O Irlandês: Críticas - Página 5

Estava reticente para assistir um filme tão longo que o assunto é a máfia no EUA, mas ao começar assistir fiquei sem palavras para como o diretor Martin Scorsese pintou e bordou de forma esplendida para contar essa história, juntando os monstros Robert de Niro, Al Pacino e Joe Pesci na tela, fazendo os personagens seus personagens durante todo o filme, da juventude à velhice. IMPERDÍVEL essa obra de arte.

Apesar de sua origem ítalo-americana, o diretor Martin Scorsese tem uma ligação profunda com a cultura irlandesa. Um dos projetos de seus sonhos, o filme Gangues de Nova York, retrata o papel dos irlandeses, na Nova York dos anos 1840, para a construção de alguns dos valores mais importantes nos quais a sociedade norte-americana se apoia. Com O Irlandês, Scorsese volta a este universo cultural, desta vez, para falar a respeito da relação entre esta comunidade e a máfia italiana.

Com um roteiro escrito por Steven Zaillian, O Irlandês enfoca a figura de Frank Sheeran (Robert De Niro), um veterano de guerra que se tornou caminhoneiro e, posteriormente, se transformou em assassino de aluguel e “faz tudo” da máfia italiana. O filme retrata justamente estas mudanças na vida de Frank e, principalmente, a sua ascensão entre os chefões da máfia e sua consequente promoção a líder sindical, expandindo o seu universo de atuação.

Narrado em primeira pessoa, com o próprio Frank contando a sua história de vida, O Irlandês tem diversos núcleos narrativos e que passam pela própria família do protagonista (em especial, a sua relação delicada com uma de suas filhas – interpretada por Anna Paquin) e pelo seu trânsito com os manda-chuvas de diversos grupos da máfia, para os quais ele desempenhou múltiplas atividades – algumas delas, bastante complicadas e que faziam com que Frank percorresse caminhos bastante tênues e que lidavam diretamente com o sentimento de confiança entre ele e seus patrões.

Chama a atenção em O Irlandês, não só o seu tempo de duração extenso (210 minutos), como também o fato de que o roteiro não perde a sua fluência, possuindo uma dinâmica que deixa a sua história sempre interessante e movimentada. Apesar disso e da costumeira competência de Martin Scorsese e sua equipe habitual de colaboradores, fica a sensação de que O Irlandês é um daqueles filmes anticlimáticos, que carece daquele algo mais que o faz se destacar perante outros longas – o fato da obra ter sido indicada a 10 Oscars 2020 e não ter levado nenhuma estatueta corrobora o que estamos falando.

História da vida mafiosa de um irlandês. Com seus vários casos, trabalhos, proteção a familia, contatos e perigos. Muuuito longo pro meu gosto, mas interessante.

Muito morno, chato e demorado.
Nao desenrola, nao tem final, meio, nao tem sentido,
Nao gostei, esperava mais em menos tempo, 3 horas eh de matar

um dos filmes mais chatos, que vi nos últimos tempos! Prolixo, confuso, diálogos longos e vazios. Cansativo, não empolga, poderia ter menos da metade do tempo. Interpretações previsíveis, Al Pacino com as mesmas caras de sempre. Difícil ir até o final.

Após resistir às 3h30min, refleti ao máximo, deixando de lado a minha decepção, para tentar entender o porquê da empolgação de algumas pessoas que me falaram a respeito desse filme. Até busquei a crítica especializada, que basicamente tratava de aspectos técnicos de gravação, inservíveis a um mero expectador como eu. Infelizmente, não encontrei a resposta pretendida. Penso que se fosse um documentário, minha nota seria alta, porque O Irlandês retratou muito bem o (sub)mundo da máfia. No entanto, como um filme que é, esperei MUITO mais emoção, ação, enfim, uma história que me desse EMPOLGAÇÃO! A realidade é que o filme é monótono, muito longo e cansativo, que termina deixando nada mais do que um "é só isso mesmo?". Se não fosse pela excelente atuação do elenco, minha nota certamente seria menor.

