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    Clint Eastwood sai em defesa de Sniper Americano

    Diretor veterano diz que seu filme passa uma mensagem antiguerra e não glorifica a ação militar dos Estados Unidos no Iraque.

    Sniper Americano se tornou o filme de guerra de maior bilheteria em todos os tempos, o filme mais rentável da carreira de Clint Eastwood como diretor e recebeu seis indicações ao Oscar (vencendo a estatueta de melhor edição de som), mas a obra está longe de ser uma unanimidade.

    Ao retratar a história real do atirador de elite Chris Kyle, vivido por Bradley Cooper, conhecido por ser o mais letal militar da história dos Estados Unidos, o longa foi acusado de glorificar a intervenção dos Estados Unidos no Iraque, de representar os iraquianos de maneira preconceituosa e ter distorcido os fatos do relato real.

    Durante uma conversa com alunos da Loyola Marymount University School of Film & TV, Eastwood partiu em defesa da cinebiografia: “Acho que o filme é bom para veteranos, porque mostra o que eles enfrentam, e também a vida das mulheres e das famílias dos veteranos. Tem um forte indício do estresse a que eles são submetidos. E acho que tudo isso reforça uma mensagem antiguerra".

    Ao comentar sua posição sobre conflitos armados, o cineasta de 84 anos que já dirigiu longas sobre guerras como A Conquista da Honra e Cartas de Iwo Jima, esclareceu: Fiz filmes de guerra porque eles são sempre carregados de drama e conflito. Mas em relação a participar delas de verdade. É uma dessas coisas que precisam de muita reflexão. Autoproteção é algo muito importante para os países, mas eu simplesmente não gosto [de guerra]. Nunca fui um fã da guerra no Iraque ou Afeganistão, por várias razões."

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