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    Thor - Ragnarok: Cate Blanchett tornou Hela a personagem mais difícil de desenvolver no filme

    "Há uma intimidação natural em sendo Cate Blanchett, uma das melhores atrizes do mundo", disse o roteirista Eric Pearson sobre a concepção da vilã.

    Thor: Ragnarok caiu como uma revolução na franquia do Deus do Trovão. E foi assim desde o início, como fruto de um trabalho colaborativo visando a mudanças desde a origem. "Eles atiraram todas as peças do quebra-cabeças em minha frente e disseram 'Monte o quebra-cabeças', basicamente", conta o roteirista Eric Pearson, em entrevista ao THR, sobre sua reunião com o presidente da Marvel, Kevin Feige, o produtor executivo Brad Winderbaum e o diretor Taika Waititi.

    "Foram muitos desafios. Quando cheguei ali, já havia muitas peças no quebra-cabeças. Eles estavam fechando com Cate Blanchett para Hela. Eles queriam usar o Executor [Karl Urban], eles queriam usar Valkyrie [Tessa Thompson]. Eles sabiam que o Hulk [Mark Ruffalo] estaria lá", diz Pearson, que lembra a grande exigência do diretor: "Quero que seja divertido. Quero que Thor seja o personagem mais legal. É um filme do Thor. Ele tem que ser o personagem mais legal."

    E fazer isso não foi difícil. Eric Pearson conta que teve toda liberdade para fazer o que julgasse necessário ao escrever sobre o personagem de Chris Hemsworth. "'Não se prenda a nada dos dois filmes anteriores'. Discutimos sobre lógica também, até sobre a voz do Thor. 'Ele passou muito tempo na Terra, muito tempo com Tony Stark [Robert Downey Jr.]. Ele terá absorvido outras coisas e um jeito diferente de falar'", cita o roteirista. Então, qual terá sido seu maior desafio na construção do roteiro?

    "O personagem mais difícil sobre o qual escrever tinha que ser Hela. Acho que há uma intimidação natural em sendo Cate Blanchett, que eu diria, no mínimo, que está empatada com uma ou outra entre as melhores [atrizes] do mundo", conta o escritor, que por conta do ritmo frenético de trabalho, teve que deixar a intuição falar mais alto e simplesmente escrever sobre a vilã.

    "'Quer saber o que eu realmente quero? Quero que ela faça um discurso. Quero ver Cate Blanchett como a Deusa da Morte declarando suas intenções para um grupo de pessoas.' Essa foi uma abordagem", revela Pearson, que assim fez, mas até que dentro de um bom contexto e redundando em uma cena de ação muito boa, das melhores do filme.

    Além de criativamente, Thor: Ragnarok é muito bem-sucedido nas bilheterias, tendo arrecadado mais de US$ 120 milhões em sua estreia norte-americana e ultrapassado os US$ 430 milhões na soma global em apenas 10 dias — o que indica uma ultrapassagem tranquila dos números de Thor (181 e 449 milhões de dólares, respectivamente) e O Mundo Sombrio (206 e 649 milhões) nas bilheterias dos Estados Unidos e de todo o mundo.

     

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