulsivos e inconsequentes (salvo o personagem Red Welby, o único razoável que demonstra perdão após spoiler: sofrer tentativa de homicídio de um dos personagens agressivos) o que resulta em acontecimentos violentos que prendem sua atenção o tempo todo. O assassinato da garota fica em segundo plano e não existe meio e final do filme com uma investigação, solução ou encerramento do caso. Apenas se sucedem cenas de violência verbal e física, spoiler: suicídio, incêndio criminoso , etc que ocasionalmente cutucam questões de racismo, homofobia e machismo porque é modinha. A personagem principal Mildred Hayes é uma pessoa ruim e revoltada que não demonstra amor pela filha conforme mostrado em flashbacks. A morte de sua filha não mudou seu jeito agressivo e inconsequente, apenas colocou peso em sua consciência. Ela acha que sua vontade está acima dos direitos dos outros e comete uma série de crimes e atos antiéticos para conseguir justiça pela filha. A atuação de Frances McDormand é muito boa. O filme se encerra no meio de uma cena de spoiler: premeditação de homicídio e não tem final. Não é transmitido nenhum valor, emoção, moral ou reflexão para o público. Como arte: 4 estrelas. Como entretenimento: 0 estrelas.
Filme super atual, tratando com intensidade os sentimentos de insatisfação social, intolerância, discriminação de nossa sociedade, não somente dos EUA, mas de uma forma global. Atuações ótimas também, o que acaba engrandecendo o filme, que embora seja denso, tem ótimos momentos de humor.
Muito bom. O diretor Martin McDonagh já tinha apresentado seus ótimos traços à la irmãos Coen e Quentin Tarantino no excelente "Sete Psicopatas e um Shih Tzu", quando tb trabalhou com os mesmos Woody Harrelson e Sam Rockwell (Oscar de Coadjuvante, super merecido), em outra excelente atuação. "Três Anúncios" é um filme q discute a banalização da violência, enquanto única linguagem possível num cotidiano típico duma pequena cidade sulista nos EUA. As relações viciosas entre mãe e filhos, maridos e esposas, chefes e subordinados, são expostas com extremo apuro subjetivo. Frances McDormand atua muito bem (o papel lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz), apesar de ter um certo tipo de personagem já um tanto parecido com outros em sua carreira. O únicos poréns do filme são algumas coincidências inverossímeis, e o personagem de Peter Dinklage (o anão de "Game of Thrones"), sempre em cenas desnecessárias e destoantes.
Três anúncios para um crime possui uma boa trilha sonora e fotografia e um elenco muito afiado, Frances McDormand (Mildred Hayes) esta excelente no papel consegue demonstrar com muita sutileza e intensidade toda a tristeza de uma mãe que perdeu a sua filha, Sam Rockweel (Jason Dion) está muito bem também um dos pontos altos do filme são as atuações dos dois atores, porem o que prejudica o filme é a sua narrativa lenta e confusa e um final decepcionante.
Apesar de não ser o filme com o maior número de indicações ao Oscar este ano, Três Anúncios Para Um Crime é franco favorito a varias estatuetas, incluindo aí o prêmio principal de Melhor Filme. Bem, não assisti a todos os filmes indicados, mas apesar de ser um ótimo filme, não é exatamente um filme que eu diria ser memorável. A história é bem interessante: Mildred (Frances McDormand) é uma mulher cuja filha foi brutalmente assassinada. Mas por estar bastante insatisfeita com o trabalho da polícia, já que se passaram sete meses desde que o crime foi cometido e ainda não há sequer um suspeito de quem seja o assassino de sua filha, ela decide então gastar uma boa quantia de dinheiro para anunciar em três outdoors próximos à sua casa dizeres que causam polêmica ao criticar o trabalho policial da cidade. Daí, várias circunstâncias levam a uma infinidade de acontecimentos que não valem a pena fazer comentários para não estragar possíveis surpresas. De imediato há de se destacar o incrível trabalho de elenco, em que, não à toa, três dos principais atores foram indicados a vários prêmios, sendo dois deles grandes favoritos aos prêmios da Academia. Frances McDormand deve levar a sua segunda estatueta para casa mais que merecidamente. Sua intensidade é marcante e ela consegue como ninguém alternar momentos tensos, de ternura e comédia sem perder o tom em nenhum instante. Um trabalho realmente excepcional. Embora Sally Hawkins, Meryl Streep e Margot Robbie também tenham tido performances espetaculares em seus respectivos filmes, não há páreo para McDormand. Como coadjuvantes, a disputa também é acirrada. Woody Harrelson sempre me pareceu caricato e exagerado, além de um ator que vive se repetindo em seus personagens, mas aqui ele conseguiu a melhor performance de sua carreira. Mas todos os prêmios estão indo para o ótimo Sam Rockwell, numa interpretação que me pareceu a princípio meio exagerada, mas que depois acha o tom certo conforme seu personagem vai crescendo na história. Fora isso, o roteiro é muito bem desenvolvido, com diálogos muito bem pensados, mas que peca somente pelo final. Que final anticlímax! Não que o desfecho seja algo absurdo, ou jogue no lixo tudo o que foi mostrado até então, mas é inegável a decepção. Não darei detalhes, mas parece que foi algo feito às pressas, e que deixa aquela amarga sensação de “puxa vida, sério isso”? No mais, é um filme bem eficiente, e que mantém a atenção pelo poder de suas atuações e intenções, numa crítica a falta de resolução de crimes, e sensação de impunidade em relação a casos hediondos. Um belo filme, mas longe de ser digno a ser lembrado como obra prima.
É realmente um filme que nos faz refletir muito sobre os dias atuais, abordando várias lições importantes,como: o ódio não leva a nada e não adianta fazer justiça com as própias mãos pois muitas injustiças serão feitas também! Três anuncios para um crime além de trazer bons momentos de reflexão, também traz ótimos momentos de humor negro! Podemos ainda citar as excelentes atuações principalmente a de Fance's McDormand (indicada ao Oscar de melhor atriz). Particulamente eu achei que o filme poderia ter abordado mais o tema principalmente no final! De qualquer forma Três Anúncios para um Crime é um excelente filme e com mericidas indicações ao Oscar.
O filme “Três anúncios para o crime” é uma obra bem construída e apresenta várias críticas sociais.Assim como, nos mostra que nunca é tarde para mudar e nunca desistir.
Filme muito inteligente, forte e bem desenvolvido. Fortes interpretações, principalmente de Sam Rockwell. Três Anúncios Para um Crime merece as indicações que recebeu. Muito bom!
Gostei muito dos dois primeiros terços do filme, mas o último terço me incomodou pela redenção forçada de um dos personagens e uma situação que me pareceu conveniência do roteiro. Achei o humor negro bem colocado na maior parte das vezes, acrescentando tensão aos diálogos ao mesmo tempo em que servia de alívio cômico. A atuação da Frances McDormand também é um dos pontos fortes, me convencendo no papel da mãe que cobra por justiça pela filha, sem se calar diante das inimizades que coleciona no percurso.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade