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    Morgan Freeman vai estrelar cinebiografia de político que possibilitou a Guerra do Iraque

    O Secretário de Estado do governo George W. Bush, Colin Powell.

    Nicholas Hunt / Getty Images

    Dizer que os Estados Unidos são definidos pelas guerras que lutaram não é exagero algum. Afinal de contas, o país tornou-se uma potência por causa das duas Guerras Mundiais, teve seus podres poderes expostos durante a Guerra do Vietnã e tornou-se odiado por muitos, tanto em solo doméstico, quanto internacional, por causa da Guerra do Iraque. E caberá à Morgan Freeman a tarefa de contar a história do homem que patrocinou a entrada dos EUA neste último conflito: o ex-secretário de Estado Colin Powell.

    Pegando o sobrenome do político emprestado como título, a cinebiografia será dirigida por Reginald Hudlin (Marshall) e focará no momento mais controverso da carreira política de Powell. Forte membro da administração George W. Bush, o condecorado general aposentado ganhou notoriedade por causa do discurso que deu na Assembleia das Nações Unidas, em 2003. À época, o governo estadunidense ainda estudava invadir o Iraque para derrubar Saddam Hussein e a apresentação de Powell frente aos diplomatas foi crucial para o estopim do conflito. Através de informações e inteligências militares falsas, o secretário construiu um caso "atraente" e convenceu os delegados da ONU a permitirem a instauração da guerra.

    Com um papel tão profundo e dramático em mãos, Freeman pode ter a chance de retornar à disputa do Oscar. O ator, que se concentrou em comédias e na narração de documentários científicos nos últimos anos, não concorre aos principais troféus da temporada de premiações desde 2010, quando interpretou Nelson Mandela em Invictus.

    Powell ainda não tem previsão de estreia.

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