O irlandês é um filme de máfia que prefere mostrar o lado mais melancólico da máfia, em nenhum momento mostra ela com glamour e algo legal, ao exemplo nas cenas de ação, onde ela são bem "secas" e "cruas", o que pra mim é a melhor parte do filme, elas chegam até causar um incomodo de tão "simples", além disso no filme muitas vezes mostra uma legenda de como os personagens vieram a morrer, por exemplo, "tal personagem morreu com três tiros na cara".
O filme tem ritmo lento, focando muito em diálogos e desenvolvimento dos personagens, para algumas pessoas isso pode parecer algo chato, mas é importante para o desenvolvimento da história, que te prende do inicio ao fim, apesar das suas
3 oras e 30 minutos, eu acho que o filme poderia sim ser um pouco mais curto, pois sua duração torna um pouco cansativo no aspecto físico e não porque a história é ruim, apesar de ela se arrastar um pouco mais do que devia em algumas cenas em minha opinião.
O Scorsese em muitos momentos ele prefere mostrar uma tomada de câmera longa dando mais imersão do espectador no ambiente em que se passa a cena, além de que a trilha sonora, iluminação, fotografia são muito boas e são muito importantes para ambientação do filme, sendo que você consegue perceber o anos se passando no filme, além de que filme conta com ótimos efeitos de rejuvenescimento dos atores.
No quesito de atuações todos estão muito bem, com destaque para mim o Robert De Niro que interpreta o protagonista Frank Sheeren, que é um personagem veterano de guerra que no desenrolar a história começa a trabalhar para a máfia, no tempo todo ele um personagem calmo, mas que cumpre todas as ordens de lhe é dado, graças a atuação do Robert De Niro ele consegue ser imponente apesar de calmo, como por exemplo em um cena em que ele vai defender sua filha, Peggy Sheeran, em loja, em cena é muito boa! Inclusive a personagem poderia ter mais destaque no filme, pois o tempo todo em que ela aparece, ela demostra saber o que o seu pais faz e demostra desprezo, principalmente no final, spoiler: pois ela se afasta do seu pai, ele até tenta se reaproximar e pedir desculpa por tudo o que fez, mas ela não aceita.

Outra cena muito divertida que mostra muito bem como o Scorsese foca em diálogos com tomadas longas, é uma cena em que os personagens estão discutindo em um carro o porque o banco está molhado, pelo fato de ter colocado um peixe no banco, eu dei uma risada nela !
E por ultimo temos o arco final, que faz uma reflexão sobre a morte, pois os personagens já estão velhos e Frank Sheeren começa a contemplar a sua eminente morte, pois sabe que já está no final de sua vida, a grande sacada do filme aqui é que apesar dos personagens ao longo de sua vida terem sido pessoas poderosas, de nada os servem pois ao final eles estão velhos esquecidos em um asilo, preste a morrem por velhice ou doença, esse final faz o telespectador refletir muito sobre a vida, que apesar de todo o dinheiro e poder que possamos ter durante a vida, ao final todos nos ficaremos velhos e corremos riscos de ficarmos esquecidos sem ninguém saber quem fomos!

Muita gente está amando o filme, a história e muito lenta, o personagem narra a própria história, como filme, um sonho de liberdade, que é mil vezes melhor que esse filme cansativo!!

O Irlandês é um daqueles filmes bem americanos que fala de Máfia e de mafiosos, só que entremeado com personagens reais da história americana, como os Kennedy’s - mais uma vez insinua-se que a máfia matou John Kennedy – e mais especificamente de Jimmy Hoffa, sindicalista e político desaparecido misteriosamente em 1975. No centro da história está Frank "The Irishman" Sheeran, vivido por Robert De Niro, que de ex-combatente na segunda guerra e motorista de caminhão chegou a homem de confiança de um capo dei capi de la Mafia e do próprio Jimmy Hoffa, mas que em determinado momento se vê obrigado a cumprir uma missão cruel que vai lhe custar o distanciamento de pessoas que mais ama. É um filme que trata dos compromissos inerentes às decisões e ações que tomamos na vida. Destaque para as atuações de Robert De Niro e Al Pacino que às custas de muita maquiagem desafiam o tempo vivendo seus personagens da juventude à velhice. Robert De Niro bem que merecia estar concorrendo ao Oscar, não será só pelo talento mas também pelo profissionalismo, energia e dedicação com que ele apesar da idade empenhou na condução do personagem ao longo de mais de 209 minutos de filme. De Niro também teve uma atuação marcante em O Coringa, bem como Al Pacino fez uma ponta em Era uma Vez em Hollywood. Legal, mostra que para alguns a idade não é limite para fazer o que se gosta.
Em tempo: O Irlandês está disponível no Netflix.

Até tento gostar de filmes de máfia e gângster, mas não vai mesmo. Mas nem por isso deixo de assistir, só posso falar daquilo que vejo, tanto para reconhecer a genialidade e também para dizer que eu não gosto. Gostei da película, da melancolia dos personagens e por não endeusar o lado "glamour" da máfia. Adorei as cores frias do filme, achei excessivamente longo e discordo com qualquer um que ache a necessidade de usar o clichê: "você que não entendeu o filme, ele é preciso"! Scorsese mostra o quanto sabe se reciclar e ditar regras, estética e técnicas ainda, um gênio nato do cinema, sem dúvidas! É um filme excelente, mas não assistiria de novo, uma vez é essencial.