Lion - Uma Jornada Para Casa: Críticas - Página 8

Até agora estou procurando palavras para descrever esta obra genial do cinema. Com uma história emocionante e muito forte, Lion: Uma Jornada para Casa nos entrega o que podemos chamar de perfeição adaptada para o cinema. O filme é lindo, singelo, tocante e acima de tudo é muito verdadeiro. Baseado em uma emocionate história real com uma ótima trilha sonora de Dustin O'Halloran e Hauschka, uma belíssima fotografia de Greig Fraser e um roteiro de Luke Davies a obra é intitulada na autobiografia do indiano, “A Long Way Home”. O longa é dirigido por Garth Davis, um diretor que buscou a fundo um resultado excepcionante. Lion conta a dolorosa e triste história do pequeno Saroo que depois de ter se separado do seu irmão e ficado em um banco de estação de trem no interior da índia em 1986, ele se vê perdido e completamente solitário. Em busca do seu irmão o pequeno Saroo explora a desolada Calcutá e na solidão ele começa procurar um sentido ou alguém que o leve ate sua mãe, o jeito que ele chama Guddu é muito doce. Depois de enfrentar todas as dificuldades ele acaba em um orfanato onde é adotado por uma família Australiana. O pequenino Sunny Pawar faz um trabalho de gente grande, o modo como ele mostra a história de Saroo é magnífico, é impossível você não se cativar e se emocionar com ele. Com quantos anos mesmo pode ser indicado ao Oscar? Na segunda parte do filme e depois de 25 anos Saroo agora é Dev Patel, um ótimo ator britânico que por sinal nos cativou completamente com sua entrega ao personagem. Existem trabalhos no cinema que você nota a entrega e o quanto isso custou para o ator e Dev mostra uma bela interpretação, o que dizer da cena em que ele pesquisa a localização de sua casa no google e quanto mais ele se aproxima do local mais ele mostra nos próprios olhos a verdadeira emoção misturada com felicidade e agonia. Na faculdade Saroo encontra outros descendentes indianos e isso so faz aumentar a vontade de buscar sua família biológica. Ele supõe: “não há um dia sequer que meu irmão não chame o meu nome”. Ele então conhece Lucy (Rooney Mara) e logo eles comecam um caso de amor, ela tem uma participação um tanto quanto discreta no filme. Seu pai adotivo é John (David Wenham) e sua mãe adotiva é Sue (Nicole Kidman) por sinal ela tem um grande atuação com sua personagem sussurrando em uma posição sofredora e garante uma indicação ao Oscar. Dev Patel também esta indicado na categoria de melhor ator coadjuvante, claro que a estatueta de melhor ator vai sem dúvidas para Sunny Pawar. Lion ainda esta indicado a melhor roteiro adaptado, melhor fotografia, melhor trilha sonora e claro a melhor filme. Se em algum momento você se perguntar sobre o sentido do nome do filme, você também ira se surpreender no final. Faz tempo que eu não me emociono em um filme e com certeza já tenho meu favorito ao Oscar 2017.

Um bom filme, um drama familiar. Muito bem feito, cenários, figurinos, fotografias. Os atores são de primeiríssima qualidade, Dev Patel, Rooney Mara, Nicole Kidman. Trata de um fato que aconteceu na vida real, uma criança, Sarro, representado por Dev Patel, quando adulto, se perdeu da família, na Índia e perambulou por diversas cidades e regiões do país, até ser recolhida em um orfanato público e daí foi adotado. Os primeiros 60 minutos do filme é sobre essa fase de perambulação da vida de Sarro, o personagem principal. É essa infância, de criança pobre em um país pobre, que pesa na consciência de Sarro, quando, após ser adotado por um casal australiano, já adulto, não consegue viver em paz se não retornar a vila onde nasceu e procurar por seus familiares. Imperdível.

(...)é uma obra que ainda cumpre seu papel em ser emocionante, mas seus equívocos em sua narrativa impedem que a jornada fosse mais profunda do que deveria ser.

Índia. De volta pra minha terra. Adoção. Pobreza. Família. Guddu. Busca. Passado. Emocionante. Visual. Envolvente.

Carente de inovações narrativas e apresentando uma comovente performance por parte de Nicole Kidman, filme ainda é emocionante graças à sua comovente história real e ao seu potencial imagético.

“Lion” é um filme que em sua essência prega pela simplicidade, ele quer fazer seu dever de casa, passar sua mensagem, emocionar o publico e acabou, mas em determinado momento ele tenta e acaba sendo mais profundo do que é. Temos aqui um roteiro bibliográfico, linear e que não tenta enganar o telespectador com subjetividade ou linhas temporais paralelas, como eu disse, ele prega pela simplicidade para contar a historia de Saroo (Dev Patel), um menino de 5 anos que se perde do seu irmão numa estação de trem em Calcutá, e após ser adotado por uma família australiana tenta reencontrar sua família 20 anos depois. A montagem do filme em seu primeiro ato é tão honesta e simples, é extremamente cativante e linda, o diretor Garth Davis passa um ar de apego e cumplicidade, misturando a violência e inocência que é uma coisa linda, pena que seu segundo ato é o oposto disso, com uma bela fotografia em seu primeiro ato, escura e destacando os elementos de tela, o resto do filme opta por algo mais claro e misturando os tons de azuis, com uma trilha simples e uma câmera que muitas vezes é usada sem tripé o filme tecnicamente apenas agrada. As atuações de Sarro criança é maravilhosa, mas já Dev Patel não impressiona como Saroo, ele não passa um ar de perdido ou de desesperado e sozinho não eleva a carga dramática, e se não fosse pela boa construção do roteiro, Patel não nos faria enxugar os olhos no final da película. Temos aqui um filme que tem um ótimo primeiro ato, um segundo ato alongado demais com muitas repetições de ideia e mal construção de personagens (Apenas Sarro é construído) e um terceiro que é curto, mas extremamente lindo e preciso, e é sempre muita sensibilidade do diretor mostrar imagens ou vídeos dos acontecimentos pôs filme, serviu para gastarmos mais lenços, “Lion” é um bom filme que cumpre seu papel.

Lion – Uma Jornada Para Casa é um ótimo filme, com uma ótima história, que nos faz perceber que é importante pensar em crianças que estão em situação semelhante com a do personagem principal do filme.

Leiam a minha resenha completa no link abaixo:

Este é o filme indicado ao Oscar por fazer chorar. E por falar de um caso real, emocionante, e por falar sobre miséria e como os brancos são privilegiados. Se for um branco que fala inglês, então, nem se fala: a maioria do filme é falado em inglês.

E até por ser falado em inglês ele é elencável para o Oscar.

O filme é espetacular, emocionante e envolvente. Dev Patel sobe de patamar e entra no time dos grandes astros de Hollywood passando para o público de forma incrível todo drama, sofrimento e ao mesmo tempo equilíbrio que personagem precisa. O filme é baseado em fatos reais e mostra a busca de um jovem por suas raízes, depois de ser separado de sua família, é adotado e vai morar em outro país. No meio disso teve que se virar desde criança para superar os obstáculos da vida. Nicole Kidman surpreende em grande interpretação dramática. Mas a cereja do bolo, o grande achado deste filme é o menino Sunny Pawar, que faz Saroo, o personagem de Patel quando criança em Calcutá.

Não tem como um história real dessas não ser sentimental.O filme é emocionante e consegue prender o espectador desde o início e segurar até o final, mesmo o final parecendo ser previsível.
Não sou especialista em cinema , mas o filme é bem fiel a realidade é ben centralizado no que personagem principal Dario.