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    Jason Momoa passou fome após sair de Game of Thrones

    Antes de estrelar Aquaman, o ator teve dificuldades de conseguir trabalho e ficou endividado. Hoje bem-sucedido, ele tenta ser um pai e um homem melhor.

    Não foi só o líder dos Dothraki que atravessou bons e maus momentos em sua breve vida. Jason Momoa, o intérprete de Khal Drogo, enfrentou problemas financeiros após concluir as gravações de Game of Thrones, em 2011. Em entrevista à revista de moda InStyle, o ator revelou que ele e sua família não tinham dinheiro para pagar as contas de sua casa em Topanga Canyon, na Califórnia. Disse, ainda, que eles chegaram a passar fome na época.

    "Eu não conseguia trabalho", contou Momoa, que ficou conhecido como o marido de Daenerys Targaryen, a eterna Khaleesi vivida por Emilia Clarke. O personagem se destacou na primeira temporada da série de HBO, mas morreu antes que a produção se tornasse um fenômeno mundial. Então desempregado, Momoa se viu em uma difícil situação ao lado da esposa, a atriz Lisa Bonet, e seus dois filhos, Lola e Wolf. "É muito desafiador quando você tem crianças e está completamente endividado", declarou.

    O cenário melhorou em 2016, com a escalação de Momoa para o filme Liga da Justiça, dirigido por Zack Snyder. O ator fez sucesso na pele do super-herói Aquaman e ganhou o seu próprio longa em 2018. No mesmo ano, protagonizou e produziu o thriller de ação Perigo na Montanha (Braven, no original). Já em 2021, vai chegar às telonas no tão aguardado Duna, junto de Timothée Chalamet, Zendaya e outros nomes de peso.

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    Para a InStyle, Momoa também confessou que começou a fazer terapia com o intuito de se tornar um pai e um homem melhor. Além de explorar a vulnerabilidade masculina, ele está aprendendo a separar sua vida profissional da pessoal. Ele explicou que, depois de gravar uma cena de luta por 12 horas, seu sistema nervoso não entende que agora não precisa mais cortar a cabeça das pessoas. "Para mim, relaxar e ficar quieto é quase impossível”, assumiu.

    Surfista, ativista ambiental e palhaço nas horas vagas, ele aproveitou a quarentena para se dedicar aos filhos. Ajudou a pintar, a escrever e, inclusive, ensinou à Lola, de 13 anos, como usar uma machadinha. Momoa, que cresceu sem uma figura paterna por perto, se esforça para manter uma relação diferente com os pequenos, redescobrindo o verdadeiro papel de um pai. “Eu não quero apenas dizer ao meu filho,‘porque eu disse’. Eu realmente quero me conectar e quero que ele seja vulnerável e aberto", pontuou. A prova disso se encontra em seu peito, na altura do coração: uma tatuagem com os nomes Wolf e Lola, escritos na caligrafia de cada um deles.

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