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    Stranger Things: Irmãos Duffer saem em defesa do episódio 7

    "A irmã perdida" dividiu opiniões.

    Bom ou ruim? O assunto que tem dividido as opiniões das pessoas na internet ultimamente não é nenhuma briga de cantoras pop, mas sim o veredito a respeito do episódio 7 da segunda temporada de Stranger Things. Afinal, o que você achou de 'Capítulo Sete: A Irmã Perdida'?

    O episódio em questão trata da jornada individual de Eleven (Millie Bobby Brown), e assim ela acaba encontrando Kali (Linnea Berthelsen), que também fez parte do mesmo experimento que ela e era o número 008, e o seu grupo de desajustados. A história se passa em Pittsburgh, Pensylvania, e sequer menciona o arco principal. Trata-se de um 'episódio engarrafado', ou 'bottle episode', que geralmente utiliza um orçamento menor e traz um elenco não-regular, de forma a gastar menos para que algum outro episódio possa ter maior produção.

    Neste caso, e em vários outros episódios engarrafados que se tornaram jovem clássicos da televisão (como ‘Fly’ de Breaking Bad, e ‘The One Where No One's Ready’, de Friends), trata-se de um risco que tem um objetivo claro. Aqui, é  de impulsionar a história individual de Eleven. Mas será que deu certo?

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    Em entrevista concedida à EW, os irmãos Duffer defenderam a escolha narrativa do episódio como uma abordagem necessária: “Quer funcione ou não para as pessoas, isso nos permite experimentar um pouco”, comentou Matt. “É imporante para nós tentar e não sentir que estamos fazendo a mesma coisa de novo e de novo. É quase como fazer um novo piloto no meio da temporada, o que é meio louco. Mas foi bem divertido escrever e trabalhar nele.”

    O principal resultado de ‘The Lost Sister’ para a temporada é a decisão de Eleven voltar para Hawkins, que de fato é essencial para a luta contra o 'Monstro das Sombras' e o fechamento do portal do Mundo Invertido. O grande problema, então, não é necessariamente o episódio – que em qualquer outra ocasião funcionaria muito bem –, mas sim a maneira como ele se desenvolve: é o roteiro que move os personagens, e não o oposto. E isso transparece de forma extremamente artificial.

    “Nosso teste do episódio foi tentar tirá-lo da série só para ter certeza de que precisávamos dele e porque não o queríamos como filler [...] Mas a jornada da Eleven meio que se despedaçou, e o final não funcionava sem ele.”

    Ross finaliza: “A história de Eleven foi o maior risco que nós assumimos. Continuaremos a arriscar daqui para frente. Não queria que ela magicamente salvasse o dia. Assim como Luke Skywalker, ela precisava ir em sua própria jornada para aprender algo sobre si mesma.”

    Leia a nossa crítica da segunda temporada. 

     

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