Abel Tesfaye já está acostumado em testar os limites entre sátira, drama e tensão sexual em seus projetos fonográficos como o famoso The Weeknd. Apesar de querer virar a página de seu alterego musical e assumir seu nome de batismo como título artístico, polêmicas seguem marcando seu currículo, especialmente agora, às vésperas da estreia da série The Idol, da HBO.
Alegações publicadas na revista Rolling Stone apontam que ele poderia ter passado do ponto na abordagem de temas de cunho sexual na trama da série, além de indicarem supostos problemas nos bastidores.
"Foi um show de m*rda!": Nova série do criador de Euphoria na HBO é acusada de ter um ambiente tóxico e exaltar tortura pornô“Criada pelas mentes doentias e deturpadas de Sam Levinson e Abel ‘The Weeknd’ Tesfaye” é a frase de créditos nos teasers da série, que estreia durante o Festival de Cannes e será exibida pela HBO a partir de 4 de junho.
A narrativa que acompanha Jocelyn (Lily Rose-Depp), uma estrela pop em ascensão que se envolve intensamente com seu misterioso novo empresários, foi recriminada como “pornografia de tortura sexual”. Além disso, o roteiro foi considerado “repugnantemente fora dos trilhos”.
HBO
O showrunner, em contrapartida, crê que as acusações não passam de tolice. "Acho que o artigo é ridículo. Queria dar uma resposta ridícula a ele", disse em entrevista à Vanity Fair.
The Weeknd postou um clipe da série questionando a relevância da Rolling Stone nas suas redes sociais. Ele ainda acrescenta que os adjetivos utilizados pelos autores do relatório encaixam-se com as características de seu personagem na trama, Tesdros, não com a vida real.
Ele ainda comentou, na mesma entrevista, sobre a saída de Amy Seimetz como diretora da produção, que teria reforçado a tese do caos ligado às decisões criativas de Tesfaye e Levinson:
Na verdade, adorei trabalhar com Amy e tenho certeza de que ela está lendo tudo isso pensando: 'Por que estou sendo jogada nisso?’
