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    Cineastas árabes preparam o "anti-Sniper Americano", para mostrar "o outro lado da história"

    "Eu odiei aquele filme. Essa foi a minha inspiração", afirma Amr Salama.

    Em 2014, Sniper Americano foi um grande sucesso de bilheteria e crítica, arrecadando US$547 milhões no mundo inteiro e vencendo um Oscar, além de cinco outras indicações.

    Mas nem todo mundo gostou do filme de Clint Eastwood. Amr Salama, um dos maiores diretores egípcios em atividade, tem uma opinião muito diferente: "Eu odiei. Essa foi a minha inspiração: eu odiei tanto o filme que quis mostrar o outro lado da história, o lado do vilão".

    Assim nasceu o projeto de Iraqi Sniper (título provisório), que retrata o mesmo episódio pelo ponto de vista do atirador iraquiano Juba, responsável por centenas de mortes. "Ele é o herói no meu filme", completa. Salama será o diretor, enquanto Hany Abu-Assad, indicado a dois Oscar, cuidará da produção.

    "Mas estou fazendo um filme anti-guerra, enquanto Sniper Americano era pró-guerra", precisa. "O mesmo ator que interpretou o sniper em Sniper Americano, Sammy Sheik, está associado ao projeto". Como seria a história do atirador de elite Chris Kyle (Bradley Cooper) pelo olhar dos iraquianos?

    Resposta em breve. A equipe promete que Iraqi Sniper terá "apelo internacional".

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